Magalu no metaverso: novo tipo de experiência on-line

A influencer digital da Magalu recebeu dois apresentadores do Canaltech para testar o novo tipo de experiência on-line da plataforma

Publicado em 12 de setembro de 2022 | 18:15 |Por: Júlia Magalhães

Criada em 2003, a Lu, do Magalu, considerada a primeira influenciadora virtual, tem conquistado cada vez mais o público. Ela não é só um fenômeno mundial por seu número de seguidores e sua comunidade engajada. O alcance e a relevância acabam atraindo diversas oportunidades que, até pouco tempo atrás, só humanos poderiam conseguir.

Um exemplo é o feat entre a Lu do Magalu e a Anitta, em um clipe lançado para anunciar a chegada da Magalu no Rio de Janeiro. Além disso, a revista Vogue, no início deste ano, colocou a influencer como uma das estrelas de capa.

De acordo com um levantamento do site Onebuy Tablets, a influencer virtual tem potencial de gerar US$ 16,4 milhões de receita por si só.

Magalu no Metaverso

A Magalu se posiciona como a “empresa que está digitalizando o varejo brasileiro”, e não é para menos. A influenciadora virtual da varejista, mais uma vez, se posiciona no topo da lista entre os avatares. Em um espaço completamente imersivo com o Horizon Workrooms, da Meta, Lu, conversou com dois apresentadores do Canaltech, sobre o próprio metaverso. Assim, testou o novo tipo de experiência on-line da plataforma.

“Unimos a expertise do Canaltech, o principal publisher de tecnologia do Brasil, com a narrativa e pioneirismo da Lu, que já existe virtualmente. Assim, demonstramos – de forma inédita – a experiência de fazer uma reunião dentro do Horizon WorkRooms, na plataforma da Meta”, afirma Pedro Alvim, gerente sênior de redes sociais do Magalu, em comunicado oficial.

“Sabemos que ainda haverá uma grande jornada para a adoção dessa tecnologia de forma ampla e massiva. Mas faz parte da nossa missão explicar, simplificar e estimular o uso de novas tecnologias, que facilitem a vida das pessoas.”

Na mesa redonda virtual (ou mesacast), Lu e os apresentadores, Wagner Wakka e Adriano Ponte, discutiram sobre algumas possibilidades de uso do Horizon WorkRooms a partir de novas experiências de colaboração em realidade virtual, que já trazem hoje uma ideia do que será possível no metaverso.

Possibilidade de experiências

“O metaverso traz a possibilidade de elevar as interações pessoais e profissionais a um novo nível. O Horizon Workrooms é justamente o que o nome sugere: sua sala de trabalho virtual, pronta para receber amigos e colegas de trabalho para reuniões mais imersivas, aguçando tanto a interação quanto a criatividade. Esse projeto feito em parceria com a Lu nos mostrou novas possibilidades para essa solução, que tem evoluído tão rapidamente”, avaliou, Gabriel Rimi, gerente de marketing do Canaltech.

De acordo com a Head do Creative Shop da Meta no Brasil, Fernanda Guimarães, apesar de o metaverso ainda estar nos estágios iniciais do seu desenvolvimento, algumas das tecnologias que fazem parte dessa evolução, como realidade aumentada e realidade virtual, já começaram a ser testadas por pessoas e marcas para introduzir experiências mais imersivas aos seus públicos. “As possibilidades que se abrem são enormes e vão de encontros virtuais como este a aplicações mais específicas no mundo dos negócios, como a possibilidade de testar um produto sem sair de casa”, afirma.

Assista o encontro aqui!

Sobre o Metaverso

Embora pareça que o metaverso é uma novidade, a primeira vez que o termo foi utilizado foi há 30 anos, em 1992, em um romance de ficção científica de Neal Stephenson. Denominado Snow Crash, no livro, o protagonista realiza viagens por um mundo virtual.

Em resumo, o metaverso é um espaço digital que permite realizar ações em um modelo híbrido de experiência social on-line. Dependendo do ambiente criado, os humanos têm determinados controles sobre os avatares, além da voz, podendo gesticular ou beber um copo de água, por exemplo. No ambiente criado é possível sair com amigos, trabalhar, brincar, aprender, fazer compras etc. Os convidados a fazerem parte desses espaços podem acessá-los em seus dispositivos de realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), PC, tela inteligente e smartphone.

 

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