Esforços da Magalu em ESG são reconhecidos pela B3
Bolsa de Valores brasileira (B3) reconheceu os esforços da Magalu em ESG, incluindo a companhia na sua carteira ISE.
Publicado em 16 de fevereiro de 2023 | 08:08 |Por: Everton Lima
Em meio a polêmicas envolvendo empresas na bolsa de valores, como o desfalque bilionário da Americanas, a Magalu anunciou que integra novamente a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE).
O índice avalia a qualidade das empresas dentro das metas de ESG, sendo que um dos pilares do ESG é justamente a governança. Ao todo, 70 empresas de capital aberto estão na carteira.
“Fazer parte, por mais um ano, da carteira do ISE é um importante reconhecimento da consistência do nosso trabalho na área de sustentabilidade”, afirma Graciela Kumruian, diretora executiva de Clientes, Integração e Sustentabilidade.
O processo de seleção das empresas que compõem a carteira anual do ISE considera, além da avaliação do desempenho em um questionário elaborado pelo time especializado da B3, a pontuação no CDP (Protocolo de Divulgação de Carbono) e a reputação dessas companhias no mercado internacional, avaliada pelo RepRisk, empresa de pesquisa especialista na área ESG.
Em comunicado à imprensa, a Magalu informou que avanços na área ambiental foram fundamentais para que a companhia obtivesse o bom resultado em ESG.
A empresa destaca seu programa de coleta e destinação de resíduos. Essa iniciativa atende não só os escritórios, mas lojas, depósitos e centros de distribuição, por meio de uma parceria com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE).
A companhia instalou mais de 500 pontos de coleta de resíduos eletrônicos, somando mais de quatro toneladas de lixo recolhidas.
Além disso, o relatório enviado aos investidores mostra como a empresa está atuando para reduzir a emissão de carbono na atmosfera, contribuindo com as metas relacionadas às mudanças climáticas.
“O aumento do uso de energia renovável foi outro destaque do período. Usinas solares e pequenas hidrelétricas já abastecem cerca de 40% das operações e, na busca por uma logística cada vez mais sustentável, o Magalu incorporou caminhões e tuk-tuks elétricos à sua frota. O uso intensivo de energia renovável é considerado fundamental no processo de transição das organizações para a chamada economia de baixo carbono.”, diz o comunicado.