Black Friday 2020: o que vai levar o consumidor às lojas?
29% dos consumidores pretendem comprar móveis e decoração é o que indica a pesquisa Boca de urna – Black Friday 2020 realizada pela Social Miner
Publicado em 24 de novembro de 2020 | 10:52 |Por: Cleide de Paula
![](https://emobile.com.br/site/wp-content/uploads/2020/11/black-friday-neon-sign1.jpg)
A primeira Pesquisa Boca de urna – Black Friday 2020 realizada pela Social Miner anunciava que a Black Friday iria aquecer o varejo no final do ano. Afinal, cerca de 30 dias antes do evento, 1/3 dos consumidores que tinham intenção de comprar já estavam em busca de ofertas.
– Black Friday: instabilidade no e-commerce significa prejuízo
O consumidor brasileiro está bem familiarizado com a Black Friday. Afinal, a data — que foi “importada” dos Estados Unidos e é comemorada desde 2010 por aqui — já é conhecida por 99% do público. Mas, considerando que 2019 foi apontado como o ano de consolidação do evento no país, essa popularidade não chega a ser uma surpresa e a sazonalidade segue gerando grande expectativa no mercado.
E, pelo que indica a pesquisa Social Miner, os varejistas não devem se decepcionar: cerca de 2/3 dos consumidores devem aproveitar as ofertas no período, enquanto outros 11% já estão fazendo suas compras.
O que vai levar o consumidor às lojas na Black Friday 2020?
Assim como indicado na primeira pesquisa, a necessidade e o desejo devem guiar a busca dos consumidores por itens nos quais já estavam de olho — mas que, agora, podem comprar com desconto.
Contudo, o mais curioso é que neste ano — possivelmente buscando investir com mais cautela diante da crise — 28% dos consumidores pretendem aproveitar a sazonalidade para adiantar as compras do Natal, enquanto 23% vão investir em itens que facilitem a
nova rotina — que, vale pontuar, desde o início das medidas de isolamento, vem exigindo cada vez mais estrutura em casa, uma vez que as pessoas têm passado mais tempo no lar, muitas vezes adotando o home office e esgotando as alternativas de lazer.
- 17% dos consumidores das classes A e B vão aproveitar para estocar produtos que usam com recorrência X contra 7% do público C, D e E
- 20% dos consumidores entre 16 e 29 anos devem comprar itens de entretenimento para família X contra 11% daqueles com 50 anos ou mais
![Black Friday 2020](https://emobile.com.br/site/wp-content/uploads/2020/11/social-miner-o-que-vao-comprar.png)
Perfil de quem não vai comprar?
Pouco mais da metade do público que não pretende comprar na data afirma que está economizando ou não pode gastar, enquanto 1/3 diz não confiar nas promoções.
Nesse contexto, bons descontos e o cuidado com a reputação da loja estão no topo da lista de ações, seja para fazê-los mudar de ideia e optar pela compra ou incentivar os indecisos.
- 59% das mulheres não devem comprar porque estão economizando ou não podem gastar – X contra 43% dos homens
- A confiança na loja faria 25% dos consumidores de 16 a 29 e 26% dos de 50 anos ou mais decidirem comprar X contra 12% daqueles entre 30 e 49
- O delivery faria 9% dos consumidores de 16 a 29 anos e 8% daqueles entre 30 e 49 anos decidirem comprar X contra 2% daqueles com 50 anos ou mais
- 25% daqueles das classes A e B não devem comprar porque preferem esperar as promoções de fim de ano X contra 4% do público C, D e E
Quando o consumidor vai buscar por ofertas?
Apesar de cerca de 2⁄3 do público já estar de olho nas ofertas — sendo que apenas uma pequena parcela deve deixar para conferir as promoções às vésperas ou mesmo na data — seguindo a tendência do ano passado, a maioria (45%) deve deixar para comprar no dia do evento.
Mas não podemos ignorar o grupo, tão representativo, de 31% dos consumidores que pretendem começar a comprar antes de 27 de novembro. Neste contexto, aliás, aquelas marcas que vem antecipando suas campanhas e ativando suas bases devem sair na frente, estendendo seus resultados por toda a sazonalidade.
![Black Friday 2020](https://emobile.com.br/site/wp-content/uploads/2020/11/social-miner-qto-investir.png)
Onde o consumidor vai buscar por ofertas na Black Friday 2020?
Agora, quando falamos nos principais canais usados pelos consumidores, os aplicativos das lojas surpreendem e superam aqueles que tendem a ser os favoritos do público — sejam os sites de busca, como Google e Bing, como fontes tradicionais de pesquisa, ou os e-commerces ou lojas físicas, como principais ambientes de compra.
Esse comportamento coloca ainda a jornada omnichannel em evidência, apontando para a necessidade de se criar estratégias que integrem os diferentes pontos de contato da marca com o cliente, a fim de mapear seu comportamento, entender suas necessidades e ajudá-lo a encontrar o que precisa, independente de onde ele esteja — on-line ou off-line.
- 13% dos homens pretendem pesquisar por ofertas no WhatsApp X contra 8% das mulheres
Apenas 5% daqueles entre 30 e 49 anos devem comprar pelo WhatsApp de vendedores X
contra 11% dos de 19 a 29 e de 50 anos ou mais - 33% dos consumidores das classes C, D e E devem procurar por promoções em lojas físicas X contra 26% do público A e B
- 62% dos consumidores das classes A e B pretendem comprar em e-commerces X contra 38% do público C, D e E
E como não perder nenhum cliente?
Em uma data como a Black Friday, quando a batalha de preços é acirrada, outros fatores, que não as promoções, acabam ganhando maior relevância para o consumidor na hora de escolher onde ou de que marca comprar. E foi exatamente isso que buscamos ouvir do público, que, em primeiro lugar, apontou as altas taxas de frete — tão comentadas nos últimos meses — como principal fator de desengajamento.
Em seguida, fatores ligados à percepção de segurança — como a boa reputação da loja — e à experiência oferecida — seja pela variedade de opções ou informações de produtos — também se destacam.
- 42% das mulheres deixariam de aproveitar uma boa oferta por falta de opções de produto
X contra 34% dos homens - 51% dos consumidores das classes A e B abandonariam a compra por desconfiar do desconto X contra 34% do público C, D e E
A Social Miner é uma empresa referência em dados de comportamento e consumo do varejo brasileiro on-line que, através de tecnologia própria, cria acionáveis que possibilitam grandes marcas a aumentarem a quantidade e qualidade das suas vendas.