Fornecedores 323
33 NOVEMBRO/DEZEMBRO 2022 riais. Nós somos, provavelmente, a única empresa no setor de máqui- nas que tem a competência em diferentes áreas: madeira, vidro, pedra, plástico e materiais avan- çados. E isso é algo que queremos aproveitar para estar apto para transferir as informações entre as diferentes partes da empresa”, explica Prati. O segundo aspecto, segundo o di- retor de comunicação e marketing, está ligado ao processo de entrada da Biesse no Brasil e América do Sul. “Nós somos nativos inter- nacionais. É uma expressão que reflete nossa identidade desde o início da companhia, em 1969”, assinala Prati. A Biesse vende seu maquinário para fora da Itália imediatamente após a fundação da companhia e mantém isso desde então. Desde os anos 1990, a empresa quis não apenas vender máquinas para o mercado externo, mas se estabelecer em outros pa- íses para melhor entender e estar perto dos clientes. Com isso, a empresa criou uma rede de showrooms, serviços, trei- namentos e peças de reposição ao longo do mundo para serem mais efetivos no atendimento aos clien- tes em termos de consultoria, so- lução rápida de problemas e oferta de peças de reposição. Ligado a esse segundo passo está a entrada da Biesse com o novo showroom em Curitiba (PR), para atender a América do Sul. “Queremos estar aptos a prover nosso excepcional serviço aos nossos clientes”, frisa Prati. A Biesse quer aproveitar esse processo para ser uma empresa multicultural. “Não queremos ser uma multina- cional do jeito que as empresas estão acostumadas a isso. Quere- mos ser multicultural, que significa que a companhia não é liderada pela matriz na Itália, mas gerencia- da pela estratégias de uma equipe multicultural de pessoas. Porque essa entrada na América do Sul será um grande ativo e vai enri- quecer a companhia e fazer mais rentável”, conta Prati. Agora, a Biesse tem uma marca mestre, Biesse, em que o valor da marca é feito do valor das tec- nologias que a companhia tem para seus clientes: máquinas para madeira, vidro, pedra, plásticos e materiais avançados, com quatro diferentes áreas: Biesse Madeira, Biesse Vidro, Biesse Pedra e Biesse Materiais. Sobre a atuação nos países, Prati destaca: “Nós somos Biesse no Brasil e não Biesse Brasil”. Além disso, a empresa ainda terá, em breve, cores específicas para cada um dos segmentos de atuação e isso será visto em primeira mão pelos clientes brasileiros e sul- -americanos no novo showroom, previsto para inaugurar em março. “A escolha que fizemos no re- branding, as cores, os nomes, o logotipo, a imagem da marca, não é o resultado de uma atividade estética, não é decoração, não é algo para mudar completamente uma marca, não faria sentido, junto a isso há uma ética, sem isso a estética seria inútil, um investi- mento inútil. Quando você muda você mesmo para uma diferente pessoa, você precisa mudar o jeito que você reflete você para os outros e isso é o que nós estamos fazendo com nosso processo de rebranding”, define o diretor de comunicação e marketing: “estamos nos fazendo uma única marca porque existimos para sim- plificar o processo de manufatura dos nossos clientes”. “Queremos ser vistos como uma companhia que quer entender as necessidades dos clientes para simplificar o dia de trabalho deles com nossas soluções. E quando falo de nossas soluções, não falo de uma coladeira de borda ou de uma tecnologia específica, mas de tecnologia, também de serviços, peças recondicionadas, consulto- ria. Não estamos aqui para vender apenas performance, mas para prover as melhores soluções em nossos negócios para simplificar os processos de manufaturas das indústrias e isso é o que quere- mos demonstrar com nossa pre- sença no Brasil”, finaliza Prati. Os tópicos “diversidade de materiais” e “natividade internacional” são os dois guias da identidade da Biesse, segundo Prati Biesse
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