Indicador Movimento do Comércio: varejo de móveis cresce 1,9%

O mês de agosto apresentou um crescimento de 1,4% no Indicador Movimento do Comércio (IMC). O índice é calculado e divulgado pela Boa Vista SCPC. A empresa realiza esse cálculo desde 2011.

De acordo com o estudo, o varejo de móveis e eletrodomésticos apresentou um crescimento de 1,9% entre os meses de julho e agosto de 2019. Além disso, o setor cresceu 2,9%, com relação ao mês de agosto de 2018. O acumulado dos últimos doze meses também é positivo: 0,3%.

Quando analisado o varejo de forma geral, o crescimento com relação a agosto do ano passado foi de 1,2%. O acumulado dos últimos doze meses é de 1,3%.

Indicador Movimento do Comércio: expectativa com o FGTS

O estudo publicado pela Boa Vista destaca que o segundo semestre de 2019 deve ter um resultado melhor do que os seis primeiros meses do ano, graças à liberação do saldo do FGTS. O Governo começou a liberar o valor no dia 13 de setembro. Os brasileiros que tiverem saldo em suas contas, ativas ou inativas, poderão sacar até R$ 500. Ademais, caso essas pessoas já tenham uma conta poupança na Caixa, o valor será depositado automaticamente.

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Apesar da previsão positiva para o segundo semestre de 2019, o estudo alerta para o fato de que o desemprego está caindo devido ao crescimento do trabalho informal. Por isso, a renda do trabalhador e, consequentemente, o valor do capital que ele pode gastar em suas compras, não está aumentando em um ritmo satisfatório.

Todavia, apesar de a entrada do capital do FGTS ser uma boa notícia, o estudo afirma que ele tende a ter um efeito temporário nos resultados do varejo — semelhante ao cenário visto em 2017.

Além do setor de móveis, o varejo de supermercados, alimentos e bebida também se destacou no mês de agosto, crescendo 1,3% em comparação ao mês de julho e 0,4 com o mesmo período do ano passado.

Entretanto, entre os destaques negativos do Indicador Movimento do Comércio (IMC) está o mercado varejista de combustíveis e lubrificantes. Com um crescimento de apenas 0,4% em comparação a julho e uma retração de -1,8% quando comparado com agosto de 2018, esse setor é o único que está com um resultado acumulado negativo nos últimos doze meses: -0,3%