Vendas do varejo de móveis devem ter alta no 2º trimestre

De acordo com estudo do Ibevar, vendas do varejo de móveis deve subir 0,19% no segundo trimestre de 2019, ante primeiro trimestre

Publicado em 17 de maio de 2019 | 16:30 |Por: Pedro Luiz de almeida

As vendas do varejo de móveis e eletrodomésticos devem ter uma evolução de 0,19% no segundo trimestre deste ano. Alta registrada na comparação com os primeiros três meses de 2019. Os dados fazem parte do estudo Intenção de Compra do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Consumo (Ibevar).

Apesar da ligeira alta, na comparação do volume de vendas do segundo trimestre de 2019 ante igual período de 2018, o segmento deve amargar recuo de 2,07%. Sinais de que o segmento de bens duráveis ainda deve demorar para engrenar de forma mais acentuada.

Entretanto, não são apenas as vendas do varejo de móveis que deve ter um desempenho pífio no segundo trimestre do ano. Analisando todo o varejo nacional, os estudos econométricos dessazonalizados apontam um crescimento real de 0,45% para o varejo ampliado. Alta registrada ante o primeiro trimestre do ano.

vendas do varejo de móveis

Evolução das vendas no varejo por categoria. Fonte: Ibevar

Vendas do varejo devem crescer 2,41% no 2º trimestre de 2019

Conforme a pesquisa, esse saldo é maior na comparação do segundo trimestre de 2019 com o segundo trimestre de 2018, somando crescimento de 2,41%. Com base nessas análises, o instituto prevê, para o ano de 2019, um crescimento real no varejo em torno de 2%.

As previsões econométricas do Ibevar são baseadas em tendências e em um conjunto de variáveis condicionantes. Sendo elas, por exemplo, renda real, taxa de juros, prazo médio e inadimplência. Enquanto isso, de acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), divulgado pelo Banco Central na última quarta-feira (15), a economia brasileira amargou retração de 0,68% nos três primeiros meses do ano.

O índice é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). E, se o dado for confirmado, será a primeira queda desde o quarto trimestre de 2016. Ocasião em que a economia brasileira registrou baixa de 0,6%. Esses números indicam que as vendas do varejo de móveis apresentam dificuldade para ter resultados mais significativos.

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