Fornecedores 337

16 FORNECEDORES SOB MEDIDA 337 CENTROS DE USINAGEM Em alguns modelos são ofertados magazines com maior ou menor quantidade de slots para alojamen- to de ferramentas. Os consultores técnicos das fabricantes de máquinas avaliam junto com a indústria move- leira a tipologia do móvel e das peças a serem processadas, a quantidade de etapas e ferramentas necessárias para viabilização das peças para assim determinar qual o magazine e solução mais apropriada. “A Homag desenvol- ve não somente soluções padrão, mas também soluções personalizadas para os mais exigentes processos de fabri- cação de móveis. Com os magazines de ferramentas, não é diferente, pois possuímos os mais variados modelos de magazines que atendem a todas as necessidades do mercado”, destaca o regional sales, Flávio Farage. MÃO DE OBRA A operação dos centros de usina- gem e dos sistemas que comandam a máquina requer especialização da mão de obra, problema comum nas indústrias moveleiras. Embora, na vi- são de Valarini, da Giben, ela vem se adaptando a essa realidade. “Cada vez mais encontramos profissionais qualificados e destaco que o Senai é uma ótima ferramenta para difusão dessa tecnologia. Estamos em conta- to com eles para sempre apresentar nossas soluções e que sejam elas apresentadas aos alunos dessa im- portante instituição”, afirma. Beghetto, da STI Máquinas, tam- bém vê uma maior especialização nos funcionários dos fabricantes de móveis, mas pondera que para que isso funcione corretamente, o mais importante é o fornecedor dos equi- pamentos ter equipes especializadas não só na montagem das máquinas, mas no treinamento dos funcio- nários da melhor forma possível, o que deve ocorrer em três níveis de necessidade, segundo ele. Programação (os funcionários que serão responsáveis em fazer os programas da máquina); operação (os que realmente irão operar a máquina); e manutenção (a equipe que será responsável pela manuten- ção da máquina). “Esse é um ponto no qual nossa empresa não para de investir. Ter os melhores técnicos, todos com treinamento adequado para que, ao instalarmos uma má- quina, o cliente tenha a certeza de que vai poder tirar todo o proveito do equipamento”, assinala. Para além disso, há empresas que apostam em sistemas operacionais intuitivos e de interface amigável, como a Homag. “Isso facilita a integração do operador à máqui- na, sem prejudicar a produtividade e facilitando o conhecimento dos processos. Nossos treinamentos são práticos e realizados pela nossa equipe técnica especializada para atender às necessidades específicas de cada cliente”, afirma Farage. Acrescentando sobre treinamento no momento da instalação da máquina, a SCM dispõe ao cliente a capacita- ção do software de desenho e pro- gramação, assim como treinamento operacional e de segurança. Nesses casos, é importante disponibilizar pessoas com interesse em aprender e, se possível, mais de uma para não ocorrer dependência. A marca também oferece uma documentação detalhada e manuais de operação dos equipamentos para referência dos operadores. “Isso inclui instru- ções passo a passo sobre como ope- rar a máquina, configurar programas de usinagem e solucionar problemas comuns”, diz Greipel da SCM. Se a operação nos centros de usina- gem requer conhecimento técnico e especialização por parte dos opera- dores, para se preparar adequada- mente, os industriais podem adotar as seguintes medidas com a Biesse: - Treinamento: investir em treina- mento específico para os operadores, fornecido durante a instalação e posteriormente conforme necessário; - Parcerias com o fornecedor: estabe- lecer uma parceria é crucial não ape- nas na fase de compra das máquinas, mas também para obter suporte técnico avançado, assistência remota e treinamento contínuo pós-venda; Maclinea/Masterwood O magazine de ferramentas é uma parte crucial do centro de usinagem e deve ser cuidadosamente considerado na escolha do equipamento. Detalhes de magazines da Maclinea/Masterwood que acompanham o portal cantiléver ou gantry de 12 e 22 slots respectivamente

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