Sindmóveis Bento Gonçalves completa 43 anos

Em entrevista à Móbile, o presidente de entidade, Vinícus Benini, reforça a importância da entidade na elaboração e alinhamento de estratégias setoriais e a participação de grandes lideranças empresariais na construção desta história.

Publicado em 24 de abril de 2020 | 11:06 |Por: Guilherme Bonissate

Texto: Gerson Lenhard

Imagem: Site Sindmóveis

Esta semana o Sindicato das Indústrias de Móveis de Bento Gonçalves completa 43 anos de atividades. Com 310 empresas associadas é responsável pela maior geração de empregos e a principal geração de PIB em Bento Gonçalves, mas atravessa momento delicado tendo em vista a retração nos negócios devido à crise do Coronavírus.

O presidente de entidade, Vinícus Benini, reforça a importância da entidade na elaboração e alinhamento de estratégias setoriais e a participação de grandes lideranças empresariais na construção desta história. “Com certeza vivemos um momento delicado e mais uma vez as empresas certamente conseguirão se reinventar”. Ele destaca que desde o dia seis os parques fabris voltaram, cercados de cuidados com seus funcionários e que, quem pode, continua fazendo seu trabalho em home office.

Há uma preocupação forte com a diminuição do ritmo nos negócios e, sobretudo angústia com relação o futuro. “Não existe uma certeza, cada dia temos novidades e precisamos estar nos atualizando e no dia a dia”. Ele reconhece a importância da volta do comércio, uma vez que embora as empresas atuem com vendas online é no comércio tradicional que ainda está a maior alavancagem de negócios. “Pedidos de março ainda estão sendo produzidos, mas há preocupação quanto ao que vai ocorrer em maio”. Ele lembra que mesmo as exportações ainda encontram entraves devido ao fechamento de fronteiras em muitos destinos.

Nesta quarta-feira houve assembleia para tomada de informações e decisões acerca dos estímulos que foram anunciados pelo Governo Federal, mas Benini diz que em relação ao decreto 936 está tudo bem encaminhado e as empresas vêm fazendo os acordos individuais e ainda resistem em desligar pessoas. “As empresas estão se valendo de banco de horas, concessão de férias e redução de jornada”.

Quanto à realização da Movelsul, suspensa em março, Benini considera que ainda não é possível falar em uma nova data. “Devemos ter esta perspectiva mais clara a partir de maio. Porque não se sabe sobre os desdobramentos da crise. De nada adiantaria termos uma data agora sem saber ao certo como funcionarão serviços de apoio como aeroportos e hotéis, por exemplo”., avalia o presidente do Sindóveis- BG.

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