Os cinco maiores erros que lojas físicas cometem ao entrar na internet

Segundo o IBGE, cerca de 60% dos e-commerces quebram em até cinco anos; olist auxilia empreendedores que querem digitalizar

Publicado em 22 de dezembro de 2020 | 12:35 |Por: Thiago Rodrigo

O e-commerce tem ganhado cada vez mais força. No entanto, fazer sucesso no e-commerce pode ser muito difícil para certos lojistas. Para se ter ideia, cerca de 60% das lojas virtuais no Brasil quebram em até cinco anos, segundo o IBGE. Pensando nisso, o Olist – plataforma que ajuda qualquer lojista, online ou offline a vender mais e dar liquidez ao estoque, reuniu os cinco maiores erros mais cometidos ao fazer a integração a loja física com o universo digital.

“Vender pela internet é uma excelente estratégia para as lojas aumentarem o faturamento, mas se isso não estiver alinhado pode ser uma grande armadilha. O ideal é que antes de migrar um negócio para o meio digital o empreendedor entenda o comportamento do seu público e conheça as plataformas de venda. Porém, existem erros bem comuns que atrapalham todo esse processo”, comenta Tiago Dalvi, CEO da empresa. Segundo o empreendedor, entre os erros mais comuns cometidos pelos lojistas estão:

– Achar que os clientes vão encontrar os produtos da loja por conta própria

Uma loja física só performa bem se estiver localizada em um endereço movimentado – do contrário, é como se estivesse no meio de um deserto. O mesmo vale para as vendas online, pois a concorrência é acirrada. “Não adianta ter um site super bem estruturado se o público não consegue chegar até ele. É preciso pensar em estratégias de marketing para atrair novos compradores ou até se unir a grandes marketplaces para aumentar a capilaridade e atração de clientes”, comenta Tiago.

– Desconsiderar a demanda online para formar o mix de produtos

Apesar de suas particularidades, não é correto dizer que os produtos que vendem bem na loja física com certeza terão alta demanda no e-commerce. Montar o portfólio da loja virtual sem entender qual é a real demanda dos consumidores online pode ser fatal para os negócios. Segundo Tiago, para evitar esse erro, é preciso pesquisar as tendências nas categorias com as quais trabalha e entender o padrão de consumo do seu público. “O Google Trends é uma ferramenta muito útil, que permite a identificação dos termos mais procurados pelo público em um período determinado”, comenta.

Veja Móbile Talks com presidente do Sindimol

– Ignorar a importância de um catálogo assertivo e de qualidade

No comércio eletrônico os consumidores não conseguem tocar no produto, por isso, os anúncios são extremamentes importantes para atrair os clientes. Dedicar atenção especial ao cadastro das mercadorias é praticamente um requisito básico para a loja ser bem-sucedida no e-commerce. Imagens de qualidade, títulos completos e informativos são fatores de ranqueamento em qualquer canal online. Além disso, descrições que esclareçam as principais dúvidas do público pode ser um bom gatilho para incentivar o cliente a comprar o produto.

– Ter preços pouco competitivos e não monitorar os concorrentes

Segundo pesquisa da SPC Brasil e da CNDL, existem dois fatores muito importantes que também influenciam na decisão de compra no e-commerce: o preço do produto e o valor do frete. Os lojistas precisam precificar adequadamente os produtos e o frete, equilibrando a margem de lucro e a competitividade.

– Ser muito imediatista

Assim como qualquer outro negócio, os resultados do sucesso no mundo online levam tempo para começar a aparecer. É muito importante entender que só o anúncio na internet não significa necessariamente uma alta no volume das vendas. “Mais do que publicar produtos na internet, é preciso investir em técnicas eficientes, portanto, tenha consciência do contexto de mercado ao planejar as estratégias digitais da sua loja”, explica Tiago.

E-commerce

Segundo o empreendedor, é muito importante se atentar a esses erros e entender as particularidades do negócio para crescer de forma sustentável. “Muitos lojistas chegam até nós sem saber quem é seu público e sempre orientamos eles a entenderem melhor isso para pensarmos na estratégia que melhor se encaixa ao momento e segmento que a empresa está inserida. Por exemplo, quem quer vender em marketplaces precisa entender quais serão esses canais, se a logística está de acordo com a cobertura do negócio e até se o produto pode ser vendido nessas plataformas. O ideal é se apoiar em plataformas como a nossa e contar com profissionais experientes que ajudam em toda essa construção”, finaliza Dalvi.

Olist

Lançado em 2015, o olist é uma startup que ajuda varejistas e grandes marcas a venderem mais. A proposta é simples: o lojista cadastra seus produtos de forma rápida na plataforma do olist e, após revisados, passam a ser vendidos na loja do olist nos maiores marketplaces do Brasil. Com um time de mais de 370 colaboradores, a startup – que já foi investida pela Softbank, Redpoint eVentures, 500 Startups e Valor Capital Group – está sediada em Curitiba, no Paraná, e atende clientes de todo o Brasil. Acesse olist.com e saiba mais.

Receba nossa Newsletter

    Matérias Relacionadas

    Mais Lidas