IEMI destaca tendência de recuperação para o mercado moveleiro

O instituto de pesquisa IEMI – Inteligência de Mercado divulgou recentemente um levantamento sobre a retomada do crescimento do setor moveleiro brasileiro. Segundo o IEMI, é esperado um crescimento de 2,8% do setor neste ano.

“O estudo informa que, dentro da perspectiva de alta, a indústria nacional de móveis deverá encerrar 2023 com uma produção de 377,4 milhões de peças. Já em termos de valores, o montante chegará a R$ 70 bilhões até o fim do ano, o que representa uma alta de 7,0 %, desconsiderando a inflação do período”, informa o instituto.

Ainda de acordo com o IEMI, os móveis para dormitórios terão papel de destaque nesses resultados que podem marcar a retomada do crescimento do setor moveleiro.

“A indústria de móveis também tem os seus best-sellers. No caso brasileiro, os principais itens vendidos são os móveis para dormitórios, que constituem a maior fatia da produção. Em 2022, apesar da queda de 8,6%, representaram 34% do volume de peças fabricadas. A cama de casal continua sendo um dos principais produtos desta linha. Isto acontece mesmo com a queda de quase 12% – que foi uma das mais importantes no período para o setor –, no que se refere volume produzido em 2022. Mesmo assim, os dormitórios não perdem a relevância neste mercado”, explica o estudo.

Mercado brasileiro vem crescendo há anos, com destaque negativo apenas na pandemia

Ainda de acordo com o IEMI, o mercado de móveis do Brasil vinha crescendo de forma constante, sendo que esse crescimento só foi interrompido pelo pior momento da pandemia.

“Os valores comercializados pela indústria moveleira no país vieram em crescimento. Passaram de R$ 57,9 bilhões, em 2018, para R$ 68,0 bilhões em 2021, caindo para R$ 65,5 bilhões em 2022. E seguirá em movimento de alta, como apontaram as estimativas preliminares do IEMI, finalizando 2023 em R$ 70 bilhões. As exportações também crescem, em volumes e valores. A indústria local comercializou com diferentes mercados mundiais US$ 617,8 milhões em 2018, valor que subiu para US$ 626,0 milhões em 2019. O faturamento com vendas externas caiu para US$ 610,7 milhões em 2020, saltou para US$ 914,5 milhões em 2021, com ligeira queda para US$ 810,2 milhões em 2022”, explica a entidade.