Varejo paranaense cresce nos seis primeiros meses de 2019

Nesta semana (19), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) divulgou novos dados sobre o desempenho do varejo paranaense. Trata-se de informações reveladas na nova edição da Pesquisa Conjuntural, publicada periodicamente pela instituição.

De acordo com os dados, as empresas varejistas do Paraná tiveram resultado positivo em suas vendas no acumulado dos seis primeiros meses de 2019. As vendas cresceram 2,11% com relação ao mesmo período de 2018.

Sendo assim, trata-se do segundo ano de crescimento, uma vez que o primeiro semestre do ano passado já havia apresentando resultado superior aos seis primeiros meses de 2017 (5,13%.)

Varejo paranaense: mercado de móveis tem resultado negativo

A venda de móveis, decorações e utilidades domésticas caiu 3,19% no primeiro semestre. Aliás, nos três primeiros meses deste ano, o mercado de móveis apresentou resultados distintos nas diferentes regiões do estado.

Na capital e cidades da Região Metropolitana, as vendas caíram 0,28%. Em Londrina, elas cresceram 8,68%. No Sudoeste, o crescimento foi ainda maior: 15,73%.

Contudo, nas outras regiões, os meses de janeiro, fevereiro e março tiveram vendas inferiores ao mesmo período do ano passado. Em Maringá, a queda foi de 6,78%. Na Região Oeste, o varejo de móveis viu seus resultados caírem dois dígitos: 11,14%. Esses números impactaram o acumulado do setor no primeiro semestre.

Em relação ao mês de maio, os números indicaram uma retração de 7,46% nas atividades das empresas varejistas de todo o estado.

– Indústria de móveis e eletrodomésticos espera crescer até 20%

Todavia, os comércios que atuam no ramo de departamentos têm o que o comemorar. O crescimento dos resultados dessas empresas foi de 29,7%, em comparação com 2018. Em partes, isso se deve ao fato dessas empresas comercializarem produtos com valor menor.

O estudo divulgado pela Fecomércio PR mostra que os resultados do varejo paranaense não foram suficientes para contribuir para um aumento significativo da geração de empregos. Em todo o estado, houve uma pequena queda nas contratações: -0,20% nos seis primeiros meses deste ano.

(com informações da assessoria)