Varejo de móveis e eletros cresce em junho

Vendas no varejo de móveis e eletrodomésticos crescem em junho e primeiro semestre fecha com alta de 2,5% comparado ao mesmo período de 2023

Publicado em 16 de agosto de 2024 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos cresceu 2,6% em junho comparado a maio. Em relação a junho de 2023, o varejo de móveis e eletrodomésticos registrou alta de 6,7%. No primeiro semestre de 2024 comparado ao mesmo período de 2023, houve alta de 2,5% Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE.

No acumulado no ano, as vendas somaram 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos dozes meses, as vendas no varejo até junho de 2024 registra alta de 2,2%.

Considerando apenas o varejo de móveis, houve alta de 11,4% em junho comparado ao mesmo mês de 2023. O acumulado do ano registra 4,1%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de 0,3%. O segmento de eletrodomésticos teve alta de 5% comparado a junho de 2023, com acumulado de 2,3% no ano e de 3,9% nos últimos 12 meses.

Atividades no Volume de vendas no varejo
MÊS/MÊS ANTERIOR (1)
MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
ABR MAI JUN ABR MAI JUN NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA 0,8 0,9 -1,0 2,1 7,8 4,0 5,2 3,6
4 – Móveis e eletrodomésticos 2,6 -1,1 2,6 7,9 2,0 6,7 2,5 2,2
       4.1 – Móveis 10,0 5,8 11,4 4,1 0,3
       4.2 – Eletrodomésticos 7,6 1,3 5,0 2,3 3,9

Receita nominal do varejo de móveis

Na receita nominal, o varejo de móveis e eletrodomésticos cresceu 3,1% em junho em relação a maio. Em relação ao mesmo mês de 2023, a receita nominal de móveis e eletrodomésticos 5,9%. Considerando apenas o segmento de móveis no mês de junho de 2024 x junho de 2023, registrou-se variação positiva de 11,3%.

Varejo geral

Em junho, as vendas no comércio varejista no Brasil caíram 1,0% na comparação com o mês anterior, quando cresceram 0,9%. No primeiro semestre de 2024, o varejo acumula alta de 5,2% em relação ao mesmo período de 2023, abaixo do acumulado até maio (5,5%). A média móvel trimestral variou 0,2% no trimestre encerrado em junho, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,6%, 21º mês seguido que esse indicador é positivo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.

“A queda de 1,0% no comércio varejista em junho acontece após cinco meses seguidos em alta, período que culminou com o recorde da série histórica em maio. O efeito rebote, ou seja, uma retração natural do volume de vendas depois de forte crescimento, além de reduções expressivas verificadas nas atividades de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e de Outros artigos de uso pessoal e doméstico são os dois principais fatores que explicam o recuo das vendas no varejo em junho”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

Exportações de móveis crescem

“A intensa queda dos setores de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que é a principal atividade do comércio varejista, e de Outros artigos de uso pessoal e doméstico pode ser explicada pela pressão inflacionária. Apesar de o índice geral da inflação ter diminuído em junho, o principal fator inflacionário naquele mês foi a alimentação no domicílio”, observa Cristiano.

Comparado ao primeiro semestre de 2023, nos primeiros seis meses de 2024 as vendas no varejo subiram 5,2%. Trata-se da quinta taxa positiva em sequência, após o resultado de -3,0% no segundo semestre de 2021. Santos lembra que “a queda das vendas no varejo em junho não foi suficiente para causar grandes perdas, pois ocorre depois da forte expansão do comércio varejista nos cinco primeiros meses deste ano. O resultado do primeiro semestre de 2024 é muito superior ao fechamento de 2023”.

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