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46 FORNECEDORES SOB MEDIDA 334 Gabster criou bibliotecas customizáveis sob medida com um olhar para o que o arquiteto mais necessitava, sem gerar uma carga para a marcenaria Acelerandoamarcenaria Gabster mostra como iniciou no mercado da marcenaria e como sua solução permite acelerar o projeto e os processos de produção de móveis sob medida Por Thiago Rodrigo MARCENARIA P rojetar, vender e produzir ambien- tes personalizados faz parte do dia a dia de uma marcenaria, uma área que sofreu inúmeras transformações nos primeiros anos deste século se comparado aos 100 anos do século XX. Diversas soluções foram desenvol- vidas nos últimos anos, inovações que apenas prometeram ou efetivamente revolucionaram o mercado de móveis sob medida. Atualmente, a Gabster é uma empresa que quer fazer parte do segundo bloco, inserindo as marcena- rias no movimento que está trans- formando o mercado da construção, reforma e decoração. Fundada por Cleandro Dagmar Nilson em 2011, um dos principais problemas que a nova empresa buscou resolver de imediato foi a dependência do dono da marcenaria em fazer orçamentos. “Ainda lembro de inúmeras histórias do pessoal trabalhando até altas horas para fazer orçamentos e quando vendido o projeto, mais uma carga de trabalho para gerar listas, retirar as peças das cha- pas e instruir os marceneiros sobre os projetos”, relembra o CEO da Gabster. Para resolver isso, desde o início a Gabster criou bibliotecas customizá- veis sob medida com um olhar para o que o arquiteto, o grande criador de projetos, mais necessitava, sem gerar uma carga para a marcenaria. “Sempre foi necessário dar liberdade dentro do 3D e ao mesmo tempo garantir a escalabilidade dos negócios na marcenaria”, afirma. Segundo ele, Gabster em grande parte das marcenarias, ainda existe uma “desconexão” entre o que o mercado pede e o que a marcenaria consegue entregar. “Especificadores criam sem uma base de referência e as marcenarias precisam variar os seus processos e dar um jeito. É um cenário problemático, pois exige o envolvimento pessoal de especialistas e cada projeto precisa ser analisado e seguir um processo distinto. É uma perda tremenda de produtividade. Por mais que muitas pessoas experientes se envolvam, ocorre muito erro de comu- nicação dentro do fluxo. A causa está na forma de trabalho convencional, a tecnologia está aí, mas as pessoas es- tão presas ainda a softwares defasados e desconectados”, salienta.
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