E-commerces brasileiros crescem no primeiro semestre

A 46ª edição do Webshoppers – considerado um dos estudos mais relevantes e de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico – trouxe a análise detalhada do primeiro semestre de 2022. Os números mostram que, mesmo com a desaceleração encontrada, os e-commerces cresceram 6% em comparação aos últimos seis meses de 2021.

Além disso, as lojas on-line atingiram 118,6 bilhões em vendas, demonstrando que as compras em ambientes virtuais vieram para ficar e não foram somente uma realidade restrita ao período da pandemia da Covid-19. 

O relatório é uma ferramenta muito importante para entender o comportamento do consumidor e o cenário atual para que as marcas façam os ajustes em seus direcionamentos estratégicos de atuações.

Principais indicadores e resultados

Realizado há 21 anos pela NIQ Ebit, o Webshoppers utiliza critérios de dados transacionais, pesquisa de compra e de entrega.

Neste último levantamento, alguns fatores e dados se destacaram:

•  Os compradores chegaram aos e-commerces principalmente através de sites de busca, redes sociais e ao digitar o nome da loja (outros itens avaliados no índice e que figuraram atrás destes: recomendação, promoção via e-mail, site de comparação de preços e site do fabricante);
• A performance de vendas foi melhor durante a semana, entre terça-feira e sábado;
• Houve aumento na quantidade de pedidos com frete grátis, chegando a 50% do total;
• A região Sudeste segue sendo a com maior importância, concentrando 61% de todo o consumo. No entanto, foi o Nordeste quem impulsionou o crescimento do primeiro semestre, com 48% de contribuição;
• Eletrodomésticos, por sua vez, é a mais importante, com 18% frente às demais;
• Casa e Decoração apresentou 17% em contribuição para o mercado eletrônico, uma variação de 13% em relação ao levantamento anterior.

O que tudo isso quer dizer para os e-commerces

Essas foram apenas algumas amostras de uma ampla lista de critérios e análises. De forma geral, é essencial ter esse conhecimento do mercado para impulsionar a atividade dos negócios digitais, inclusive no setor moveleiro.

O segundo semestre é marcado por datas muito representativas comercialmente: Black Friday, Natal e, a Copa do Mundo marca o fim de ano, elevando o consumo e a busca por alterações em estruturas residenciais e de estabelecimentos, por exemplo, para acompanhar os jogos.

Dessa forma, é esperado um crescimento potencializado também pela retomada econômica pós-pandemia. Por isso, dar um passo consciente e direcionado em direção ao que atenda ao comportamento do consumidor e às tendências, faz toda a diferença para se destacar no mercado.

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