Produção de móveis cresce 4,5% em maio
Acumulado do ano da produção de móveis cresce 29,4% segundo IBGE, enquanto frente a maio de 2020, alta foi de 29,4%
Publicado em 2 de julho de 2021 | 10:14 |Por: Thiago Rodrigo
A produção de móveis em maio de 2021 registrou alta de 4,5% em relação a abril. Em relação a maio de 2020, a produção foi de 45,5%. No acumulado do ano (janeiro-maio), frente a igual período do ano anterior, a produção de móveis cresceu 29,4%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado alta de 15,1% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores.
Indústria geral
Em maio de 2021, a produção industrial nacional avançou 1,4% frente a abril (série com ajuste sazonal), interrompendo três meses consecutivos de queda, quando acumulou perda de 4,7%. Já em relação a maio de 2020, o crescimento foi de 24%, nona taxa positiva consecutiva e a segunda mais elevada da série histórica, abaixo apenas da registrada em abril último (34,7%).
No ano, a indústria acumula alta de 13,1% e, em doze meses, de 4,9%. O avanço (1,4%) da indústria em maio, frente ao mês anterior, foi acompanhado por duas das quatro das grandes categorias econômicas e 15 dos 26 ramos pesquisados.
– Assista Móbile Talks sobre LGPD
Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a abril, os setores de bens de consumo semi e não-duráveis (3,6%) e bens de capital (1,3%) assinalaram as taxas positivas de maio, com a primeira interrompendo três meses de queda, com redução acumulada de 11,4%; e a segunda acumulando 4,3%, após dois meses de crescimento.
Já os setores de bens de consumo duráveis (-2,4%) e bens intermediários (-0,6%) apontaram resultados negativos. O primeiro marca a sexta queda seguida, acumulando perda de 16,2% no período. Já o segundo, reduziu a intensidade de queda frente a abril (-1,1%).
Maio de 2021 (21 dias) teve um dia útil a mais do que o mesmo mês de 2020. O resultado positivo elevado reflete a baixa base de comparação, já que em maio de 2020 o processo de produção ainda estava bastante afetado pelo isolamento social devido à pandemia.