Indústria de bens duráveis, na qual está incluída a indústria moveleira, cresceu 1,3%
Publicado em 5 de dezembro de 2019 | 07:00 |Por: Everton Lima
A produção industrial cresceu 0,8% no mês de outubro, em relação a setembro, de acordo com dados divulgados nesta semana pelo IBGE. Trata-se do segundo melhor resultado para um mês de outubro desde o ano de 2012, quando a indústria avançou 1,2%.
Além disso, é o terceiro mês seguido em que esse indicador apresenta elevação, fazendo com que o crescimento acumulado desse período seja de 2,4%, um resultado positivo que não se repetia desde 2017.
Todavia, o resultado acumulado para os últimos doze meses ainda é negativo: -1,1%. No comparativo entre os meses de outubro de 2018 e outubro de 2019 houve um aumento de 1%.
Dos 26 ramos da economia analisados pelo instituto, 14 apresentaram crescimento em seus resultados no mês de outubro. O destaque positivo foi a indústria farmoquímica e farmacêutica cujos resultados avançaram 11,2%.
Já entre os setores industriais que tiveram retração, destacam-se o de biocombustíveis (-2,1%), metalurgia (-3,2%) e a indústria extrativa com um recuo de -1,1% em outubro. Em relação à queda do setor metalúrgico, a pesquisa esclarece que ela está relacionada à diminuição da produção siderúrgica (produção de aço e ferro fundido).
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Os números positivos apresentados por boa parte dos setores que compõem a indústria brasileira são frutos do aumento do consumo interno. “Quando observamos os últimos três meses, percebemos uma melhora na trajetória da indústria, embora não seja no todo. Esse crescimento vem sendo influenciado pela demanda doméstica e por uma pequena melhora no mercado de trabalho, acompanhadas pela massa de rendimentos, a concessão de crédito, a liberação do FGTS e a inflação abaixo da meta. Essa melhora está longe de recuperar as perdas do passado, mas mostra uma mudança no setor industrial, que até metade do ano estava negativo”, avalia André Macedo, gerente da pesquisa.
A indústria de bens duráveis, na qual está incluída a indústria moveleira, apresentou um aumento de 1,3% em outubro.
(com informações do IBGE)
Jovem multinacional brasileira dá sequência ao projeto de internacionalização que objetiva triplicar o faturamento até 2025. Empresa também amplia participação no mercado interno com tintas spray.
Publicado em 26 de novembro de 2019 | 16:00 |Por: Everton Lima
A Montana Química, multinacional brasileira com mais de 65 anos de tradição no tratamento, proteção e preservação de madeira, iniciou em setembro a operação de uma filial no Uruguai. O novo passo faz parte do projeto de internacionalização da empresa, que tem como objetivo triplicar o seu faturamento até 2025, expandindo sua atuação em países da América do Sul e da África.
A Montana Química tem a madeira como core business e está entre os principais players no segmento de tratamento industrial. “Já temos exportações recorrentes em diversos países na América Latina e Central. Abrimos nossa primeira filial internacional em Medellín, na Colômbia, em 2017, e agora damos mais este passo em Montevidéu, no Uruguai, com o propósito firme de consolidar nossa marca na região”, afirma Elaine Guedes, diretora comercial da Montana. A empresa tem sede em São Paulo e uma filial em Porto Alegre (Rio Grande do Sul).
A escolha do Uruguai levou em consideração vários fatores, explica Elaine. “O mercado de preservação de madeiras no Uruguai é bem desenvolvido, em parte porque os uruguaios já têm uma forte cultura de valorização da madeira, situação muito parecida ao Sul do Brasil, região onde temos o nosso melhor desempenho e market share”, diz a diretora comercial.
A solidez da economia uruguaia, cada vez mais independente em relação ao Brasil e à Argentina, também foi um fator importante na escolha da Montana Química. A decisão da empresa levou em conta, ainda, questões como análise cambial (50% das matérias-primas da Montana são importadas) e rigidez das legislações locais (os produtos preservativos de madeira são regidos por leis específicas). “A proximidade entre os dois países e o perfil empresarial dos uruguaios, com empresas bem estruturas e sérias, também foram decisivos em nossa escolha”, lembra Elaine.
A operação da nova filial começou com a linha de preservação de alto desempenho para a madeira – o primeiro produto comercializado é o MOQ K33, CCB (Borato de Cobre Cromatado) de ação fungicida e inseticida usado no tratamento industrial da madeira. O segundo passo será oferecer ao mercado uruguaio produtos da linha de varejo da empresa.
“No nosso planejamento estratégico, estamos em fase de mapeamento de vários outros países da América do Sul e da África. Na África, já fizemos prospecções na Nigéria e na Angola. Em todos os casos, ainda vamos decidir se teremos operação própria ou se vamos trabalhar com distribuidores, ou até em forma de parceria”, afirma Elaine.
Para viabilizar o projeto de internacionalização, a empresa criou em 2017 a sua marca internacional, a Monsa.
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A Montana Química passou, em julho, a ser a distribuidora brasileira oficial no varejo da MTN Montana Colors, referência mundial em tintas spray. O intuito da multinacional brasileira, de qualidade amplamente reconhecida pela indústria e por profissionais do setor, é ampliar seu mix de produtos entre os consumidores finais.
Com a parceria, a Montana Química amplia seu mix de produtos entre os consumidores finais para agregar ao seu faturamento de varejo mais de 10% de receita líquida até 2025, dando sequência a um passo estratégico crucial na expansão de negócios e no fortalecimento de marca.
A Montana Química deve atingir, inicialmente, um nicho de mercado de aproximadamente 4 milhões de tubos ao ano – especificamente no segmento de tintas superpremium, que oferecem vasto leque de cores e cobertura perfeita do acabamento.
“A parceria foi costurada com base em uma série de coincidências que não reside apenas em nossos nomes”, afirma Elaine Guedes, diretora comercial da Montana Química. “Ambas as empresas trabalham com produtos inovadores, têm alto grau de percepção de qualidade pelo consumidor final e são especialistas em seus segmentos.”
A parceria prevê, inicialmente, a distribuição das seguintes linhas e opções: MTN 94 (tinta acrílica sintética fosca / 60 cores), Hardcore (tinta acrílica sintética brilhante / 42 cores), PRO (categoria profissional / 7 cores), além de 5 tipos de Caps (que são os bicos usados nos sprays). As empresas esperam atingir público-alvo variado: artistas profissionais (como grafiteiros e artistas plásticos), profissionais da construção civil (como pintores e arquitetos) e consumidores em geral.
Fundada em 1953, a Montana Química Ltda, é uma multinacional especialista na preservação, tratamento e proteção da madeira. Investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, parque industrial e capacitação do seu capital humano são pilares da instituição, que tem como foco principal desenvolver produtos e serviços de alta qualidade. A empresa possui duas unidades de negócios: industrial, que abrange a linha de preservação e produtos de alto desempenho para madeira, e varejo, que abrange a linha de acabamentos e complementos.
(com informações de assessoria)
Promob Plus Professional é vendido por meio de uma assinatura mensal ou compra de pacote anual
Publicado em 19 de novembro de 2019 | 09:30 |Por: Everton Lima
Líder no mercado de software para o setor moveleiro, com soluções de ponta a ponta, a Promob Software Solutions não para de inovar e seguir as tendências de mercado nos segmentos de marcenaria, design e arquitetura, da indústria e do varejo.
O Promob Plus Professional, é uma nova forma de comercialização de software, por meio de adesão mais assinatura mensal (ou plano anual), com proposta de suprir as necessidades de profissionais que precisam projetar, orçar e gerenciar sua carteira de cliente e projetos, além disso, esta edição também permite integração com os principais planos de corte do mercado.
O Promob Plus Professional ingressa em uma modalidade, e porque não dizer também demanda de mercado, que disponibiliza software e informações que estejam conectadas à internet, ou seja, na nuvem. Ao cliente, basta o aceite de adesão mais assinatura mensal (ou plano anual), e garantir um computador com requisitos necessários (link) para o desenvolvimento do projeto com a mais recente tecnologia de renderização, o Real Scene 2.0, que utiliza motor da 2020.
Além disso o software permite, backup de projetos na nuvem, centenas de novos itens de decoração, biblioteca online, orçamento online, ferramenta para inserção e edição de paginação automatizadas, e demais ferramentas e funcionalidade já consolidadas no mercado.
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Felipe Maciel, diretor de Marketing e Vendas da Promob, comemora a boa aceitação de clientes de longa data e de novos inscritos que já estão reconhecendo no Promob Plus Professional, por assinatura, uma série de oportunidades, entre eles custo-benefício e a otimização de tempo com o Real Scene 2.
O objetivo da Promob é garantir a democratização de softwares para que contribuam no dia a dia de profissionais e de empresas dos mais diversos portes por um excelente custo-benefício. “Ao ser implementado, o Promob Plus Professional aperfeiçoará processos, promoverá a otimização do tempo, transformando a rotina de trabalho”, conclui.
A Promob Software Solutions faz parte da maior empresa de software para o setor moveleiro do mundo, sendo que a tecnologia Promob é líder na América Latina e atua com foco no desenvolvimento de soluções inovadoras para tornar mais eficiente a relação usuário-tecnologia-mercado.
Dessa forma, oferece soluções “ponta a ponta”, proporcionando a integração de produtos e componentes de fontes diversas, agregando maior valor e competitividade ao trabalho de marceneiros, fabricantes, lojistas, designers de interiores e arquitetos.
Presente em 37 países, por meio de mais de 80 mil licenças comercializadas, o software Promob tornou-se grife para ambientação virtual, sendo continuamente aperfeiçoado para atualizar os profissionais e indicar tendências para o setor, também é referência em soluções de produção e gestão da indústria moveleira.
A partir da junção Promob e 2020, a empresa soma mais de 800 funcionários e fornece suporte global aos clientes multinacionais localizados nas Américas, na Europa, na Ásia, na Austrália e na África.
(com informações de assessoria)
Empresa divulgou seus números e destacou o bom resultado de suas divisões
Publicado em 6 de novembro de 2019 | 15:00 |Por: Everton Lima
A Duratex anuncia os resultados financeiros do terceiro trimestre (3T19). A companhia apresentou R$ 1,308 bilhão de receita líquida consolidada. O resultado representa queda de 13,5% em relação ao mesmo período de 2018, com a ressalva de que, desconsideradas a receita advinda da venda de terras e ativos biológicos para a Suzano S.A., ocorrida no 3T18, a receita líquida pro forma aumentou 2,4%, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. No acumulado dos nove meses de 2019, houve queda de 4,4% da receita líquida.
No terceiro trimestre, o lucro líquido recorrente foi de R$ 30,5 milhões, queda de 50,5%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. De janeiro a setembro de 2019, o lucro líquido recorrente foi de R$ 119,2 milhões, em linha com o mesmo período de 2019. Esse desempenho reflete gastos com despesas gerais e administrativas e a piora do resultado financeiro da Companhia, ambos relacionados à consolidação dos resultados da Cecrisa, além de gastos com a nova unidade de celulose solúvel.
O EBITDA ajustado e recorrente foi de R$ 237,9 milhões no período, com margem de 18,2%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 13,5% do EBITDA ajustado e recorrente, justificado pelo diferencial do resultado advindo da aquisição da Cecrisa S.A.. É importante salientar que no 3T18, o resultado da Companhia contemplava o negócio de chapa de fibras. Excluindo este efeito do resultado e os ganhos com a aquisição, o EBITDA ajustado e recorrente apresentou alta de 8,7% no período. No acumulado do ano, o EBITDA ajustado e recorrente foi de R$ 630,5 milhões, com margem de 18%.
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Antes dos valores dos projetos de expansão da Ceusa, aquisição da Cecrisa e recebimento da venda dos ativos florestais da Suzano S.A, o fluxo de caixa livre ajustado foi positivo em R$ 147,9 milhões no 3T19, melhora de R$ 199,4 milhões frente ao trimestre anterior e de R$ 89,2 milhões frente ao 3T18. Destaca-se principalmente a evolução no capital de giro da Companhia no período, com melhora consistente no nível de estoque.
Os números refletem que, mesmo sem sinais acentuados de aceleração da economia, a conjuntura macroeconômica começa a mostrar leves sinais de melhora, com aumento da produção industrial e evolução dos indicadores de confiança. O fato de a economia não ter sido retomada como esperado e a volta do desemprego no trimestre como um todo, não obstante leves sinais de recuperação em setembro, impactou no volume de produção em todas as divisões, exceto na de revestimentos cerâmicos, em contraponto ao aumento de rentabilidade gerado pelo foco em produtos de maior valor agregado.
Os investimentos consolidados somaram R$ 112,3 milhões no trimestre, dos quais R$ 66,5 milhões foram investidos em ativos imobilizados e intangíveis e R$ 45,7 milhões para formação de ativo biológico. Dentro dos investimentos em ativos imobilizados, considerou-se o desembolso de R$ 29,6 milhões feito no projeto de expansão da unidade Ceusa, que irá dobrar a capacidade produtiva, com início previsto para outubro.
De janeiro a setembro, os investimentos consolidados somaram R$ 334,5 milhões, dos quais R$ 133,9 milhões para formação de ativo biológico e R$ 200,6 milhões foram investidos em ativos imobilizados e intangíveis, contemplado o desembolso de R$ 77,8 milhões no projeto de expansão da unidade Ceusa.
O CAPEX de 2019 será de até R$ 500 milhões, sendo o foco principal dos investimentos a sustentação das operações fabris e florestais. Entre elas, o aumento de capacidade em revestimentos cerâmicos, a constituição de joint-venture para produção de celulose solúvel (LD Celulose), cujo andamento está dentro do planejado. A Companhia recentemente obteve a licença de construção e iniciou o processo de terraplanagem. No CAPEX já estão incluídos os investimentos em melhoria fabril das unidades da marca Portinari.
O endividamento líquido encerrou o terceiro trimestre do ano em R$ 2.161 milhões, o que representa um índice de alavancagem de 2,49x (dívida líquida sobre EBITDA ajustado e recorrente), ligeiramente superior ao apresentado no último trimestre, principalmente devido à consolidação da dívida líquida da Cecrisa e ao desembolso com a aquisição da mesma, além dos dispêndios com o projeto de expansão em revestimentos cerâmicos e a nova unidade de celulose solúvel.
Apesar de leves sinais de melhora observados no 3T19, a demanda no setor da construção civil manteve-se aquém das expectativas. Mesmo com esse cenário, a Divisão Deca registrou uma destacável margem bruta de 30,8%, dado que representa ganho de 2,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2018. Também merece destaque o EBITDA ajustado e recorrente da Deca, de R$ 68,7 milhões no terceiro trimestre de 2019, aumento de 16% na comparação com o 3T18 e recorde dos últimos 12 meses. A receita líquida da divisão no período foi de 406 milhões.
Outros destaques positivos da Divisão Deca são o aumento de 5,8% da receita líquida unitária, na comparação com o 3T18, e a manutenção do aumento do CPV caixa unitário do trimestre abaixo da inflação do período. A variação foi de apenas 2,0% na comparação com o 3T18. Na mesma direção, as despesas com vendas cresceram apenas 1,0%, na comparação com o mesmo período de 2018. As despesas gerais e administrativas, de 5,0% frente ao 3T18, não impactaram a proporção sobre a receita líquida, que se manteve em 5,0%. Esses resultados são reflexo de um rígido controle de custos e da melhoria da eficiência operacional, com o objetivo de garantir a rentabilidade de seus produtos.
Na expedição, a Divisão Deca apresentou, no terceiro trimestre de 2019, retração de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 6,5 milhões de peças. No acumulado dos nove meses do ano, a Divisão Deca apresentou queda de 6,5% no volume expedido, na comparação com o mesmo período de 2018.
A Divisão Madeira obteve receita líquida de R$ 724 milhões, o que representa uma queda de 31,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O volume de vendas, na comparação com o terceiro trimestre de 2018 (3T18), registrou retração de 16,34%. Importante destacar que o resultado do 3T18, contemplava a venda de 26,3 mil m³ de chapa de fibra. Em contrapartida, a receita unitária pro forma, que desconsidera a venda não recorrente de ativos florestais, foi 6,2% superior a realizada no mesmo período de 2018, sendo resultado da política comercial da Companhia e melhora de mix de produtos. O custo caixa unitário apresentou crescimento de apenas 2,6% em relação ao terceiro trimestre de 2018, fruto de reestruturações, como o encerramento da operação fabril de Botucatu e de vendas de ativos florestais para Suzano e Bracell.
Apesar da queda de vendas, a Divisão Madeira obteve melhora significativa de rentabilidade, resultado da estratégia comercial, que priorizou venda de produtos de maior valor agregado, em detrimento do volume, com foco em mercados mais nobres. O ganho de rentabilidade, representado pela margem EBITDA, foi de 19,0%, 2,3 pontos percentuais acima do terceiro trimestre de 2018. É importante destacar que neste trimestre, o resultado da Divisão Madeira foi impactado pelos os gastos de R$ 7,7 milhões de reais com a nova unidade de celulose solúvel. Se desconsiderados os referidos efeitos, a margem EBITDA foi de 20,4%. O EBITDA Ajustado e Recorrente da Divisão Madeira foi de R$ 137,3 milhões, em linha com mesmo período do ano anterior.
Na Divisão de Revestimentos Cerâmicos, a receita líquida no terceiro trimestre de 2019 foi marcado principalmente pelo início da integração dos resultados da Cecrisa com a Ceusa, o que contribuiu para receita líquida de R$ 177,9 milhões, 220,9% acima do apurado no terceiro trimestre de 2018. A melhora gradual do mercado, observada ao longo deste ano, também contribuiu para este resultado. No 3T19, foram expedidos 4,9 milhões de m² de revestimentos cerâmicos, já considerando os volumes de Cecrisa.
Por outro lado, aumento do quadro de funcionários, somado ao maior rateio das despesas corporativas, impactaram as despesas gerais e administrativas. No terceiro semestre de 2019 a Divisão de Revestimentos Cerâmicos registrou alta de 3,8% no CPV pro forma, em relação ao mesmo período de 2018, refletindo gastos não recorrentes com o encerramento da fábrica de Santa Luzia (MG). Em contrapartida, as despesas com vendas como proporção da receita líquida apresentaram melhora de 3,2 pontos percentuais em relação ao 3T18.
O EBITDA ajustado e recorrente da Divisão no trimestre foi de R$ 31,8 milhões, com margem EBITDA de 17,9%, em linha com a expectativa antes do início da captura de sinergias. A Divisão segue com resultado acima do mercado, com ganhos de eficiência e produtividade. No acumulado dos noves meses deste ano, foram expedidos 7,7 milhões de m², com receita líquida de R$ 281,4 milhões, o que representa aumento de 93% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
(Com informações de assessoria)
Toppan reforça sua posição de destaque no setor de impressão. A aquisição do grupo Interprint foi efetivada pelos órgãos competentes na última sexta-feira (01)
Publicado em 4 de novembro de 2019 | 08:14 |Por: Everton Lima
A Interprint se unirá às atividades existentes da Toppan, a fim de formar uma nova plataforma com alcance global, oferecendo soluções de superfície com valor excepcional. Estabelecer esta plataforma é um passo importante para o compromisso da Toppan de expandir suas atividades globais.
“Combinando nossas forças, poderemos expandir nosso portfólio de produtos, que será entregue globalmente a nossos clientes. Com nossas capacidades de desenvolvimento conjunto, ” nos esforçaremos para oferecer soluções de superfícies ainda melhores para nossa indústria e ir além”, disse Hideo Yoshikawa, que foi nomeado CEO da Interprint e membro do Conselho Administrativo, a partir de 1 de novembro de 2019.
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“Estamos convencidos da impressionante lógica comercial dessa transação. A combinação de dois importantes players, criará um novo gigante no setor, voltado para a inovação e que agregará valor aos clientes em todo o mundo ”, enfatiza Michael Sindram, diretor administrativo da Wrede Industrieholding.
“Temos o prazer de entregar a Interprint a um parceiro forte e confiável. Juntamente com a Toppan, a Interprint está em uma excelente posição para alcançar o próximo nível, e continuar a história de sucesso dos últimos cinquenta anos ”, disse Thomas Wrede, Presidente do Conselho Consultivo.
(com informações de assessoria)
Obra deve ser concluída na metade de 2020 com investimentos na ordem de R$ 4 milhões
Publicado em 31 de outubro de 2019 | 15:32 |Por: Everton Lima
Líder em soluções ambientais no Rio Grande do Sul, a Proamb, de Bento Gonçalves, vem investindo continuadamente para garantir a excelência nos serviços prestados – compromisso que mantém permanentemente renovado ao longo de seus 28 anos de atividades. O mais recente movimento da fundação no sentido da evolução contínua foi o início das obras de ampliação de sua Central de Disposição de Resíduos, sediada no município de Pinto Bandeira.
A unidade está recebendo uma nova vala com capacidade para 72 mil metros cúbicos de resíduos. Os trabalhos iniciaram pela preparação do terreno, com a detonação de rochas, criando uma cava dentro do basalto. Ali será construído um pavilhão – ou seja, um aterro totalmente coberto, estrutura propícia para receber resíduos industriais. A obra envolve, também, outras etapas como o processo de impermeabilização natural e sintética e construção do sistema de drenagem, com previsão de conclusão total na metade de 2020. O investimento está estimado em R$ 4 milhões.
Atualmente, a Central de Disposição de Resíduos em Pinto Bandeira recebe em torno de 5 mil metros cúbicos de resíduos por mês, principalmente os provenientes de indústrias galvânicas, metalmecânicas, curtumes e fundição, e também de papeleira e de borracha. Com a ampliação, sua capacidade dobrará, podendo receber até 10 mil metros cúbicos de resíduos por mês. A obra aumentará, também, a autonomia da unidade por mais 4 anos.
Os planos da Proamb para essa unidade de negócios não param com o projeto da ampliação. No futuro, existe a intenção de gerar energia na Central de Disposição de Resíduos através da instalação de uma usina fotovoltaica no local – plano em estudos e, principalmente, em consonância com o ideal da fundação de transformar o Rio Grande do Sul em um polo nacional de referência na gestão ambiental.
A Proamb se notabiliza por oferecertoda a gama necessária de serviços no segmento ambiental, por meio de suas seis unidades de negócios. Além da Central de Disposição de Resíduos, em Pinto Bandeira, existe a unidade de Energia, em Nova Santa Rita, a estrutura com a maior capacidade instalada de produção de combustível derivado de resíduo para coprocessamento do Rio Grande do Sul. Sua atividade é certificada pela ISO 9001 e abrange toda a região Sul do Brasil.
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A Fundação Proamb também presta serviços de Engenharia e Consultoria às empresas, com soluções completas que contribuem para o crescimento dos parceiros por meio da gestão ambiental. Ampliando sua estrutura para monitoramento, em 2018 a Proamb implantou o Centro de Análises Ambientais em Bento Gonçalves. Cadastrado na FEPAM e reconhecido na norma ISO IEC 17025, opera plenamente com estrutura laboratorial completa, alta tecnologia e equipe de técnicos experientes para analisar águas e efluentes.
A cada dois anos, a Fundação realiza em Bento Gonçalves a FIEMA BRASIL, o mais importante encontro ambiental da região Sul. Uma feira dinâmica, que prioriza o conhecimento, a geração de negócios e a rede de relacionamento. Em paralelo, há o FiemaCon, encontro gerador de novas ideias com rica programação de seminários, palestras e workshops.
(com informações de assessoria)
Reportagem mostra como a sustentabilidade reduz custos, evita multas, gera lucro, alcança novos clientes e melhora a imagem da empresa
Publicado em 28 de outubro de 2019 | 16:26 |Por: Everton Lima
Em 1992, durante a “Eco-92”, o Brasil recebeu líderes de todo o mundo para debater assuntos relacionados à ecologia. Desde então, o tema nunca mais saiu do radar de governos e negócios. Aliás, alguns empreendimentos têm se esforçado para se tornarem “empresas sustentáveis”.
A motivação vem de vários benefícios que a marca poderá ter. O mais imediato deles é melhorar as relações com o consumidor, ganhando novos mercados. De acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box (2019), 55% dos entrevistados disseram que dão preferência por marcas que demonstram preocupação com o meio ambiente.
Ademais, 52% deixariam de comprar de uma marca que polui o meio ambiente. 53% não consomem de empreendimentos envolvidos com trabalho escravo.
Para Orlando de Melo Conte, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da Bartira, ter um posicionamento sustentável é muito importante. “Posicionar-se perante a sociedade como uma empresa sustentável, gera valor agregado ao produto — além de retornos financeiros nos processos de fabricação”, explica.
Conte destaca algumas iniciativas que a marca tem em seus processos. “A Bartira mantém parceria com o programa Reviva, da Via Varejo. Ela realiza doações de espelhos provenientes do processo de fabricação dos seus móveis para o programa, fazendo a coleta seletiva e destinando adequadamente todos os resíduos gerados — parte deles são utilizados para geração de energia”, explica.
O engenheiro ainda afirma que a sustentabilidade entra em outros processos, como o treinamento dos funcionários da fábrica. “A Bartira também faz treinamento interno periódico com seus colaboradores por meio de Diálogo de Segurança, Via Líder, SIPAT e reunião de resultados com temas que abordam o meio ambiente.”
Além disso, toda a matéria-prima usada pela empresa (MDP) vem de fornecedores com certificado internacional FSC (Forest Stewardship Council – Conselho de Gestão Florestal).
A coordenadora de projetos da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), Paula Leal, conta que “os empresários estão sendo sensibilizados de que esse olhar sustentável gera uma gestão mais eficaz dos recursos, permite com que as empresas se tornem mais competitivas no Brasil e em novos nichos de mercados e se alinhem com as principais tendências de consumo. Grande parte das empresas estão mudando seus processos para se adequarem às condições dos mercados”.
Aliás, a Abimóvel tem se esforçado para conscientizar o mercado moveleiro sobre a importância do tema. Em parceria com a Apex-Brasil, a associação desenvolveu estudos que estão pautando iniciativas para aperfeiçoar o modo como as empresas lidam com o tema. Um dos frutos desses estudos é o Programa de Sustentabilidade do Setor do Mobiliário (SIMB).
Paula afirma que essas ações são essenciais para as companhias que desejam exportar. “Os mercados foco de exportação do Projeto Brazilian Furniture possuem critérios de sustentabilidade bastante maduros. Então, o Programa SIMB surgiu como uma ferramenta para auxiliar as empresas nacionais a se adequarem às exigências internacionais e se alinharem às tendências de consumo das novas gerações. A sustentabilidade é um caminho sem volta e entendemos que as empresas precisam encará-la para se manterem competitivas.”
O SIMB oferece às empresas uma plataforma na qual elas podem realizar um autodiagnóstico e avaliarem a qualidade de sua gestão ambiental. O resultado poderá pautar mudanças capazes de abrir novos mercados aos empreendimentos.
A Cozinhas Itatiaia tem objetivos claros quando o tema é sustentabilidade, principalmente em relação ao uso de água. Wellington Wagner Bernardes, gerente de marketing da empresa, fala que o fato dos recursos hídricos estarem cada vez mais escassos motivou a empresa a desenvolver soluções para consumir menos água em seus processos.
“Buscamos alternativas para reduzir o consumo de água nos processos de produção, como um circuito fechado nas linhas de tratamento de superfície das chapas de aço e também a captação da água de chuva. Além disso, propomos soluções inovadoras como a fertirrigação de efluentes sanitários. Em uma estação de tratamento, os efluentes são inicialmente tratados para depois serem lançados no solo. O solo, por sua vez, ficará rico em nutrientes e ideal para o cultivo de vegetação de pastagem. Com essa postura responsável e assiduamente preocupada com o meio ambiente, a Itatiaia conseguiu reduzir seus custos operacionais e manter um sistema ecoeficiente”, revela.
Nas duas fábricas da empresa, essas iniciativas foram aplicadas — em uma delas, desde a sua inauguração. “Os parques fabris, Ubá (MG) e Sooretama (ES), contam com um circuito fechado nas linhas de tratamento de superfície. A fábrica em Sooretama tem esse processo desde a sua fundação, em 2013. Recentemente, começamos o processo de reutilização da água também na fábrica de Ubá. Com os novos equipamentos, as linhas de tratamento de superfície (Imersão e Aspersão) trabalham em um circuito fechado. O objetivo é fazer a reciclagem das águas nas próprias linhas, reduzindo o consumo em 80% se comparado ao antigo sistema.
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O professor Rafael Perini, do curso de Administração do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), explica que os investimentos em sustentabilidade trazem grandes retornos às empresas. “É claro que, em momentos de crise, qualquer investimento deve ser detalhadamente analisado, mas o que é possível afirmar é que os investimentos em ações de sustentabilidade podem ter um retorno mais eficiente do que o imaginado, já que, em suma, grande parte das ações que são tomadas para reduzir o impacto dos processos no meio ambiente tem como benefício não somete a redução do dano ambiental em si, mas também a redução em custos fixos e operacionais.”
“Em alguns casos, após o prazo de payback, uma redução de 60 a 70% nos custos com energia” Rafael Perini, professor da FSG
Como exemplo, Perini cita a modernização dos projetos de iluminação. “Atualmente, existe um avanço muito grande na substituição em algumas plantas fabris da fonte de energia para energia fotovoltaica — o que, em um primeiro momento, pode causar um grande impacto em função do investimento inicial, mas a longo prazo o retorno é garantido, proporcionando, em alguns casos, após o prazo de payback, uma redução de 60 a 70% nos custos com energia e também colaborando com a não utilização de energia convencional que muitas vezes é produzida por meios que impactam no meio ambiente.”
Paula, da Abimóvel, chama a atenção para a cadeia produtiva gerada pela sustentabilidade. “A sustentabilidade cria demandas para atender às necessidades de toda uma cadeia. Para as empresas do Projeto Brazilian Furniture, faz parte da estratégia do Programa SIMB firmar parcerias de serviços que ofereçam soluções, com o objetivo de auxiliar as empresas a evoluírem de forma prática e eficaz em sua gestão e indicadores.”
Além dos bons resultados, as iniciativas da Cozinhas Itatiaia foram reconhecidas com o Prêmio Design Sustentável — um dos pontos altos da Femur, feira realizada no polo moveleiro de Ubá (MG). “Para a Itatiaia, carregar conceitos sustentáveis e ecoeficientes é uma postura que transmite nossos valores e ideais, como a preocupação que temos com a sociedade e o meio ambiente. Em todas as nossas participações no Prêmio Design Sustentável, a Itatiaia teve o objetivo de estimular a criatividade e o desenvolvimento do design sustentável, apresentando para a população produtos e processos que se destacam pela consciência ambiental, utilizando um conceito de P+L (produção limpa)”, explica Bernardes.
“Esse prêmio valoriza as empresas que já compreenderam seu papel dentro do cenário de responsabilidade socioambiental. Fomenta e expõe as boas práticas de sustentabilidade que vem sendo desenvolvidas no Polo Moveleiro de Ubá”
Thainara Furforo, analista administrativa da Simbiose, uma das empresas responsáveis pela premiação, explica a importância do prêmio. “O Prêmio tem o comprometimento de ampliar a visão sobre a temática ambiental na indústria. Vem ao longo dos anos demonstrando que meio ambiente vai muito além do compliance e dos atendimentos a obrigações e regularizações. Esse prêmio valoriza as empresas que já compreenderam seu papel dentro do cenário de responsabilidade socioambiental. Fomenta e expõe as boas práticas de sustentabilidade que vem sendo desenvolvidas no Polo Moveleiro de Ubá.”
A advogada, Luciana Moralles, do escritório Finocchio & Ustra Sociedade de Advogados, explica que a penalidade mais comum para as empresas que descumprem a legislação ambiental é o pagamento de multas. Ela afirma que o mesmo negócio pode ser processado, ao mesmo tempo, em três esferas: cível, criminal e administrativa. Dra. Luciana esclarece que a legislação brasileira é moderna, mas que os órgãos de fiscalização ambiental nem sempre têm estrutura para fazer cumprir a lei.
Sendo assim, a advogada dá uma dica para os empresários que querem ter certeza de que estão cumprindo com suas obrigações. “A melhor forma de se verificar se uma empresa está em desconformidade com as normas ambientais é através de uma due diligence ambiental. Muitas vezes, há um total desconhecimento da gestão da empresa no tocante ao não cumprimento da legislação e consequente exposição há risco econômico, social ou ambiental. A dificuldade em se saber se a integralidade das obrigações e licenças ambientais estão sendo cumpridas é uma realidade, face ao número exagerado de normas legais e órgãos competentes para fiscalizar a mesma atividade”.
No entanto, ela reconhece que as companhias estão se esforçando para criar um ambiente de produção menos agressivo à natureza. “Hoje em dia, é facilmente perceptível na iniciativa privada um controle maior entre as marcas e cobrança de que parceiros estejam em compliance ambiental, uma vez que as empresas não querem ter sua atividade conectada com degradadores do meio ambiente ou comprar produtos que sejam produzidos de forma ilegal. A gestão ambiental dentro dos negócios e controle dos parceiros/fornecedores são induzidos pelas normas de responsabilidade civil solidária em matéria ambiental.”
Serra Gaúcha conheceu a iniciativa que visa colocar em prática ações de quatro eixos, promovendo o desenvolvimento da indústria, do comércio e de serviços
Publicado em 22 de outubro de 2019 | 08:45 |Por: Everton Lima
Na sexta-feira, 18 de outubro, Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, foi palco do lançamento do ‘Conecta: moveleiro em transformação’. O evento foi idealizado pelo Núcleo de Transformação Setorial Moveleiro, movimento liderado pelo Sebrae RS. E tem o apoio institucional conveniado com a Associação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), Instituto Senai de Tecnologia Madeira e Mobiliário e Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel).
A idealização do projeto teve início há um ano, por meio de uma agenda de planejamento com o objetivo de construir direcionamentos estratégicos para transformar a cadeia moveleira do Rio Grande do Sul. Englobando, sobretudo, a indústria, comércio e serviços, para torná-la mais inovadora, competitiva e sustentável. Além das instituições já citadas, representantes do poder público, universidades, empresários e demais entidades da Serra Gaúcha, Vale dos Sinos, Vale do Taquari, Região Metropolitana e Planalto, principais regiões do RS ligadas ao segmento, foram envolvidas.
Inicialmente, cerca de 75 pessoas participaram de workshops, o que possibilitou a escolha de quatro eixos principais a serem trabalhos: mercado, tecnologia e inovação, cooperação e capital humano. A partir da definição dos eixos, foram selecionados e convidados um grupo de 25 lideranças reconhecidas do mercado, que darão seguimento aos trabalhos.
Durante o evento, foram apresentados os coordenadores d45o Núcleo, que será comandado pelo empresário Luiz Carlos Rosa, diretor da Firenze Móveis; vice-presidente Renato Bernardi, da Bernardi Consulting; e por quatro coordenadores de cada um dos eixos. Na oportunidade, as cinco entidades que encabeçam a iniciativa assinaram o Termo de Institucionalização do Núcleo de Transformação Setorial e os participantes receberam certificado.
– Especialista define quatro eixos fundamentais para a sobrevivência dos negócios
Rosa, presidente do Núcleo, agradeceu a presença de todos o que demonstra que estão lutando e agindo em prol de um setor pujante. “Esse movimento não foi criado para beneficiar empresas, mas sim o setor como um todo, os empregos gerados para que ele conquiste o espaço que merece. Temos como objetivo transformar nossas ações em práticas por meio de quatro eixos e teremos alguns anos para trabalhar tudo isso. Estamos aqui para transformar o que já existe com melhores atitudes e ambiente de negócios. Precisamos quebrar alguns paradigmas, pensar grande mesmo sendo pequenos. Por isso precisamos que todos se envolvam.”
Aldoir Bolzan de Moraes, gestor de projetos do Sebrae RS, ressaltou a importância de criar ações para impactar todos os elos da cadeia moveleira e o envolvimento do maior número de pessoas. “Sem dúvida, a cooperação nos leva mais longe”, destacou.
O presidente da Movergs, Rogério Francio, exaltou a liderança do Sebrae, a integração dos apoiadores e o trabalho que foi desenvolvido até o momento. “Os eixos que são fantásticos: mercado, inovação e tecnologia, cooperação e capital humano. Sem dúvida, tendo pessoal melhores, teremos uma cadeia produtiva melhor e teremos a cadeia em transformação, portanto, todos deverão se engajar nessa iniciativa”, destacou.
Objetivo: fortalecer a imagem e a competitividade do setor moveleiro gaúcho
Ações planejadas:
– aproveitar melhor o potencial do mercado interno;
– criar e desenvolver a identidade do móvel gaúcho;
– buscar mercado externo;
– alinhar as competências dos designers e arquitetos com o setor moveleiro.
Objetivo: desenvolver oportunidades para que as empresas da cadeia moveleira gerem negócios a partir da tecnologia e inovação
Ações planejadas:
– levantamento do índice de desenvolvimento de tecnologia e inovação na cadeia produtiva moveleira;
– lean manufactoring, produção puxada e produção enxuta na busca de combater as sete grandes perdas do processo produtivo, de gestão;
– desenvolver um programa de cultura de design da inovação;
– aproximação de institutos de tecnologia e inovação junto à cadeia moveleira;
– aproximação com startups para solução de problemas;
– Benchmarking de participação de feiras nacionais e internacionais referenciais para o setor moveleiro.
Objetivo: montar uma rede de parceiros cooperados da cadeia moveleira do estado, fortalecendo a cultura do cooperativismo.
Ações planejadas:
– analisar as leis e tributos que impactam a cadeia moveleira;
– criar um ambiente de cooperação para o fortalecimento do ecossistema;
– mapear e debater estratégias que alavanquem ações de cooperação da cadeia produtiva;
– geração de conteúdo e disseminação de interesse da cadeia moveleira e alinhamento da comunicação;
– elaboração de convênios de institutos e entidades na capacitação técnica;
– elaboração de projetos para eliminação de resíduos sólidos produzidos pela indústria moveleira de forma conveniada.
Objetivo: Sensibilizar as lideranças da cadeia moveleira sobre a importância do propósito e da cultura empresarial. Preparar as pessoas para um novo momento das empresas.
Ações planejadas:
– Investir na profissionalização da gestão;
– Realizar treinamentos para as diferentes gerações;
– Investir em treinamento da transformação da cultura empresarial;
– Realizar treinamentos técnicos e comportamentais.
Outubro 2018 – realizado em Bento Gonçalves o workshop “O Futuro do Setor Moveleiro”, com o consultor em design estratégico, Marcos Batista. Participaram representantes do Sebrae RS, Sindmóveis, Movergs, Instituto Senai de Tecnologia Madeira e Mobiliário, Abimóvel, poder público, universidades, assim como empresários e demais entidades das regiões da Serra Gaúcha, Vale dos Sinos, Metropolitana, Planalto e Vale do Taquari, totalizando 75 pessoas. O tema foi o papel da inovação na nova economia modelando negócios significativos.
Como resultado, foi criado o Núcleo de Transformação Setor Moveleiro e foram elencados sete principais pilares para atuação setorial: governança, mercado, financeiro, pessoas, processos, novos modelos de negócio e transformação digital.
Dezembro de 2018 – começaram a ser apresentados os recortes regionais na Serra Gaúcha, Vale dos Sinos, Vale do Taquari, Metropolitana e Planalto e foi aplicada uma Matriz de Priorização, em que os participantes deveriam indicar quais seriam as prioridades de trabalho de acordo com os sete pilares. Dessa forma, ficaram definidos quatro eixos: mercado, tecnologia e inovação, cooperação e capital humano.
Setembro de 2019 – durante três dias, 25 pessoas que passaram a integrar o Núcleo realizaram imersão para o desenvolvimento de um plano de ação para os próximos anos envolvendo a indústria, comércio e serviços e com o intuito de melhoria do ambiente de negócios.
Outubro de 2019 – escolha dos líderes dos trabalhos que começarão a ser desenvolvidos e assinatura do Termo de Institucionalização do Núcleo de Transformação Setorial Moveleiro.
(com informações de assessoria)
Evento acontece no dia 6 de novembro, a partir das 16h, no Centro Empresarial de Bento Gonçalves (RS)
Publicado em 21 de outubro de 2019 | 16:39 |Por: Everton Lima
A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) promove no dia 6 de novembro, a partir das 16h, no Centro Empresarial de Bento Gonçalves (RS), a palestra gratuita ‘Drawback – como aproveitar ao máximo o regime aduneiro especial’, com Bruno Zaballa, especialista no assunto.
O regime aduaneiro especial, conhecido como drawback, consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado.
– Movergs comemora 32 anos de história no Rio Grande do Sul
Durante a palestra, Zaballa, que atua como chefe do departamento de drawback e gestor do Despacho Aduaneiro na Efficenza Negócios Internacionais, abordará o conceito de drawback, as modalidades de isenção e suspensão, os requisitos básicos para adesão, vantagens do regime, isenção de impostos, fluxo de compra e venda, cuidados e o futuro do drawback no Brasil.
Os interessados em participar precisam efetuar a inscrições por este link
O regime aduaneiro especial de drawback, instituído pelo Decreto Lei nº 37, de 21/11/66, consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado. O mecanismo funciona como um incentivo às exportações, pois reduz os custos de produção de produtos exportáveis, tornando-os mais competitivos no mercado internacional.
Evento: Palestra Drawback
Data: 6 de novembro de 2019
Horário: a partir das 16h
Local: Centro Empresarial Bento Gonçalves
Endereço: Rua Avelino Luiz Zat, 95, Fenavinho, Bento Gonçalves (RS)
Inscrições: gratuita, mediante inscrição
Apoiadores: Sindmóveis, CIC-BG e Efficienza
(com informações da assessoria)
A partir do manejo florestal responsável, a Duratex transforma matéria-prima em soluções
Publicado em 18 de outubro de 2019 | 10:57 |Por: Cleide de Paula
A convite da Duratex, a Revista Móbile / Portal eMóbile, passou o Dia do Consumo Consciente, comemorado em 15 de outubro, com quem é referência em sustentabilidade. A Duratex foi a primeira empresa do Hemisfério Sul a conquistar o certificado FSC. Dentre os produtos certificados estão painéis, pisos e acessórios de madeira.
A Duratex abriu as portas da unidade de Itapetininga (SP). Os convidados, um grupo de jornalistas, pôde conhecer o “Jeito de ser e fazer” da empresa, as instalações e conferir de perto uma operação de colheita da madeira, além do processo de produção das chapas de MDP e MDF e ainda as fases de impregnação e linhas BP e alto brilho. A área total dessa unidade industrial é de 295 mil metros quadrados, sendo 85 mil metros quadrados de área construída.
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A capacidade anual de produção da unidade é de 410 mil Mm3 de MDP(ContiRoll) na espessura 15 mm; 540 mil Mm3 de MDF (ContiRoll), 8.000 mil Mm2 na linha BP2; 10.000 mil Mm2 na linha BP3, 3.000 Mm² linha alto brilho; 35.000 (Mm² / ano) na impregnadora.
O ativo florestal da unidade de Itapetininga é de 20.872 hectare (ha) e está distribuído em 36 fazendas localizadas a um raio de distância médio de 71 quilômetros. A colheita anual chega a 1.100 Mm³ e envolve a mão de obra de 131 colaboradores (equipes de plantio, tratoristas entre outras funções).
A dimensão média de floresta de eucalipto gira em torno de 155.070,5 ha e representa 63,9% da área total da companhia. A reserva voltada à conservação é de 58.624,6 ha o que corresponde a 24,1%. Em relação à posse da terra 55,1% é no modelo arrendamento (133.828,5 ha ), 33,8% é propriedade própria (82.135,4 ha) e 11 % em fomento (26.789,6 ha).
A seleção das propriedades terceiras que fornecem madeira para a Duratex está relacionada à existência de área de conservação, capacidade produtiva e à localização dos sítios em relação às unidades industriais.
“O conceito de operador-mantenedor é um papel bastante importante para a área agrícola. Qualquer ajuste na máquina e manutenção é feito rapidamente em campo pelo mecânico, sem necessidade de deslocamento de outro profissional”, explicou o coordenador de produção florestal, Matheus Esteves.
A Duratex tem 68 anos de existência e iniciou com uma fábrica em Jundiaí (SP). Há muitos anos é referência em custos florestais de produção e muito da sua expertise é resultado do programa de melhoramento genético. O breeding specialist (melhorista) da Duratex, Odair Bison, destaca que os objetivos do programa são aumento da produtividade (volume), melhoria da qualidade da madeira (densidade e rendimento de celulose solúvel) e manutenção da variabilidade genética (conservação de bases genéticos).
Toda a atividade da divisão madeira da Duratex tem início no viveiro. É aí que a muda ganha vida na terra. “Sempre procuramos aumentar o volume e a densidade para que se tenha a segurança de aumentar a massa que implica em um maior rendimento de aproveitamento das chapas”, frisa Odair.
Odair salienta que a Duratex trabalha com melhoramento genético desde 1969 e que se não houvesse feito esse trabalho, a produtividade estaria em níveis muito baixos por volta de 20 ou 30 Mm3 por hectare. Atualmente, o índice supera 55 Mm3 por hectare.
A Duratex conseguiu evoluir substituindo o plantio seminal pela técnica de plantio clonal que gera maior produtividade, homogeneidade e resistência a doenças. Em um processo contínuo, a empresa faz a substituição dos clones antigos por clones mais produtivos.
O coordenador de produção florestal, Matheus Esteves, explica que a grande diferença da Duratex é manter uma estrutura própria e especializada de funcionários que conhecem os processos. “Usam a mesma camisa e seguem o mesmo programa de segurança. Há ainda uma área de suporte, de planejamento estratégico e desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, qualidade, além de áreas operacionais (silvicultura, colheita, manutenção e abastecimento da fábrica)”, complementa.
A unidade de Itapetininga atua com uma complexidade de produtos sendo MDF voltado para varejo e exportação e foco em revestimento de produtos nobres como o Cristallo. Fornece MDP para São Paulo e Paraná e representa 28% da capacidade produtiva instalada do grupo.
O engenheiro sênior da área de certificação de projetos, Lennon Franciel Neto, ensinou os conceitos de consumo consciente resumindo que se tratam de escolhas positivas no processo de compra. Para exemplificar, Lennon apresentou os princípios do Instituto Akatu que se resumem às seguintes perguntas sobre como consumir de forma consciente: Por que comprar? O que comprar? Como comprar? De quem comprar?
O engenheiro destacou que a sustentabilidade está amparada no equilíbrio do tripé econômico, social e ambiental. “O FSC e o consumo consciente se relacionam porque a certificação contribui, entre outros pontos, para a legalidade da madeira, rastreabilidade do produto e manejo florestal responsável”, afirmou.