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9 JANEIRO/FEVEREIRO 2023 CONSTRUÇÃO CIVIL O Índice Nacional da Construção Civil foi de 0,08% em dezembro, ficando 0,07 ponto percentual abaixo do mês anterior (0,15%) e registrando o menor índice de 2022. O acumulado no ano atingiu 10,90%, caindo 7,75 pontos percentuais em relação a 2021 (18,65%). Em dezembro de 2020, o índice havia sido de 0,52%. O custo nacional da construção por metro quadrado passou em dezembro para R$ 1.679,25, sendo R$ 1.001,20 relativos aos materiais e R$ 678,05 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.677,96. O resultado acumulado no ano de 2022 registrou variação de 10,02% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 12,18%. Em 2021, a parcela dos materiais fechou em 28,12% e a mão de obra, em 6,78%. Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e índices da Construção Civil (SINAPI), uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal (CEF). ACIMALL O ano de 2022 se encerrou com mais um resultado positivo para o mun- do das máquinas, equipamentos e ferramentas para a indústria madeireira e moveleira. Com base nos dados coletados pelo escritório de Estudos da Acimall (Associação de Fabricantes Italianos de Tecnologia da Indústria madeireira e Moveleira), a produção total atingiu um valor de 2,646 bilhões de euros, um aumento de 4,6% em relação ao recorde anterior em 2021. A tendência das exportações man- teve- se substancialmente estável, ascendendo a 1.757 bilhões de euros (mais 1% face a 2021), com as vendas no mercado interno a atingirem os 889 milhões de euros, 12,1 por cento acima do excelente resultado do ano passado, marcando um novo recorde também para estas categorias. As importações também aumentaram (257 milhões de euros, mais 5,3% face a 2021), levando a balança comercial a um resultado positivo de 1,5 bilhões de euros, mais ou menos o mesmo valor de 2021, com um aumento de 0,2%. O consumo aparente na Itália totalizou 1,146 bilhão de euros, um aumento de 10,8% em relação ao ano passado. APEXBRASIL E ABIMÓVEL A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) assinaram a renovação do convênio para executar, no biênio 2023-2024, o Brazilian Furniture, programa de apoio às exportações de móveis brasileiros mantido pelas entidades desde 2007. Os investimen- tos para este ciclo serão de R$ 33,6 milhões, sendo R$ 20,1 milhões aportados pela ApexBrasil e R$ 13,5 milhões da contrapartida da Abi- móvel. Apesar da pandemia, o setor moveleiro se manteve em alta nas exportações com números expressivos: em 2021, foram exportados mais de US$ 937,9 milhões. Os destinos também subiram de 140 para cerca de 170 países. Com o apoio da Abimóvel e da Agência, as empresas alcançam mercados importantes, como os Estados Unidos, que lideram as compras dos móveis brasileiros. Leia mais no www.emobile.com.br. CATAS O ano de 2022 foi muito bom para a Catas, o mais importante laboratório europeu de ensaios no setor de madeira e mobiliário, que olha para os últimos doze meses com verdadeira satisfação. Isso porque teve um ligeiro crescimento face a 2021 em termos de nú- mero de exames realizados, pouco abaixo dos 45 mil, e um volume de negócios que se mantém pouco acima da fasquia dos 7 milhões de euros. O número de funcionários está crescendo, chegando a 56, e deve aumentar ainda mais graças às contratações previstas para as primeiras semanas do novo ano. Em 2022, cerca de 200 horas de treinamento foram disponibilizadas para operadores e empresas pela Catas Academy, por meio de webinars, reuniões e seminários na Itália e para o mercado internacional. Leia mais em www.emobile.com.br. E-COMMERCE MUNDIAL As vendas de móveis por e-commerce, no mundo, tiveram crescimento anual de +18% no período 2019-2022. Desse modo, esse mercado evoluiu rapidamente nos últimos anos, crescendo mais rápido do que todo o mercado de móveis. Os Estados Unidos têm a maior taxa de penetração, seguido pela China. O cenário mundial em rápida mudança influen- cia fortemente a evolução do canal de e- commerce. Após o desempenho em alta durante a pandemia, o mercado foi impactado pelas consequências da guerra na Ucrânia, escassez de energia e alimentos e fortes pressões inflacionárias, segundo o CSIL – Centre for Industrial Studies. No momento, as vendas on-line de mobiliário estão em queda dando lugar ao varejo omnichannel, com soluções compre on-line e pega na loja.