Varejo de móveis e eletros cai 0,4% em março

Vendas no varejo de móveis e eletrodomésticos caem 0,4%, ao passo que registra crescimento em relação ao mesmo mês de 2024

Publicado em 16 de maio de 2025 | 10:45 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos caiu 0,4% em março de 2025, comparado a fevereiro, após cair 1,7% em janeiro e crescer apenas 0,9% em fevereiro. Em relação a março de 2024, o varejo de móveis e eletrodomésticos registrou crescimento de 3,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE.

No acumulado no ano, as vendas somaram 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos dozes meses, as vendas no varejo até março de 2025 registram alta de 5,6%. Considerando apenas o varejo de móveis, houve queda de 3% comparado ao mesmo mês de 2024. O acumulado do ano registra -1,1%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de 5,7%.

Receita nominal do varejo de móveis

Na receita nominal, o varejo de móveis e eletrodomésticos ficou zerado em março comparado a fevereiro, que havia crescido 1,3%. Em relação ao mesmo mês de 2024, a receita nominal de móveis e eletrodomésticos foi de 4%. Considerando apenas o segmento de móveis no mês de março de 2025 x março 2024, registrou-se variação negativa de 0,5%.

Varejo geral

Na passagem de fevereiro para março, as vendas no comércio varejista no país cresceram 0,8% e atingiram o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000, superando o nível recorde anterior, alcançado em fevereiro de 2025. É terceira taxa positiva seguida, levando o índice de média móvel trimestral a 0,6%, após avanço de 0,3% no trimestre encerrado em fevereiro. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (15) pelo IBGE.

“No último mês, o que chama mais atenção é o perfil distribuído do crescimento intersetorial. Tivemos seis atividades em crescimento, inclusive as com mais peso, como a farmacêutica e hiper e supermercados. Os meses anteriores mostram uma volta ao protagonismo de hiper e super, especialmente em fevereiro, com alta de 1,2%”, explica o gerente da Pesquisa Mensal de Comércio, Cristiano Santos.

Confiança no varejo anda frágil

O gerente da PMC explica ainda os movimentos do setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, outro destaque positivo do mês: “A atividade tem influência do dólar, por conta dos produtos eletrônicos importados. Como houve alta variação do dólar no início do ano, as empresas têm esperado momentos oportunos para renovação de estoques, provocando alta volatilidade no indicador de volume, com alta forte em janeiro, queda da mesma magnitude em fevereiro e posterior crescimento em março”, destaca o gerente da PMC.

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