Varejo de móveis e eletros cresce em novembro

Vendas no varejo de móveis e eletrodomésticos sobem em janeiro, embora apenas o varejo de móveis teve queda comparado ao mesmo mês de 2023

Publicado em 2 de abril de 2024 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

O varejo de móveis e eletrodomésticos cresceu 3,6% em janeiro comparado a dezembro, após o último mês de 2023 apresentar queda de 7,4% em relação a novembro. Em relação a janeiro de 2023, o varejo de móveis e eletrodomésticos teve alta de 0,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE.

No acumulado no ano, o resultado é de 0,3% em relação ao mesmo período de 2023. Nos últimos dozes meses, as vendas no varejo até janeiro de 2024 registra alta de 0,6%.

Considerando apenas o varejo de móveis, houve queda de 2,3% em janeiro comparado ao mesmo mês de 2023. O acumulado do ano registra o mesmo montante, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de -5,3%.

O segmento de eletrodomésticos teve alta de 1,6% comparado a janeiro de 2023, com acumulado de 1,6% no ano e de 4,5% nos últimos 12 meses.

Receita nominal do varejo de móveis

Na receita nominal, o varejo de móveis e eletrodomésticos subiu 3,5% em relação a dezembro. Em relação ao mesmo mês de 2023, a receita nominal de móveis e eletrodomésticos caiu 1,1%. Considerando apenas o segmento de móveis no mês de janeiro de 2024 x janeiro de 2023, registrou-se variação negativa de 0,6%.

Varejo geral

Na passagem de dezembro para janeiro, as vendas no comércio varejista no país aumentaram 2,5%. É a primeira alta estatisticamente significativa desde setembro do ano passado, quando o crescimento foi de 0,8%. Depois disso, o comércio passou por dois meses de estabilidade (-0,3% em outubro e 0,2% em novembro) e um de queda (-1,4% em dezembro). Com isso, em janeiro, o setor operava 5,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 0,8% abaixo de seu nível recorde, alcançado em outubro de 2020. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (14) pelo IBGE.

“O comércio varejista veio de dois meses mais fracos, em que os resultados foram bastante abaixo do que poderíamos ter visto. Esse é um comportamento que foi observado não só em 2024, mas também em outros anos, quando, por exemplo, houve queda nas vendas no fim de 2022 e uma recuperação em janeiro”, lembra o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

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Cinco das oito atividades investigadas na pesquisa avançaram em janeiro deste ano. Dentre elas, os destaques foram as de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%), que exerceram as principais influências sobre o resultado total do comércio varejista.

“Setorialmente, os resultados vieram com muita amplitude de crescimento em setores que tiveram queda grande no Natal, depois de concentrar as vendas na Black Friday. Isso aconteceu em tecidos, vestuário e calçados, móveis e eletrodomésticos (3,6%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%), que, juntos, puxaram o crescimento do varejo em janeiro”, destaca o pesquisador.

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