Indústria: é tempo de voltar à superfície
Como a indústria como se vê em um cenário repleto de informação, modernidade e no misto de virtual e físico que vivemos atualmente
Publicado em 26 de setembro de 2019 | 19:33
Em tempos onde tanto se fala em inovação, tecnologia, e tantos outros termos, uma situação coloca um enorme ponto de interrogação na história. Estamos à volta com tanta informação que, muitas vezes parece que tudo virou um grande embaraço.
O virtual x o físico, tanta modernidade de um lado enquanto que, do outro, o tempo parece congelado. Tudo isso, muitas vezes em um único universo e, quando se resolve viver a vida de um consumidor por um dia, tudo parece ainda mais assustador. Mas, espera, e a indústria como se vê nessa história?
Estamos em tempo de voltar à superfície, respirar, tomar fôlego e mergulhar novamente, por águas mais claras e límpidas, mas como fazer isso em meio a tantas incertezas, e qual o motivo que nos leva a continuar fazendo mais do mesmo?
Estudos demonstram que, os dois hemisférios do nosso cérebro estão mais ligados do que imaginávamos, sendo que, tanto a solução de problemas lógicos, quanto a realização de trabalhos criativos disparam atividades nos dois lados do órgão humano.
– Curva de aprendizado: enxergue seu propósito
Antes, se acreditava que, dependendo o lado com que se “pensava” fazia com que se desenvolvesse habilidades mais relacionadas à lógica ou à criatividade. E, no que isso se relaciona ao nosso assunto? Por hora, é somente um conceito para tentarmos entender como age o design estratégico.
Ele faz o papel desse cérebro, que, consegue pensar de forma emocional e criativa, mas também racional e lógica, oportunizando melhor aproveitamento das estruturas fabris. Estas que, em muitas vezes acabam sendo subutilizadas, máquinas, equipamentos, softwares de última geração, trabalhando para produção em massa onde, o fator custo é determinante.
Grandes quantidades do mesmo em um universo que clama pela customização e pela personalização. Onde a experiência de compra se tornou fator de decisão (aliás, essa tal experiência de compra rende um assunto e tanto). Experiência que começa muito antes do “negócio” e NÃO termina após a sua realização.
Talvez, só talvez, poderíamos pensar em fazer o uso da conexão bilateral e tirarmos proveito de toda fantástica fábrica de experiência que está à nossa disposição.
Qual a solução que a sua indústria oferece ao seu consumidor através do produto que produz?
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