Fornecedores 343

36 FORNECEDORES SOB MEDIDA 343 MANUFATURA LEIA MAIS Veja noportal eMóbile noQRCode abaixo, oito reportagens sobre Indústria 4.0no setormoveleiro: Nesse sentido, a interligação na Indústria 4.0 requer cinco elementos essenciais, que são: componente di- gital; máquina inteligente; conexão vertical; conexão horizontal e peça inteligente que em conexões verti- cais e horizontais, vão proporcionar, por exemplo: conexão vertical – Ven- da > Pedido > Dados > Planejamen- to > Sistemas de produção; conexão horizontal – Estoque > Corte > Pulmão > Bordas > Classificação > Furação > Montagem > Embalagem. A internet industrial é outro item do qual teve passos gigantescos, com dados na nuvem, velocidade da internet com a fibra ótica. “Não precisa nem ter os programas na máquina, então, quando eu esca- neio o código de barra, o programa não está na máquina, a máquina procura um programa no servidor”, aponta Giunta. Federico Giunta, gerente de projetos na Biesse para a América do Sul Biesse No caso do big data e análise de dados, são uma conexão entre nuvem e internet. “A pequena marcenaria ainda não tem isso, mas, por exemplo, uma grande, um grande grupo de revendas, por exemplo, que temos em São Paulo, que é nosso cliente já trabalha na nuvem, com pedidos que vêm e são feitos análise dos pedidos para entender a ten- dência dos móveis com base nos dados”, exemplifica o gerente de projetos. Ele salienta que a Biesse não é especializada em softwares, mas sim em máqui- nas, mas tem os softwares da marca abertos para comunicação com outros softwares necessários para a produção. Já execução de linha de pro- cessamento automatizado integrado, a modernização e renovação de planta existentes é algo que a Biesse procura nas indústrias de móveis. “Fazemos sempre questão de ajudar um cliente. Aproveitar o que ele já tem, acrescentando um equipa- mento novo que possa ser um moderno, com comunicação e tudo, mas até aproveitar aquele equipamento que ele já tem para poder fazer parte da integra- ção”, declara Giunta. Hoje em dia, com essas tecnolo- gias, há situações em que uma pequena indústria pode brigar com uma grande indústria, pelo menos a nível de qualidade. “Antigamente, o pequeno tinha qualidades de pequeno. Grande tinha qualidade de grande porque tinham máquinas diferentes. Hoje, os maquinários das grandes empresas, pequenas, médias, to- dos proporcionam a mesma qua- lidade, que é a qualidade melhor que fazem. Mas claro, é outra coisa fazer uma cozinha por dia e o grande fazer 100”, diz Giunta, que frisa: “Mas na qualidade, não, não vai deixar nada a desejar em relação aos grandes”. TENDÊNCIAS Segundo o gerente da Biesse, há uma tendência no aumento de modelos, de acabamentos, de materiais, e isso gera novas ideias e evoluções no pro- duto. “As tendências estão no modelo e os materiais aumentam. O volume, pelo contrário, baixou. Chegou um pedido de mil roupeiros. Esquece, isso são poucas empresas. Hoje é um dife- rente do outro, tem que encarar uma lista de pedidos totalmente flexível, diferenciada por preço, por ferramen- tas, por material, por acabamento e se você não está preparado no chão de fábrica para encarar essa diversida- de...”, avalia Giunta. Juntamente com isso, está o prazo curto de entrega de execução, pois o mundo ficou rápido, conectado e com isso mais imediatista. “Você quer com- prar no aplicativo, sentado em casa, com entrega em quatro dias, não aceita ficar um mês esperando ou tem que ir à loja. Então, essas modernida- des geram necessidade de entregas curtas e para ter entregas curtas, tem que ser rápido na programação da execução, tem que ser rápido no chão de fábrica, com potência produtiva, flexibilidade, é essa a tendência no trabalho”, esclarece Giunta. Desse modo, o custo de mão de obra tem a tendência de subir na visão dele, com dificuldade para encontrar recursos qualificados ser maior.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1NDE=