Seccionamento e corte de painéis de madeira na indústria moveleira
Seccionamento e corte de painéis de madeira na indústria moveleira é o primeiro processo da produção de móveis
Publicado em 22 de fevereiro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo
É preciso sempre considerar diversos fatores antes de introduzir uma nova máquina no chão de fábrica, principalmente no seccionamento e corte de painéis de madeira. Equipamentos com evoluções tecnológicas que garantem maior produtividade, flexibilidade, otimização da produção e eliminam gargalos foram e são desenvolvidos todos os anos. Basta a indústria moveleira querer (e poder) aperfeiçoar e investir na renovação do maquinário para ter as últimas tecnologias que deseja ou precisa no chão de fábrica.
Em seccionadoras, o primeiro aspecto a ser verificado é o tipo de produto que irá ser produzido. Se será em série ou se deverá ser flexível. Isso influenciará diretamente no grau de automação e tipo de automação necessário na seccionadora. Afinal, existem casos no qual há um mix de chapas muito grande para serem trabalhados que necessita que a alimentação também seja flexível.
Para grandes lotes de produção de móveis, uma fábrica deve considerar uma seccionadora com ciclos mais rápidos. Bem como menor intervenção humana, sistemas de descargas adequados com a produtividade desejada, sistemas de controle e manutenção mais moderno e conectado.
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Igualmente, a capacidade de altura de corte e da largura útil da máquina, a potência do motor da serra principal, a velocidade de posicionamento dos diversos elementos e a velocidade de corte. Inclusive a otimização de corte por meio de softwares eficientes e performantes, pensados para aproveitar a matéria-prima da melhor forma possível.
Nos últimos anos, as evoluções mais significativas nas seccionadoras foram a integração dessa fase de trabalho com os processos seguintes por meio de automação, máquinas mais inteligentes que possuem ciclos mais rápidos, movimentos mais precisos e, consequentemente, softwares de controle voltados para a Indústria 4.0.
“Nas seccionadoras de grande porte com mesa de carregamento e capacidade de corte de seis ou mais chapas para empresas de produção seriada e volumes de produção em lotes, são disponibilizadas máquinas com mesa elevadora com capacidades menores para um mercado que busca reduzir mão de obra com aplicação de tecnologia e automação”, assinala Ari Valarini, gerente comercial da Giben.
E se nos grandes lotes de corte de painéis de madeira das fábricas de móveis seriados, a alimentação dessas máquinas sempre é automática. Isso é feito com mesas elevadoras, onde geralmente há espaço para a indústria evoluir é no processo de descarga, que pode ser realizado automaticamente por sistemas automatizados ou de forma manual por meio de operadores.
Todavia, conforme explica Tiago Rodrigo da Silva Costa, gerente comercial da SCM, o que deve ser levado em consideração é a produtividade da fábrica como um todos. “De nada adianta ter uma alta capacidade de corte, se não há uma capacidade igual ou superior de colagem de bordas e/ou furação, por exemplo”, diz. Leia mais na Móbile Fornecedores 314.