Geração Z: metade dos entrevistados preferem comprar de marcas socialmente responsáveis

A geração Z, a primeira geração nativa digital da história, está chegando à fase adulta. Dessa forma, empresas precisam olhar para o comportamento de consumo dessas pessoas, comportamentos esses que são diferentes dos seus irmãos mais velhos, os millennials.

Um relatório publicado pela Visa fez uma pesquisa com pessoas dessa geração na América Latina e Caribe. Os resultados mostram que esses jovens têm forte sensação de pertencimento à família e valores bem-definidos sobre questões sociais e ambientais.

Dados mundiais sobre a geração Z

Atualmente, de cada quatro pessoas do planeta, uma é da geração Z. São considerados membros dessa geração os nascidos a partir de 1990. Contudo, alguns estudos consideram apenas os nascidos entre 1995 e 2010.

De acordo com a Visa, essas pessoas conferem as redes sociais até 100 vezes por dia. Eles confiam nos influenciadores digitais, pois consideram que suas vidas têm alguma relação — algo que as gerações anteriores não viam nas celebridades de TV, por exemplo. Dos entrevistados, quase 100% têm acesso a um smartphone.

Mais da metade dessas pessoas considera a responsabilidade social e ambiental de uma empresa na hora de consumir — o que indica que os esforços das empresas em ESG podem estar preparando-as para lidar com os novos consumidores.

Preferem formas de pagamentos modernas e fluídas

Ainda de acordo com o relatório da Visa, essas pessoas preferem as formas de pagamento digitais e têm uma tendência a desconfiar das instituições financeiras tradicionais.

“Como nativos digitais que nunca conheceram um mundo sem internet, os indivíduos da geração Z preferem realizar a maioria das transações bancárias e financeiras on-line e usam diferentes métodos de pagamento digital. Segundo um estudo realizado pela Logica Research, “mais de 6 em 10 indivíduos da geração Z citaram os dispositivos móveis como o método mais popular para realizar compras digitais.”, diz o estudo.

Ainda assim, os pagamentos em dinheiro representam 32% dos pagamentos feitos pelos entrevistados — o mesmo percentual da categoria “outros”. 37% dos pagamentos dos entrevistados ainda são feitos por cartão de crédito.

O índice é menor do que o da população geral: 64% dos pagamentos são feitos por cartão de crédito.

O estudo não conclui o porquê dessa discrepância, mas é possível levantar hipóteses, como o fato de muitos jovens ainda não terem iniciado suas carreiras e não terem acesso a serviços bancários.

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