Curitiba é sexta maior consumidora de móveis do Brasil
Segundo Iemi, capital paranaense registrou R$ 1,15 bilhão em consumo de móveis em 2019
Publicado em 26 de janeiro de 2021 | 12:09 |Por: Thiago Rodrigo
Curitiba é a primeira cidade em consumo de móveis no Estado do Paraná. O município ocupa a 6ª colocação no ranking das maiores cidades consumidoras de móveis do Brasil, com um valor estimado de R$ 1,15 bilhão em 2019 e um crescimento nominal de 9,8% nos últimos cinco anos.
Os dados fazem parte do mapeamento realizado pelo Iemi – Inteligência de Mercado, que mostra ainda que a cidade teve participação de 1,5% no consumo nacional em 2019. No Brasil, o consumo de móveis e colchões alcançou o valor de R$ 90,4 bilhões, em 2019, a preços de varejo, com um gasto médio por domicílio de R$ 1.293 por ano.
Varejo
O Paraná é o 4º estado brasileiro em número de pontos de venda de móveis e colchões no Brasil. São mais de 3,9 mil e uma participação de 8,4% do total nacional. A maioria das empresas no estado estão voltadas à produção de mobiliário de madeira. O segundo segmento é o de metal, seguido de empresas produtoras de outros móveis e, por fim, as produtoras de colchões.
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No País, existem cerca de 47,3 mil pontos de venda que comercializam produtos do segmento (especializados e não especializados), os quais comercializaram mais de 380 milhões de peças de móveis e colchões, gerando uma receita total estimada em R$ 90,4 bilhões em 2019.
Embora a maior parte dos setores tenha sofrido com os impactos da crise causada pela Covid-19, o varejo do setor moveleiro se recuperou rapidamente. Segundo o Iemi, os resultados dos últimos três meses de 2020 reverteram a tendência de queda inicial e já apontam para um crescimento da ordem de 8,2%, no varejo de móveis e colchões, em volumes de peças comercializadas em relação a 2019.
Para 2021, os resultados preliminares apontam para um crescimento de 3,5% no varejo de móveis e colchões em volume de peças e aumento de 2,8% em valores nominais, quando comparados com 2020.
Produção de móveis
O Estado também é o terceiro maior produtor de móveis e colchões do Brasil. Em 2019, sediou 2.536 unidades produtoras, o que representa 13,6% do total nacional, além de empregar cerca de 41 mil funcionários e ser responsável pela produção de 64 milhões de peças.
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Em sua totalidade, o Brasil contou com 18,6 mil unidades produtoras, que empregaram 270,3 mil funcionários, em 2019. No período, foram produzidas 437 milhões de peças de móveis e colchões, o que gerou uma receita nominal de R$ 69,9 bilhões, com crescimento de 4,3% em comparação a 2018.
Ao contrário do varejo, o Iemi estima para 2020 uma queda de 3,8% no volume de peças produzidas pelo setor, enquanto em valores espera-se um crescimento de 9,7% na receita da indústria moveleira pode chegar a, frente aos resultados de 2019.