Nova pesquisa do Iemi aponta comportamento de compra de colchões

Mais de 70% dos consumidores de colchões pesquisam na internet antes de realizar a compra

Publicado em 16 de abril de 2019 | 11:41 |Por: Cleide de Paula

A nova pesquisa sobre o comportamento de compra de colchões, realizada pelo Iemi – Inteligência de Mercado, mostra que mais de 70% dos consumidores brasileiros de colchões pesquisam na internet antes de realizar uma compra.  Houve um salto de mais de 10 pontos percentuais, em relação à mesma pesquisa realizada no início de 2017. Anteriormente, 59% dos consumidores informaram terem pesquisado na internet antes da compra.

Isso mostra haver uma crescente demanda de informações e ofertas de colchões na internet pelos consumidores. A exposição dos produtos na internet fornece informações preliminares aos consumidores de forma a gerar objetividade e segurança na hora da compra, principalmente, para um produto tão relacionado à saúde como são os colchões.

Porém, o canal de compra predileto ainda são as lojas físicas. Mesmo após uma pesquisa na internet, 81% dos consumidores afirmaram terem visitado a loja física depois da pesquisa on-line, um pouco menos em relação à pesquisa interior (83%). Houve um pequeno aumento junto aos consumidores que informaram terem comprado direto pela internet, 12,1%, no início deste ano de 2019, em relação aos 11,7% da pesquisa interior, no início do 2017.

– Mercomóveis 2019 é lançada oficialmente em Chapecó (SC)

O estudo Comportamento de Compra dos Consumidores de Colchões 2019 estará disponível neste mês de abril, com informações e insights sobre o comportamento dos consumidores de colchões e ajudando as empresas na tomada de decisão.

A amostra pesquisada foi constituída por pessoas de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos, de todas as classes sociais, de todo o País. Participaram voluntariamente da pesquisa 1.148 consumidores de colchões. O universo de pesquisados proporciona uma excelente cobertura amostral e garante ótima representatividade aos resultados.

Atributos para a compra do colchão

Após o quesito “preço”, a “qualidade dos produtos”, o “bom atendimento” e a “forma de pagamento” foram os atributos, considerados pelos consumidores, como os mais importantes da loja na hora da compra. Um bom preço é importante, principalmente em momentos de instabilidades e incertezas econômicas, como as que vivemos, porém, está longe de ser suficiente para os lojistas conseguirem vender mais. Os consumidores estão cada vez mais exigentes, querem ser bem atendidos e encontrar produtos diferenciados e facilidade de compra.

Fonte: Iemi

grafico com dados sobre Comportamento de Compra dos Consumidores de Colchões

Comportamento de Compra dos Consumidores de Colchões

Fonte: Iemi
Nota: *Respostas múltiplas (soma maior que 100%).

Comportamento de compra de colchões

O estudo do Comportamento de Compra dos Consumidores de Colchões anterior (2017) foi enfatizado que cerca de 45% dos consumidores de baixa renda (poder de compra qualificado na categoria D/E), optaram pela compra do colchão “camas-box”.

“Desde a chegada das primeiras versões dos colchões (de molejo ou espuma) combinados com a cama-box, no mercado brasileiro, este produto se tornou rapidamente o mais desejado dos consumidores, dando início a um processo de substituição das tradicionais camas de madeira e metal. No início, por serem mais caras, muitas delas importadas, tornaram-se privilégio dos consumidores com renda mais elevada. Com a nacionalização deste produto e de seus componentes, juntamente com o ganho de escala, seus custos foram ficando reduzidos, tornando-se mais acessíveis para as pessoas de baixa renda”, informa o diretor do Iemi, Marcelo Villin Prado.

Na pesquisa atual sobre o Comportamento de Compra dos Consumidores de Colchões, a participação pela escolha do colchão “camas-box” pelos consumidores de baixa renda foi ainda maior, tendo 53% deles optado por este tipo de produto. Porém, eles ainda são os maiores consumidores dos colchões de molejo (27%) em relação às classes com maior poder de compra, uma vez que esta tecnologia, ainda é mais cara que a dos colchões de espuma.

(com informações de assessoria)

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