No Dia da Consciência Negra, Etna anuncia que deixará de usar o termo “criado-mudo”

Em parceria com a TRACYLOCKE, a marca propõe uma nova nomenclatura para o móvel

Publicado em 20 de novembro de 2019 | 14:58 |Por: Everton Lima

Hoje (20) é o Dia da Consciência Negra, data que convida a população para refletir sobre os impactos que a escravidão causou em nossa sociedade. Entre as consequências da escravidão, destacam-se algumas palavras que fazem parte do vocabulário de todo brasileiro.

A Etna, empresa que desde 2004 atua no varejo de móveis, decidiu divulgar uma peça publicitária para chamar a atenção para a história do nome de um móvel que está presente na maioria dos lares brasileiros: o criado-mudo.

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Em um vídeo com pouco mais de dois minutos de duração, a empresa convida pessoas negras a lerem a história do termo. Um dos fatos revelados é que durante o período em que a escravidão era legalizada em nosso país, muitos escravos ficavam imóveis ao lado da cama de seus senhores cumprindo o papel que hoje é do móvel. Assista ao vídeo abaixo.

Além do vídeo, a Etna decidiu deixar de usar o termo e passar a chamá-lo de “mesa de cabeceira”. Em um comunicado enviado à imprensa, a marca informa que “A mudança na ETNA já está acontecendo de forma gradual, até que todas as lojas físicas e site da marca se adequem a comunicação. Paralelo a isso, a ETNA convida outras empresas do segmento para colocarem em desuso o termo. Os fornecedores da varejista também serão convidados a excluírem a nomenclatura racista das embalagens, manuais e notas fiscais”.

Rodolfo Barreto, CCO da agência TRACYLOCKE , afirma que “pequenos gestos ajudam a transformar o mundo. Queremos mostrar com essa iniciativa que podemos, mesmo com fatos históricos, inspirar um pensamento e uma atitude diferente”.

A Etna ainda convida seus consumidores a participarem da campanha usando a hashtag #CriadoMudoNuncaMais. O vídeo foi lançado há poucas horas, mas já recebeu elogios dos internautas, como é possível a seguir.

 

(com informações de assessoria)

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