Varejo de móveis e eletros cai 0,3% em abril
Vendas no varejo de móveis e eletrodomésticos caem 0,3%, ao passo que registra crescimento em relação ao mesmo mês de 2024
Publicado em 4 de julho de 2025 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos caiu 0,3% em abril de 2025, comparado a março. Em relação a abril de 2024, o varejo de móveis e eletrodomésticos registrou crescimento de 0,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE.
No acumulado no ano, agora as vendas somam 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos dozes meses, as vendas no varejo até abril de 2025 registram alta de 5%. Considerando apenas o varejo de móveis, houve queda de 6,3% comparado ao mesmo mês de 2024. O acumulado do ano registra -2,4%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de 4,4%.
Varejo de móveis e eletrodomésticos em 2024
Jan | Fev | Mar | Abr | |||||||||
Mês anterior | -1,7% | 0,9% | -0,4% | -0,3% | ||||||||
Mesmo mês de 2024 | 4,8% | 9,3% | 3,3% | 0,7% |
Fonte: IBGE
Receita nominal do varejo de móveis
Na receita nominal, o varejo de móveis e eletrodomésticos foi de 0,3% comparado a março. Em relação ao mesmo mês de 2024, a receita nominal de móveis e eletrodomésticos foi de 2,5%. Considerando apenas o segmento de móveis no mês de abril de 2025 x abril 2024, registrou-se variação negativa de 3,5%.
Varejo geral
As vendas no comércio varejista no país, na passagem de março para abril, variaram -0,4%, o que é considerado estabilidade no índice, após 3 meses seguidos de crescimento, que levaram o varejo a atingir patamar recorde em março. Com isso, a média móvel trimestral foi de 0,3% no trimestre encerrado em abril. Na comparação com abril de 2024, houve alta de 4,8% no volume de vendas.
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No indicador dos últimos doze meses, o ganho foi de 3,4% e no acumulado no ano, 2,1%. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas recuou 1,9% frente a março. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.
A estabilidade se explica, em grande parte, pelos resultados de março, quando o índice atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000. “Está havendo uma desaceleração, após três meses de crescimento. Existe o efeito base, pois o patamar anterior foi recorde. É muito mais difícil subir”, esclarece o gerente da Pesquisa Mensal de Comércio, Cristiano Santos.