IBEVAR revela projeção de vendas e inadimplência
Indicativos são de resultado positivo no conceito do varejo ampliado e pequena redução de inadimplência no mês de setembro associada à recuperação da massa real de pagamentos
Publicado em 20 de setembro de 2022 | 07:39 |Por: Júlia Magalhães
O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo (IBEVAR) acaba de lançar dois novos estudos. O primeiro trata-se da Projeção de Vendas no Varejo. O levantamento apresenta resultado positivo no conceito do varejo ampliado. Além disso, o Instituto também divulgou na segunda-feira (19) a pesquisa que mapeia a inadimplência no varejo. Ela revela pequena redução no mês de setembro associada à recuperação da massa real de pagamentos.
Projeção de vendas no varejo restrito
O Varejo Restrito engloba os segmentos: Combustíveis e lubrificantes; Supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; Vestuário, calçados e tecidos; Móveis e eletrodomésticos; Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e cosméticos; Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; Livros, jornais, revistas e papelaria e; Outros artigos de uso pessoal e doméstico.
De acordo com o levantamento do IBEVAR, a variação acumulada de 12 meses, em setembro, terá recuo de -0,47%. Nas de outubro e novembro, em contrapartida, há crescimento no acumulado de 12 meses. Os números serão de 0,21% e 0,81%, respectivamente. Os destaques estão nas variações mensais, quando se comparadas as de igual mês do ano anterior. Setembro deve fechar com 2,23%, outubro com 2,16% e, novembro com 1,90%.
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Projeção de inadimplência
O segundo estudo recém-lançado é o que projeta a inadimplência. De acordo com a projeção elaborada pelo IBEVAR E PROVAR, a taxa de inadimplência (recursos livres) deve ficar entre 5,04% e 5,77%, com média estimada 5,41% para setembro de 2022, o que implica um aumento de 0,19 p.p. em relação ao valor real de junho de 2022 e um aumento de 0,09 p.p. em relação ao valor estimado para agosto de 2022. Essa variável tem sua trajetória ascendente explicada principalmente pelo crescimento do emprego e menos pelo aumento da renda real efetiva do pessoal ocupado.
“Considerando-se a indicação de tendência de diminuição dos atrasos (recursos livres) observada, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média prevista para o intervalo (5,41%) e o limite inferior (5,04%) para o mês de setembro de 2022”, aponta o estudo.
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