Fornecedores 330

38 FORNECEDORES SOB MEDIDA 330 Com quase 30 anos fabricando fitas de borda em solo brasileiro, gerente de desenvolvimento conta sobre a evolução e as possibilidades do material no mobiliário Fitas Rehau A Rehau completou 50 anos com a primeira fita de borda fabricada em polímero na Europa. No Brasil, a empresa tem 47 anos de atuação e fabricando fitas de borda são quase 30 anos. Nos primeiros anos desse período, as opções de fitas eram bem diferen- tes das encontradas hoje em dia. “Se pegar os anos 1990, o mogno, marfim, tabaco, chocolate, jaca- randá, noce, são cores que eram muito clássicas. Tem os madeirados da época, mas os desenhos das fi- tas de borda são mais simples, sem muita definição como os madeira- dos de hoje”, conta o gerente de desenvolvimento da Rehau Brasil, Ronald Welzel. No que concerne à textura, há 15 anos os acabamentos texturi- zado e poro, que eram texturas simples e de profundidade rasa, eram as opções. “De lá para cá, há madeiras de demolição, textura imitando pedras, como pedras rústicas. Teve uma fase da textura imitar o tecido, como uma trama. É algo que faz parte, o cliente não quer só ver, ele quer pegar, sentir. É uma exigência do mercado”, diz Welzel. Atualmente, a empresa de Cotia (SP) trabalha para oferecer as diferentes texturas dos padrões de painéis de madeira. “Cada vez que surge algo diferente, fazemos um trabalho de bastidor para oferecer uma textura nova”, frisa. Esse tra- balho de aplicação da textura é por rolete que crava a textura desejada na superfície da fita e depois disso é aplicado a pintura. “Em uma fita madeirada, cada cor, cada veio é um cilindro com uma rotogravura direto no polímero com o verniz pra fazer a cura e proteção da pintura”, explica o gerente de desenvolvimento. Para além das fitas commodities, a Rehau possui fitas metalizadas, acrílicas e outras diferentes, algu- mas produzidas no Brasil e outras importadas da matriz na Europa. São produtos mais utilizados por arquitetos e designers. Essas peças são de baixo volume, mas com Por Thiago Rodrigo Segundo Welzel, a indústria moveleira brasileira não deixa nada a desejar para os europeus no quesito de evolução das superfícies Rehau INDÚSTRIA

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