Luiz Rigoni, diretor da Rimo, tem boas expectativas para 2022

“Costumo dizer que o empresário ou o empreendedor, seja qual for o seu setor de atuação, é um otimista por natureza. Se assim não fosse, ninguém ousaria tomar um passo em relação a um negócio ou investimento. Portanto, nossas expectativas para 2022, e para o futuro em geral, são positivas, cientes de que outros fatores externos e que, por vezes, fogem do nosso controle possam se mostrar como desafios a serem superados – tal como a recente pandemia do coronavírus.

Há uma expectativa de que o otimismo em relação à contenção da pandemia possa se refletir, especialmente, no varejo, que é um dos principais motores, ou talvez termômetros, da nossa economia. Fato é que as restrições impostas pela crise sanitária se fizeram presentes até poucos meses e acertaram em cheio esse setor. Mas a própria curva de crescimento gerada pela reabertura, somada às novas estratégias e aos aprendizados oriundos desse período de crise, já estão dando um novo fôlego ao varejo. Como exemplo de novas estratégias, cito a maior integração entre as vendas on-line e físicas, uma tendência que não podemos mais ignorar.

Estamos ainda mais atentos às demandas e transformações do mercado, bem como às necessidades de nossos clientes. Isso, na prática, deve se refletir em produtos cada vez mais funcionais e inovadores. Cito, como exemplo, o roupeiro Home Office, que lançamos neste ano. Como o nome do produto sugere, o móvel é mais do que um ótimo organizador de roupas e pertences, como também oferece uma nova funcionalidade ao dormitório, ao permitir que parte de suas peças deem forma a uma mesa de trabalho ou estudos. Em tempos de home office e ensino híbrido, como os atuais, esse roupeiro se mostra como uma solução para as novas demandas, especialmente para aqueles que não possuem em casa um ambiente exclusivo para estudar ou trabalhar e, assim, precisar adaptar o dormitório para a nova realidade.

Como novidades para 2022, além da funcionalidade e do design, que já são marcas registradas dos nossos produtos, a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente são premissas que irão ganhar ainda mais notoriedade em nosso planejamento, e isso, com certeza, terá reflexos nas novidades que pretendemos lançar ao varejo.

Embora o “boom” das vendas on-line nos levem a definir o consumidor da pós-pandemia como um sujeito “digital”, acredito que essa definição não nos basta. Ouso dizer que as pessoas estão mais criteriosas em relação à funcionalidade dos produtos, justamente pela valorização do poder de compra, e também aos processos fabris que os levaram até as vitrines das lojas. O consumidor quer sim comodidade na hora de fazer suas compras ou tomar uma decisão, mas precisa ter a certeza de que determinado produto realmente atenderá suas necessidades e seja fruto de processos e práticas cada vez mais sustentáveis.”

Luiz Rigoni – diretor-presidente