Varejo de móveis e eletros cai 0,5% em setembro

Vendas no varejo de móveis e eletrodomésticos caem em setembro e segue com crescimento em relação ao mesmo mês de 2024 devido aos eletrodomésticos

Publicado em 18 de novembro de 2025 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos caiu 0,5% em setembro de 2025, comparado a agosto. Em relação a setembro de 2024, o varejo de móveis e eletrodomésticos registrou alta de 7,5% – contudo, puxada pelos eletrodomésticos que tiveram alta de 11,1% enquanto móveis teve queda de 2,3%.

No acumulado no ano, agora as vendas somam 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior (sendo -4,4% considerando apenas móveis) e 4,7% nos últimos 12 meses (-1,6% apenas móveis). Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE.

  Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês anterior -1,7% 0,9% -0,4% -0,3% 2% -1,2% 1,5% 0,4% -0,5%      
Mesmo mês de 2024 4,8% 9,3% 3,3% 0,7% 7% -0,4% 3,2% 2,7% 7,5%      

Varejo geral

As vendas do comércio variaram -0,3% em setembro, na comparação com agosto, após variação de 0,1% em agosto. Em relação a setembro de 2024, o resultado positivo (0,8%) é o sexto consecutivo. No ano, o varejo acumulou crescimento de 1,5%. O acumulado em 12 meses foi de 2,1%, a menor taxa de crescimento desde janeiro de 2024. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.

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No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou 0,2% em setembro na comparação com agosto. Frente a setembro de 2024, houve crescimento de 1,1%, após três meses de perdas. No ano e em 12 meses, o varejo ampliado acumula -0,3% e 0,7%, respectivamente.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, explica que é preciso observar o resultado da comparação com o mês anterior numa perspectiva de médio prazo. “Num horizonte de seis meses, por cinco ocasiões as taxas ficaram no campo negativo, o que já dá uma diferença de patamar para março (quando houve a última alta) de -1,1%. Assim, o cenário que se desenhava de abril a junho (queda lenta após pico de março), volta em setembro, mas agora já contabilizando seis meses desse movimento”, comenta.

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