Fabricação de móveis avança 1,5% em novembro e fica acima da média geral da indústria
Resultado foi o segundo maior registrado pelo setor moveleiro no ano
Publicado em 15 de janeiro de 2019 | 11:44 |Por:
A fabricação de móveis avançou 1,5% em novembro de 2018 frente ao mês imediatamente anterior, conforme os mais recentes dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o segundo maior resultado obtido pelo setor moveleiro durante o ano, ficando atrás somente de junho (crescimento de 27,3%), quando o segmento se recuperava da greve dos caminhoneiros e tinha como base de comparação um mês de maio bastante negativo (-18,3%).
– Resultados e desafios do setor moveleiro em 2018
Na passagem de outubro para novembro a fabricação de móveis manteve-se acima da média da indústria geral, que por sua vez avançou 0,1% e interrompeu quatro meses seguidos de taxas negativas – período em que acumulou queda de 2,8%. A categoria de bens de consumo duráveis, na qual se insere os produtos de mobiliário, registrou queda de 3,4% na transição dos meses.
Já no comparativo de novembro de 2018 com novembro de 2017, a produção moveleira decresceu 2,5%, registrando assim a quinta taxa negativa consecutiva neste tipo de comparativo. Desde julho o segmento de mobiliário já soma uma involução de 20%.
Mesmo com todos os resultados acima, os índices da fabricação de móveis em todo ano (0,5%) e nos últimos 12 meses (1%) continuam positivos, mas o setor seguiu mostrando perda de ritmo frente aos meses anteriores. Ambos os resultados são os menores observados até agora em todo ano. Confira abaixo a trajetória do setor.
A média geral da indústria, por sua vez, caiu 0,9% em novembro de 2018 diante do mesmo mês do ano anterior, revertendo a expansão de 0,8% em outubro. À semelhança do setor de móveis, a produção nacional como um todo mantém positivos os índices acumulados do ano (1,5%) e dos últimos 12 meses (1,8%), embora estes também sejam as menores taxas verificadas em 2018.
Dentre todas as grandes categorias econômicas, os resultados obtidos pelos bens de consumo duráveis se destacam. Apesar de ter recuado 3,4% no comparativo entre novembro de 2018 e novembro de 2017, o segmento conserva uma altas taxas acumuladas no ano (9,5%) e nos últimos 12 meses (10,3%), impulsionadas sobretudo pela ampliação na fabricação de automóveis (13,3%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (6,2%).