Empresa lança colchão na caixa com entrega direta na casa do cliente
Especializada na indústria do sono, Zissou lança colchão que é armazenado em uma caixa de 1m15cm de altura e 40cm de largura
Publicado em 18 de junho de 2018 | 15:02 |Por:
A fabricante de colchões Zissou desenvolveu um produto premium que pode ser vendido diretamente ao usuário final, sem intermediários. Para isso, usou um modelo em voga nos Estados Unidos chamado bed in a box (“cama na caixa”, em inglês). Nesse esquema, o colchão é armazenado dentro de uma caixa de 1m 15cm de altura e 40cm de largura, permitindo o transporte com facilidade até o local especificado pelo cliente final.
O colchão é embalado a vácuo e prensado com uma chapa de 60 toneladas. Depois é submetido a uma máquina que o enrola para armazenamento na caixa. De acordo com o anúncio da empresa, esse processo não danifica o produto, que retorna ao seu tamanho normal em duas horas após a abertura da embalagem.
Resposta de mercado
A Zissou concebeu o seu colchão na caixa como uma alternativa aos processos de comercialização que encarecem o produto até chegar na ponta, o consumidor. De acordo com a pesquisa “Mercado Potencial de Colchões e Camas-Box”, realizado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), a produção do segmento de sono é composta de micro e pequenas indústrias, responsáveis por 82,9% dos itens no mercado.
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Entretanto, a venda total do setor é realizada por terceiros: 56,4% em lojas especializadas de colchões, 21,6% em comércios de móveis e 13,8% em lojas de departamentos. Com o estudo de mercado, a empresa afirma ter identificado uma defasagem no relacionamento entre quem produz e quem consome.
Zissou que cortar gastos com distribuição no varejo
“A indústria brasileira fatura R$ 6,5 bilhões ao ano, e o varejo em torno de R$ 30 bilhões. São cinco vezes mais. O quanto do custo do produto está na sua logística, comercialização e no frete. No caso da venda de colchões, entram também a comissão do vendedor e a manutenção das lojas, pois tratam-se de verdadeiros showrooms, negócios gigantescos para armazenar uma infinidade de produtos”, explica o sócio-fundador da Zissou, Ilan Vasserman.
A indústria brasileira fatura R$ 6,5 bilhões ao ano, e o varejo em torno de R$ 30 bilhões. São cinco vezes mais. O quanto do custo do produto está na sua logística, comercialização e no frete.
A Zissou diz que seu objetivo é oferecer ao consumidor um produto cujo custo seja unicamente de sua idealização, sem as despesas adicionais de logística e comercialização indireta.
“No processo de entrega e instalação de um colchão tradicional, é necessário agendar o recebimento da mercadoria com uma transportadora, aguardar a chegada do produto e, dependendo das configurações de residência do consumidor, içar o colchão até o quarto, utilizando sacadas, janelas ou demais aberturas externas. Tudo isso custa e impacta no valor final”, afirma um dos idealizadores da empresa Andreas Burmeister.
A comercialização do colchão Zissou é realizada por meio do site oficial da marca ou na Casa Zissou, estabelecimento temático em São Paulo, onde o cliente pode experimentar uma ambientação exclusiva para entender seu sono. O cliente pode pegar o colchão e já levá-lo até sua residência. Já para quem compra online e mora na Grande São Paulo, a entrega ocorre em até 60 minutos.