Fornecedores 342
23 OUTUBRO 2024 Desse modo, a empresa teve o auxílio da Arbórea para ajudar na minimiza- ção e destinação correta dos resíduos gerados pela empresa conforme a legislação estipula. Assim, os resíduos da Caderode são destinados a em- presas devidamente licenciadas sem- pre que houver demanda. Dependen- do do resíduo, o envio pode ocorrer uma vez por semana, uma vez a cada 15 dias ou 30 dias, sendo que a frequência dessas coletas é baseada na geração por parte da indústria. Os resíduos gerados pela empresa hoje incluem líquidos de lavagem aquosa, embalagens de papel/papelão, emba- lagens de plástico, metais, alumínio, resíduos de tintas e vernizes contendo solventes orgânicos ou outras subs- tâncias perigosas, materiais filtrantes (incluindo filtros de óleo), panos de lim- peza e vestuário de proteção contami- nados por EPIs e têxteis contaminados por substâncias perigosas. Além disso, são gerados serragem, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados e folheados. “Cada resíduo já possui sua própria classifica- ção, e o descarte é feito por empresas devidamente licenciadas. Reaprovei- tamos o papelão, plástico, metais e alumínio que são enviados para sucatas metálicas, assim como a serragem de madeira, que é usada para solidificar líquidos, e uma parcela de couro/tecido que pode ser utilizada no processo de reciclagem como enchimento de sofás, carpetes ou edredons, ou ainda no processo de desfibração”, explica Bruna. Um objetivo necessário para todas as empresas de todos os setores, a logística reversa na Caderode é realizada somente com pilhas, baterias, eletrônicos e lâmpadas, que são devol- vidos aos fornecedores ou destinados a campanhas de arrecadação. Um ecossistema na região é impor- tante para a reciclagem e destinação correta dos resíduos gerados pela com- panhia, pois o descarte inadequado dos resíduos gera poluição e mesmo se tiver uma destinação correta, gera emissão de gases durante o transporte. Isso e outros fatores representam uma grande ameaça à vida selvagem e ao meio ambiente. “Ter um ecossistema ao redor da fábrica é essencial para minimizar os impactos ambientais, reduzir a poluição e aliviar a pressão sobre os recursos naturais. Além disso, contribuímos com a responsabilidade ambiental e práticas de sustentabilida- de, atendendo às normas ambientais e valorizando a imagem da empresa”, declara a analista de qualidade. Ter um plano de gerenciamento de resíduos sólidos resultou em aperfeiço- amentos na empresa, como o reuso do efluente líquido gerado no processo de fosfatização, o uso da água da chuva para o abastecimento dos banhos das peças e a implementação de práticas de redução do consumo de energia. “A Caderode também possui a certi- ficação de Uso de Energia Renovável, da Mercatto Energia, o que representa o uso de energia limpa, gerada a partir de fontes renováveis, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa (GEE) e contribuindo para a transfor- mação da matriz energética”, ressalta Bruna. Além disso, a marca incentiva a reinserção dos resíduos reutilizáveis ou reciclados no ciclo produtivo. Segundo ela, o primeiro conselho para as empresas de móveis terem um plano como esse, “por mais contraditório que pareça, é evitar ao máximo a geração de resíduos, ou seja, priorizar a não geração”, afirma. Outro ponto de acordo com a profissional é ser fundamental promover a educação ambiental, definir indicadores claros, separar e armazenar corretamente cada tipo de resíduo de acordo com sua característica, para evitar reações indesejadas, e implementar a coleta seletiva com lixeiras identificadas para a correta separação dos resíduos. Caderode Caderode Lixeiras identificadas para a correta separação dos resíduos Central de resíduos da Caderode
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