Fornecedores 331
42 FORNECEDORES SOB MEDIDA 331 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Mês anterior 2,6% 0,2% -4,3% 0,3% -2,2% -2,4% Mesmo mês de 2022 9,2% - 0,7% 4,2% -2,6% -5,8% -7,9% Primeiro semestre finalizado Produção de móveis cai 2,4% em junho enquanto vendas no varejo de móveis e eletrodomésticos completa primeiro semestre com alta de 1% A produção de móveis em junho de 2023 teve queda de 2,4% comparado ao mês anterior. Em relação com igual período, junho de 2022, houve queda de 7,9%. Com isso, nos dois índices aumentou o declínio em relação a maio. Agora, no acumulado do ano, a produção de móveis registra diminuição de -0,7% em comparação a igual perío- do do ano anterior – até maio havia alta de 0,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, há queda de 70% na produção de móveis, com leve diminuição frente aos 7,1%, 7,4%, 8%, 10,4% e 12,8% anteriores. PRODUÇÃO INDUSTRIAL A produção industrial do Brasil variou 0,1% na passagem de maio para junho, marcando a segunda taxa no campo positivo consecutiva. Em maio, a indústria já havia avan- çado 0,3%. Na comparação com junho de 2022, o avanço é de 0,3%. No ano, o acumulado da indústria é de retração de 0,3%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses foi de acréscimo de 0,1%. André Macedo, analista da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, explica que o resultado de junho mostra uma manutenção no campo positivo, embora com uma taxa muito próxima da estabilidade. “En- tretanto, esses dois meses de alta em sequência não revertem a perda de abril, quando a taxa foi -0,6%”, ressalta. Para o pesquisador, “ainda que o primeiro semestre de 2023 mostre saldo positivo de 0,5% quando comparado com o patamar de dezembro de 2022; o ritmo está muito aquém do que o setor precisa para recuperar as perdas do passado recente, afinal, ainda se encontra 1,4% abaixo do patamar pré-pande- mia de fevereiro de 2020”, afirma. A produção industrial nacional, ao recuar 0,3% no primeiro semes- tre do ano, permaneceu com taxa negativa, mas reduziu a intensidade de perda frente ao fechamento dos quatro primeiros meses de 2023, quando havia recuado 1%. Contu- do, esse movimento não foi visto em todas as grandes categorias eco- MERCADO nômicas. Entre esses dois períodos, bens intermediários, que também é o de maior peso, foi o único que mostrou ganho de dinamismo, ainda que no campo negativo, a catego- ria saiu de uma queda de 2,1% no primeiro quadrimestre para encerrar o semestre com recuo de 0,5%. VAREJO DE MÓVEIS O varejo de móveis e eletrodomésti- cos cresceu 0,8% em junho compa- rado a maio. Em relação a junho de 2022, o varejo de móveis e eletro- domésticos teve alta de 2,6%. Em relação ao acumulado no ano, o re- sultado até junho aumentou 1% em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos dozes meses, as vendas no varejo até junho de 2023 regis- tram queda de -1,9%, diminuindo o ritmo de perda que estava -4,5% até fevereiro e -4,9% até março, -4,3% em abril e 3,3% em maio. Por Thiago Rodrigo PRODUÇÃODE MÓVEIS EM 2023 Fonte: IBGE
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