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21 MAIO 2024 Entre os ODSs com tópicos materiais ambientais, estão a ODS 6: água potá- vel e saneamento; ODS 12: consumo e produção sustentáveis; ODS 13: ação contra a mudança global do clima; nas ODSs com tópicos materiais sociais, es- tão as ODSs 13, de saúde e bem-estar; a 4 de educação de qualidade; e a 8 de trabalho decente e crescimento econô- mico. Por fim, nas ODSs com tópicos materiais de governança, a ODS 9 de indústria, inovação e infraestrutura; a ODS 12 de consumo e produção res- ponsáveis; e a ODS 16 de paz, justiça e instituições fortes. EXEMPLOS DE PRÁTICAS A Killing possui uma série de indicadores que buscam o monito- ramento contínuo para atender aos ODSs relacionados à sua Política de Sustentabilidade. No pilar social, por exemplo, a Killing possui iniciativas que contribuem não apenas com seus colaboradores, mas também com a comunidade. “Temos um pro- grama estruturado para acompanhar o desenvolvimento dos colaborado- res. Lançamos, em 2023, a nossa universidade corporativa UniKilling, estruturada de forma a maximizar o desempenho e os talentos dos colaboradores, oferecendo capacita- ções em assuntos ligados ao negócio e ao desenvolvimento pessoal”, diz a gerente de Recursos Humanos. A empresa propicia também benefí- cios e programas internos, visando à saúde e ao bem-estar (ODS 3), criando uma conexão empresa/colaborador baseada no respeito, na transparência e na proximidade. Nessa linha, podem ser citadas ações como: Dia da Fruta, Terapia on-line, Programa Formar, Ginástica laboral e atendimento com fisioterapeuta. Todos os benefícios disponibilizados durante o horário de trabalho. Já para a comunidade, a empresa faz ações como o “Meio Frango Solidá- rio”. Iniciada em 2017, contempla a venda e a distribuição de kits de meio frango, salada e pão, em que a verba arrecadada é totalmente destinada a entidades da região de Novo Hambur- go. A empresa conta com parceiros que auxiliam a viabilizar o evento a partir de cotas de patrocínio. A trans- parência da ação é garantida por meio de auditoria, que valida as informa- ções financeiras. No pilar ambiental, a empresa vem reduzindo drasticamente, ao longo dos anos, a destinação de resíduos a aterro industrial, possuindo como meta zerar em 2024. Em relação à energia elétrica, desde 2016, a Killing consome energia proveniente do Mercado Livre, como compromisso de uso predominante de fontes renováveis. Desde 2019, ano em que se iniciou a indicação de equivalên- cias, deixou de emitir 993 toneladas de dióxido de carbono equivalente, (tCO2e), dentro da ODS 12. “A governança na Killing sempre foi assunto muito sério. A empresa preza pela transparência em suas relações com todos os seus stakeholders. Possui um Canal de Ética divulgado”, destaca Reni. Além disso, ela conta que a ino- vação faz parte da intenção estratégica da empresa e, por isso, conta com um Comitê de Inovação para apoiar as decisões e estar sempre atualizando a empresa quanto às tendências de mercado. Também possui parcerias com startups e instituições ligadas à Inovação e Pesquisa, como o Finep, (Financiadora de Estudos e Projetos), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, tudo isso direta- mente relacionado ao ODS 9. Desde o início da Killing, empre- sa fundada há mais de 60 anos, a preocupação com as pessoas sempre esteve presente, de acordo com Reni. “Esse cuidado foi crescendo em uma atuação que compreende o bem-estar dos colaboradores, da comunidade onde a empresa atua e na busca cons- tante de inovação para desenvolver produtos cada vez mais sustentáveis e que gerem menos resíduos em sua produção”, assinala. Desse modo, os Objetivos de Desenvolvimento Sus- tentável refletem práticas já existentes na empresa, mas também trazem parâmetros e metas para que a Killing comunique de forma mais clara e transparente as ações realizadas e os impactos positivos alcançados e siga em constante evolução em prol das pessoas, do desenvolvimento ambien- tal e econômico. VANTAGENS E IMPORTÂNCIA A principal intenção de identificar ODSs com que a empresa possa colaborar é, sem dúvida, atender o propósito de organização para a socie- dade, que favoreça o bem comum. Os ODSs foram um guia para a Killing do “que” a empresa poderia fazer para atender esse propósito. O “como” fa- zer é que pode atribuir melhorias para a empresa. “Com esses objetivos em vista, a empresa consegue identificar processos e torná-los mais eficientes, além de gerar ações que promovam o desenvolvimento dos colaboradores”, compartilha Reni. Considerando o olhar de sustenta- bilidade em termos de ESG (meio ambiente, social e governança), a gerente de RH avalia que já percebeu melhorias nessas três áreas. Afinal, os ODSs ditam o caminho para que as iniciativas públicas e privadas concen- trem suas ações nos próximos anos e as empresas desempenham papel fun- damental nesse sentido, contribuindo para um mundo mais sustentável. “Se bem executado, com conheci- mento e visão sistêmica, a observação dos ODSs traz vantagens às empresas. Uma sugestão para implementação é a condução da trilha da matriz de materialidade da empresa, com levan- tamento de stakeholders, impactos positivos e negativos, pesquisa de materialidade, definição de tópicos materiais, objetivos e indicadores da sustentabilidade. Em paralelo, a cultura da sustentabilidade deve ser incorporada às práticas da empresa, por meio de treinamentos, incentivos à boa informação, e principalmente, com exemplo”, define Reni.

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