Exportações de móveis crescem em março

Exportações de móveis e colchões crescem 4,6% em março, no terceiro avanço consecutivo ano a ano

Publicado em 9 de maio de 2024 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

As exportações brasileiras de móveis e colchões continuam a demonstrar um desempenho robusto em março de 2024, registrando o terceiro avanço consecutivo na variação ano a ano (comparado a igual período no ano anterior). Segundo dados levantados pelo Projeto Setorial Brazilian Furniture, o setor alcançou um total de US$ 59,1 milhões em exportações no mês de março, evidenciando um aumento de 4,6% em relação ao mês anterior.

O crescimento no terceiro mês do ano segue uma tendência positiva observada no início de 2024, com as exportações do primeiro trimestre mostrando um aumento de 0,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. O desempenho é particularmente importante ao considerarmos o contexto de uma variação negativa de -7,1% acumulada nos últimos 12 meses.

É o que indicam os novos relatórios levantados pelo Iemi – Inteligência de Mercado, com exclusividade para o Brazilian Furniture, iniciativa da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para o incremento das exportações brasileiras no setor do mobiliário.

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A análise detalhada da balança comercial de móveis e colchões revela também que os esforços para ampliar os mercados externos e aprimorar a qualidade dos produtos brasileiros estão dando frutos. Em janeiro de 2024, as exportações foram de US$ 48,9 milhões, crescendo para US$ 56,5 milhões em fevereiro, antes de atingir o pico de US$ 59,1 milhões em março.

Apesar de mais baixos do que os montantes observados no trimestre anterior (outubro-dezembro 2023), as receitas são positivas para a época do ano, sendo superiores ao faturamento dos três primeiros meses de 2023. Este incremento mensal consolida uma trajetória ascendente para o setor no cenário global. O saldo da balança comercial do setor também apresentou melhorias, com março registrando um superávit de US$ 35,6 milhões, o maior do trimestre. Este resultado reforça a competitividade da indústria brasileira de móveis e colchões no mercado internacional.

Ainda assim, o cenário sugere que, mesmo com motivos para otimismo com os recentes avanços, é necessário estratégias contínuas de fortalecimento do setor para garantir estabilidade a longo prazo nas exportações. “A diversificação dos mercados, a inovação em design e sustentabilidade, além do investimento para modernização das fábricas são fundamentais para manter a tendência de crescimento e recuperar os níveis históricos de exportação pelo setor de móveis brasileiro”, pontua o presidente da Abimóvel, Irineu Munhoz.

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