Produção de móveis segue em alta em outubro
Produção de móveis cresceu 2% em outubro em relação a setembro, com mais uma forte alta em relação ao mesmo mês de 2023
Publicado em 4 de dezembro de 2024 | 09:15 |Por: Thiago Rodrigo
A produção de móveis cresceu mais uma vez em relação ao mês anterior em outubro. O aumento no primeiro mês do último trimestre do ano foi de 2% e, em relação com igual período do ano anterior, foi registrado aumento de 15,3%.
Agora, o acumulado do ano da produção de móveis está positivo em 10,5% em relação ao mesmo período de 2023, o quinto melhor resultado da indústria nacional em outubro. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção segue no campo positivo, alcançando 8,4%, o quarto melhor resultado da indústria brasileira. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.
Produção de móveis em 2024
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | |
Mês anterior | 3,4% | 2,2% | 3,4% | 2,9% | 0,2% | 1,1% | 4% | 3,6% | 2,8% | 2% |
Mesmo mês de 2023 | 0,5% | 2,7% | 7% | 17,6% | 7,1% | 13,9% | 26,9% | 8,5% | 16,2% | 15,3% |
Fonte: IBGE
Produção industrial
A produção industrial nacional mostrou variação negativa de 0,2% na passagem de setembro para outubro após registrar crescimento por dois meses consecutivos, resultado que elimina parte do ganho de 1,2% acumulado no período. Em relação a outubro de 2023, a indústria cresceu 5,8% em sua produção, quinto mês seguido de expansão.
No ano, acumula alta de 3,4% e, em 12 meses, avanço de 3,0%. Com esses resultados, a produção industrial encontra-se 2,6% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas 14,4% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
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No confronto outubro e setembro de 2024, na série com ajuste sazonal, entre as atividades a maior influência negativa foi assinalada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (com destaque para a redução na produção do álcool).
De acordo com André Macedo, gerente da PIM Brasil, a atividade recuou 2,0% em outubro após avançar 4,7% em setembro, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período no qual acumulou recuo de 3,4%.
“Nesse mês, esse segmento foi pressionado negativamente pela menor produção dos itens álcool e gasolina automotiva. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram dos ramos de bebidas e de indústrias extrativas”, explica.