Sequenciamento da produção moveleira

Neo Consultoria mostra como o processo de sequenciamento na indústria de móveis colabora para melhorar a produção

Publicado em 23 de outubro de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

O processo de sequenciamento da produção moveleira consiste em alocar todas as ordens de produção do cliente ao longo da fábrica, respondendo às perguntas: o que deve ser produzido? (qual produto); quando deve ser produzido? (qual data); onde deve ser produzido? (qual máquina). O sequenciamento de produção responde essas perguntas respeitando todas as restrições que a fábrica pode ter, como matéria-prima, sincronismo entre processos, ferramentas, entre outros.

Victor Todeschini, diretor de operações da Neo Engenharia de Produção, conta que em um cenário complexo, o time do PPCP das empresas moveleiras precisa distribuir todas essas produções na fábrica sem auxílio de ferramentas avançadas. De outra maneira, softwares de Advanced Planning and Scheduling (APS) como o Opcenter APS Preactor tem visibilidade de todas as restrições da fábrica. “Dessa forma, consegue reduzir tempos de atravessamento, reduzir setups e respeitar entrada de matéria-prima no processo, otimizando a produtividade, além de dar a habilidade para fazer reprogramações ágeis do sequenciamento”, diz.

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O sequenciamento da produção pode ser realizado em uma indústria de móveis. Nisso, Todeschini destaca alguns desafios de processo que são tratados nos projetos da consultoria. Os principais são o controle do plano de corte em que múltiplas peças de pedidos diferentes podem ser agrupados e cortados em uma mesma chapa; constantes setups, principalmente no setor de furação com trocas de ferramentas; e agrupamento de cores em cabines de pintura para otimização do setup.

Outro principal ponto é o acasalamento no processo de embalagem. “No setor moveleiro as peças fluem em momentos diferentes e de setores diferentes ao longo da fábrica. Todas as peças que compõem um produto devem chegar juntas na embalagem para garantir que não tenha estoques parados aguardando processo e de forma que otimize o faturamento da empresa”, explica o diretor de operações.

Continue lendo a reportagem na edição 330 da Móbile Fornecedores

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