Varejo Região Sul: números e projeções expressivas
A Região Sul está em segundo lugar entre as mais ricas do país, com 17,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019, ficando atrás apenas da Sudeste
Publicado em 30 de setembro de 2022 | 17:35 |Por: Júlia Magalhães
Economicamente falando, embora seja a menor do Brasil, a Região Sul está em segundo lugar entre as mais ricas do país, com 17,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019, ficando atrás apenas da Sudeste, segundo dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em 2021, o PIB do Brasil foi de R$ 8,7 trilhões, no acumulado em 4 trimestres de 2022, o crescimento é de 2,6%.
De acordo com projeções do estudo do Departamento Econômico do Santander, que contém estimativas do banco por estados e regiões do País para o horizonte de 2020 a 2023, a média dos três estados do Sul terá alta de 2,2% no ano. Os últimos dados oficiais para as economias estaduais, do IBGE, são de 2019.
O economista do Santander e autor do estudo, Gabriel Couto, aponta que o Santander estima que o PIB da Região Sul teve forte retomada em relação à queda sofrida em 2020, com os três estados compensando a contração do ano integralmente em 2021. Segundo ele, a Região ainda deve ter taxa de crescimento acima de 2% em 2022. Nos cálculos de Couto, a principal contribuição positiva para o crescimento do PIB nos três estados vem dos serviços. “O setor de serviços deve ser destaque da retomada ao longo de 2021 e 2022. Em 2023, a tendência é de ligeiro crescimento, desempenho que tende a ser melhor do que a média nacional no ano”, aponta Couto no relatório.
Análise por Estado
– Rio Grande do Sul: quarto Estado em volume de riqueza interna (PIB de R$ 482,5 bilhões) e a projeção de crescimento é de 1,3% em 2022, após expansão de 5% em 2021. Setor de serviços deve ter alta estimada de 2,9%, puxada pela reabertura da economia. Em 2021, o economista estima que o PIB do setor subiu 4,8%.
– Paraná: com PIB de R$ 466,4 bilhões, o Estado tem a quinta maior economia do país. A economia do Paraná deve ser destaque este ano, com crescimento de 3,1% do PIB no período, desempenho superior ao esperado para a média do Brasil. O estado ainda aponta para o melhor resultado entre os três estados do Sul. Setor de serviços paranaense deve ter maior dinamismo no ano corrente, com alta estimada de 4,1%.
– Santa Catarina: a sexta maior economia do país é Santa Catarina, que apresenta PIB de cerca de R$ 323, 3 bilhões. PIB do Estado deve crescer 2,5% em 2022. Setor de serviços deve ter maior dinamismo este ano, com alta estimada de 4,5% – o maior resultado da Região Sul.
Região Sul
Para compreender como as particularidades do consumidor da Região Sul, relatórios recentes do IEMI – Inteligência de Mercado, apresentam uma análise completa dos seus hábitos na hora de adquirir móveis e colchões.
Primeiramente, a frequência média da compra de móveis ocorre a cada dois anos, já a compra de colchões costuma ocorrer a cada quatro anos. Entre os consumidores de móveis, a maioria deles (46%), adquiriram móveis para cozinha em sua última aquisição. Na preferência entre as matérias-primas dos móveis, a madeira tem significativa preferência dos clientes da Região Sul (63%).
Quanto ao consumo de colchões, a maioria (52%), obteve colchão cama-box. Além disso, 51% dos respondentes da pesquisa do IEMI, adquiriram um colchão de casal em sua última compra.
Entre os consumidores de móveis dos estados do Paraná, Santa Cataria e Rio Grande do Sul, a maior faixa de gastos ficou entre R$ 1.000 e R$ 3.000 reais, 47% deles compraram móveis nessa faixa de preço. Já entre os consumidores de colchões, a maior faixa de gastos ficou entre R$ 1.500 e R$ 3.000 reais, 35% deles compraram colchões nessa faixa. A faixa etária com maior gasto médio entre os consumidores de móveis e colchões ficam na faixa de 35 a 44 anos.
Analisando a compra de móveis, a Região Sudeste apresentou o maior gasto médio de R$ 3.141 em sua última compra de móveis, o Sul aparece em segundo lugar, com o gasto médio de R$ 2,909. Já o consumidor de colchões, a Região Sul apresentou o maior gasto médio de cerca de R$ 2.300 em sua última compra de colchão.
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