Relembre as perspectivas do setor moveleiro para 2022

Sindicatos, fornecedores e indústria apontaram suas expectativas e perspectivas para o setor moveleiro em 2022, relembre

Publicado em 13 de janeiro de 2023 | 11:30 |Por: Thiago Rodrigo

Reportagem publicada inicialmente na Móbile Fornecedores 314

O setor moveleiro ganhou uma importância relevante durante a pandemia de Covid-19, que assolou o mundo no início de 2020. As pessoas se voltaram para dentro de suas casas, o que fez com que o mobiliário ganhasse maior importância no lar e tivesse uma explosão de demanda. O ano de 2021 seguiu nesse ritmo, porém, em 2022, as possibilidades são moderadas.

Com o controle da pandemia e a vacinação em massa, as pessoas estão voltando a viver uma vida quase que normal, dentro de uma nova regularidade. Desse modo, boa parte dos recursos voltam a ser canalizados para lazer e viagens, em um ano de Copa do Mundo e eleições, influenciando o cenário político e afetando a economia brasileira.

“Isso exige da cadeia do mobiliário um trabalho bastante eficaz nas mudanças necessárias para o momento e uma busca por novas oportunidades. Esse é um desafio constante e permanente, portanto, vamos à luta”, avalia a presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), Maristela Cusin Longhi, líder da entidade até fevereiro deste ano quando o empresário Irineu Munhoz assume o posto.

Ainda é cedo para projetar números para o próximo ano, com as economias ao redor do mundo iniciando o processo de reabertura de mercados, mas o panorama atual aponta para estimativas positivas, com crescimento na faixa dos 2% na produção moveleira, não muito diferente do que foi em 2021, do qual dados preliminares do Iemi – Inteligência de Mercado, apontam alta de 2,11% em volume de produção – em receita o avanço deve se consolidar em mais de 9%.

A Móbile Fornecedores apurou com alguns dos principais players da indústria de móveis para saber o que esperavam de 2022, suas expectativas (como crescimento moderado), convicções (em investimentos realizados e nas exportações), temores (com inflação de materiais, logística e frete mundial, cenário político), enfim, visões (otimistas também) e projeções (como a mudança no hábito de consumo do brasileiro que afeta os móveis) para um ano, mais uma vez, incerto. Questionamos a eles o que esperar de 2022, quando os consumidores já não estiverem mais focados apenas na casa como ocorreu durante a pandemia, além haver impactos econômicos?

Leia na primeira edição do ano na Móbile Fornecedores as perspectivas para 2023

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