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37 JANEIRO/FEVEREIRO 2024 Tiago Costa acrescenta que, na Indústria 4.0, tem-se um processo vivo e dinâmico no qual se consegue visualizar toda a produção. Para chegar a esse nível, tem de ter máquinas mais autônomas e automatizadas e tudo está convergindo para esse tipo de tecnologia. “Para se ter um proces- so autônomo, tem de ter máquinas automatizadas, com posicionamento eletrônico, por exemplo”, explica. O gerente acrescenta que a indústria moveleira brasileira está engatinhando no 4.0. “O mercado europeu e norte- -americano estão mais avançados. Não existe, na nossa empresa, desenvol- vimentos que não tenham isso como foco. A idade do parque fabril do Brasil é mais de 20 anos da idade média, tem máquinas de 1 ano, mas tem também máquinas de 30 anos, enquanto na Europa é cinco anos. É muito distante. Um parque industrial novo tem tecno- logia de ponta ainda”, pontua. Müller salienta que as máquinas antigas não estão predispostas para essa conectividade e não se regulam sozinhas com setup que exige o ser hu- mano em todas as etapas. Além disso, ele destaca que a SCM é a empresa que mais está aberta a integrar com todos os softwares do mercado com máquinas e soluções de outros forne- cedores. “Temos uma definição do alto comando do grupo SCM que todas as máquinas devem sair com predisposi- ção para a conectividade”, ressalta. Dentro dessa manufatura avançada, na linha de centros de usinagem a SCM tem uma ferramenta que é oMaestro Connect. “Vamos supor que tenho um parque fabril que todas as máquinas são SCM e têm oMaestro Connect. Todas estão subindo status para a nuvem. Uma máquina está trabalhando a peça 73 no turno, já tive paradas por emergência, não tive paradas, todos esses dados estão sendo carregados e o gestor com o celular consegue visualizar esse tipo de informação. O que o centro de usinagem trabalhou no dia, todas as estatísticas estão lá. As máquinas de hoje caminham para esse tipo de tecnologia. Temos empresas que já têm oMaestro Connect, mas não são todas que tem esse tipo de atuação, mas a tendência é de ser exponencial. Começou emmáquinas de níveis mais altos, mas já estão em outros níveis também”, diz Costa. Müller acrescenta que as máquinas da Indústria 4.0 têmmuitos sensores de vi- bração, de ruído, entre outros. De acor- do com os sensores, eles interpretam a saúde das máquinas, criando uma biblioteca de informações que vai gerar, inclusive, uma rotina de manutenção preditiva/preventiva, acionando um aler- ta para que a máquina com rolamento tal está com vibração ou alta tempera- tura. “É preventiva e não reativa. Agora, a máquina vai informar, com acesso a todos esses dados de comportamento da máquina, vai gerar um histórico de durabilidade de cada componente e até de sugestão de melhoria para os enge- nheiros: dimensionar carga ou rotação, não só rolamentos, mas correias, tudo o que compõe o equipamento”, explica. Na feira ForMóbile deste ano, ambos os profissionais destacaram que a SCM terá muitas novidades para o mercado moveleiro brasileiro. “Focamos bastante em novidades, ainda não são todas que apresentaremos este ano, ao longo do ano teremos novos produtos”, adianta o gerente comercial, Tiago Costa SCM SCM Equipe de representantes de vendas e diretoria da SCM em frente à fábrica da empresa em São Bento do Sul (SC)
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