Nova geração impulsiona o futuro do Sindimol

Entrevista: diretor do Sindimol, Vitor Guidini, revela como a diretoria equilibrou tradição e inovação para fortalecer o associativismo e investir em sustentabilidade e tecnologia em seu primeiro ano de gestão

Publicado em 10 de outubro de 2024 | 08:24 |Por: Júlia Magalhães

No primeiro ano de gestão da nova diretoria, o Sindimol deu início a uma série de transformações. Grande parte da diretoria é composta pela segunda geração das empresas, trazendo uma combinação de tradição e inovação para o setor. Em entrevista exclusiva, o presidente Vitor Guidini faz uma avaliação do primeiro ano de mandato, comenta as expectativas para os próximos dois anos e compartilha insights sobre como a nova geração está moldando o futuro do polo.

Móbile Lojista | Como vocês avaliam os resultados alcançados até agora, e quais são os principais planos e metas para os próximos dois anos?

Vitor Guidini | Desde o início, estabelecemos uma “bandeira” muito clara, com objetivos bem definidos, e temos avançado consistentemente em direção a essas metas. Um dos grandes marcos foi a consolidação de um ambiente de cooperação ainda mais forte entre os associados, reforçando o espírito de associativismo que sempre caracterizou o Sindimol.

Para os próximos dois anos, o foco será a implementação de inovações tecnológicas que melhorem a eficiência das empresas, além do fortalecimento das políticas de sustentabilidade, baseadas nas práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Continuaremos promovendo a capacitação da mão de obra e desenvolvendo novos projetos que conectem as indústrias locais a mercados internacionais, aproveitando a expansão logística prevista para a região.

“Neste primeiro ano de mandato, estamos satisfeitos com os resultados alcançados”, avalia o presidente do Sindimol, Vitor Guidini

Lojista | Com grande parte da diretoria composta pela segunda geração das empresas, como essa mudança geracional tem impactado?

Guidini | A entrada da segunda geração trouxe um novo gás ao sindicato. Essa transição geracional foi essencial para renovar as ideias e a estratégia de atuação, mas sem perder a essência e os valores que sempre marcaram o Sindimol.

Muitos dos atuais diretores cresceram dentro das indústrias, acompanhando seus pais e participando ativamente das ações do sindicato. Isso trouxe uma combinação importante de tradição e inovação, que tem sido um diferencial nas decisões estratégicas e no fortalecimento da representatividade do setor.

Lojista | O polo moveleiro de Linhares é conhecido pelo forte associativismo. Como a nova geração tem contribuído para manter e fortalecer essa característica?

Guidini | O associativismo faz parte do DNA do Sindimol e da sua gestão. A nova geração da diretoria tem se esforçado para promover ações que fortalecem essa união entre os associados, como a divulgação de parcerias estratégicas e a promoção de eventos como o tradicional Encontro de Integração.

O associativismo faz parte do DNA do Sindimol e da sua gestão | Foto: divulgação

Lojista | Como vocês enxergam o futuro do polo moveleiro de Linhares?

Guidini | Temos uma visão otimista. As expectativas são promissoras, especialmente em termos de inovação, crescimento e sustentabilidade. A demanda por práticas sustentáveis e diretrizes ESG está crescendo, e estamos nos preparando para essas exigências. Já iniciamos ações focadas em sustentabilidade, como o uso de matérias-primas certificadas e a otimização de processos produtivos.

Em termos de inovação, estamos investindo em tecnologias que aumentem a produtividade e a eficiência energética. Um exemplo disso é a Briquetes Espírito Santo, uma empresa fundada por dez indústrias associadas para dar uma destinação eficiente aos resíduos de MDF.

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