Indústria inicia 2024 mais otimista, aponta pesquisa da CNI

Indicador de confiança avançou em janeiro, pelo segundo mês consecutivo e o empresário industrial deixou de registrar expectativas negativas para a economia brasileira

Publicado em 30 de janeiro de 2024 | 12:00 |Por: Thiago Rodrigo

O empresário industrial entrou em 2024 mais otimista, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) avançou 2,2 pontos, de 51 pontos para 53,2 pontos, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

O indicador varia de 0 a 100, com uma linha divisória de 50 pontos, valores abaixo dessa linha representam falta de confiança dos empresários e acima apontam confiança. Foram entrevistadas 1.271 empresas, entre 4 e 10 de janeiro.

A economista da CNI Larissa Nocko explica que o resultado demonstra que a indústria iniciou o ano com a confiança mais intensa e disseminada, depois de subir em dezembro e janeiro.

“Tipicamente, nos meses de janeiro a confiança registra um patamar mais alto que em relação ao restante do ano, mas vale destacar que o índice começou o ano 4,6 pontos acima de janeiro de 2023”.

Exportações de móveis em novembro

O ICEI é composto por dois indicadores: um que mede a percepção da indústria sobre as condições atuais e outro que mede as expectativas futuras.

Sobre as Condições Atuais, o índice avançou 1,5 ponto, para 48,3 pontos. Por estar abaixo dos 50 pontos, ele mostra percepção de piora em relação aos últimos seis meses.

Embora a avaliação dos empresários com relação às condições atuais de uma forma geral seja negativa, a avaliação com relação às próprias empresas deixou o campo negativo, ao passar para 50,2 pontos.

O Índice de Expectativas avançou 2,6 pontos, para 55,7 pontos, e mostra otimismo da indústria para os próximos seis meses. Em particular, as expectativas sobre a economia brasileira para os próximos seis meses deixaram o campo pessimista na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024. O índice de expectativas relativo à economia brasileira registrou avanço expressivo no mesmo período, de 46,3 pontos para 50,1 pontos.

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