Fornecedores 338

22 FORNECEDORES SOB MEDIDA 338 Artecola compartilha como mapeia emissões GEE e faz cálculo de carbono no padrão IPCC para equilibrar emissões de carbono da companhia Equilibrando as contas T odos sabemos que uma das tendências da sociedade atual- mente é a sustentabilidade, em prol de ajudar no uso dos recursos natu- rais e na vida das futuras gerações, preservando o meio ambiente e evitar drásticas mudanças climáticas que acometem cada dia mais as popula- ções. Para isso, controlar a emissão de gases de efeito estufa (GEE) é essencial para evitar o aquecimento global, desequilíbrio do efeito estufa que consiste na mudança da tem- peratura média do planeta, além do aquecimento global. Segundo a Organização das Na- ções Unidas (ONU), a pegada de carbono é uma métrica que mede o impacto de produtos, pessoas, empresas e países de GEE libera- dos na atmosfera. Para empresas, a medição de emissões de GEE podem ser feitas pelo Greenhouse Gas Protocol, conhecido como GHG Protocol, sendo a principal metodologia que aprofunda o conhecimento sobre as emissões de GEE. Nela, tanto as emissões di- retas quanto as indiretas são regis- tradas, em uma análise abrangente e altamente detalhada e fornece os padrões de contabilização de gases de efeito estufa mais amplamente usados para empresas no mundo. CASE EMPRESAS Por Thiago Rodrigo A metodologia do GHG Protocol é organizada em três escopos: 1 (identificação das emissões por parte da empresa), 2 (consumo de energia pela organização inventa- riada) e 3 (emissões não controladas pela empresa, mas que ela possui responsabilidade compartilhada). Os dados coletados são inseridos em uma planilha de cálculo disponibi- lizada pelo próprio programa e os resultados alcançados são compilados e organizados para interpretação. Foi com base nesse protocolo que a Artecola Química passou a mapear as emissões de gases de efeito estufa em 2021 nas unidades no Brasil. Em 2022, os Escopos 1 e 2 foram mapeados também nas unidades latinas (Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru), avançando no Esco- po 3 no Brasil, enquanto em 2023 os Escopos 1, 2 e 3 foram avaliados em todas as unidades, marcando um avanço abrangente na capacidade de monitorar e entender o impacto das operações nas emissões de carbono da multinacional. De acordo com Alessandra Lemos, supervisora de tecnologia e líder do projeto ESG da Artecola, o GHG Protocol foi utilizado por fornecer estruturas padronizadas e reconhe- cidas internacionalmente tanto para quantificar quanto para gerenciar emissões GEE. “Isso inclui as opera- ções, as cadeias de fornecimento e as iniciativas de redução”, destaca. A metodologia é oriunda da colabo- ração entre o Instituto de Recursos Mundiais (WRI) e o Conselho Mundial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), ao mesmo tempo em que é possível fazer um cálculo de sequestro de carbono para contrapor as emissões. Ambos andam juntos porque um equilibra o outro, afinal, quanto mais uma empresa se- questra carbono, mais ajuda a diminuir suas emissões e a descarbonizar a economia, fator crucial para mitigar os impactos no planeta.

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