Redes sociais influenciam 71% das compras on-line

A Redes sociais transformam a jornada de compra no Brasil, com destaque para Instagram, TikTok e influência de criadores nas decisões dos consumidores

Publicado em 7 de novembro de 2025 | 08:21 |Por: Julia Magalhães

A jornada de compra do brasileiro está cada vez mais entre cliques, stories e vídeos curtos. De acordo com a nova edição da pesquisa E-commerce Trends 2026, realizada pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, 71% dos consumidores afirmam já ter comprado após ver anúncios em redes sociais – e 42% compraram por indicação de criadores de conteúdo.

O dado reforça a consolidação das plataformas como motores de influência e conversão no varejo digital. O estudo, que ouviu mais de duas mil pessoas com histórico recente de consumo on-line, mostra ainda que 58% pesquisam produtos diretamente nas redes sociais antes de comprar.

Instagram e TikTok lideram o engajamento comercial

O Instagram segue como o canal dominante: 75% dos entrevistados usam a plataforma para buscar produtos e 55% afirmam já ter comprado a partir dela. O YouTube vem em seguida, enquanto o TikTok se destaca com crescimento acelerado, impulsionado pela chegada do TikTok Shop ao Brasil em 2025.

Globalmente, a funcionalidade movimentou US$ 33,2 bilhões em 2024, quase o triplo do ano anterior. Segundo projeções do Santander, o volume pode chegar a US$ 39 bilhões em 2025. No Brasil, o TikTok Shop já registra 10,1% de penetração entre consumidores, com potencial de captar de 5% a 9% do comércio eletrônico nacional.

Redes sociais são as novas vitrines da Black Friday

A influência das redes não se restringe ao cotidiano. A Pesquisa de Intenção de Compra da LWSA indica que 4 em cada 10 consumidores devem buscar promoções e recomendações da Black Friday diretamente nas redes sociais. TikTok e Instagram aparecem como os canais mais lembrados.

A convergência entre conteúdo, influência e venda direta redefine a estratégia de marcas, plataformas e varejistas. As redes sociais deixaram de ser apenas canais de tráfego e passaram a ocupar o centro da decisão de compra, onde marcas e criadores compartilham a mesma vitrine – e, cada vez mais, o mesmo carrinho.

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