Fiama se destaca com vasta gama de tecidos para móveis

Fiama Tecidos tem mais de seis décadas de história e se destaca no mercado moveleiro por produção vertical e vasta gama de tecidos para móveis

Publicado em 21 de agosto de 2023 | 09:00 |Por: Thiago Rodrigo

Foi em Campinas (SP), em 1961, que a Fiama começou a trabalhar com tecidos. Em 2023, a empresa completa 62 anos com a terceira geração da família Omati. Construindo muitas histórias e trabalhando para inovar no mercado de decoração no Brasil e no exterior, atualmente a Fiama é uma marca consolidada no mercado de tecidos para decoração e móveis, sendo referência em produtos têxteis com fabricação nacional.

No início, a empresa apenas estampava tecidos de terceiros, mas com a alta demanda, a família Omati visualizou novas oportunidades. “Um ano depois já estávamos com grande parte do nosso parque fabril estruturado com outros processos de beneficiamento e oferecendo produtos completos”, conta Thiago Omati, diretor comercial nacional e exportação, filho do presidente José Omati e irmão de Gustavo Omati, diretor financeiro da companhia.

Abicol apresenta demandas do setor colchoeiro

Juntos eles administram o negócio que possui uma produção vertical com a realização de todos os processos de fabricação dos tecidos. Assim, oferecem ao mercado produtos de alta qualidade, utilizando as melhores matérias-primas e controlando todos os processos fabris internamente. “Hoje, somos verticalizados e com tecnologias completas e inovadoras que poucas indústrias nacionais conseguem oferecer”, diz Thiago.

Na fábrica da empresa são realizados os processos de fiação, tecelagem, tingimento de tecidos, tingimento de fios, estamparia convencional e digital, além de acabamento especiais que são um dos grandes diferenciais da marca. A Fiama possui mais de cinco mil produtos em linha como: linhos, algodão, viscose, poliéster, poliéster tinto em massa, boucle, fibras mescladas e jacquares, para ambientes de áreas internas e externas.

As dificuldades no mercado de tecidos no Brasil são influenciadas principalmente pela tributação e pela política econômica instável, de acordo com o diretor. Externamente, como cada país possui sua política econômica, isso acaba favorecendo a exportação em alguns momentos.

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Fiama

Fiama

“Estamos constantemente buscando por inovações tecnológicas e investindo em máquinas, matérias-primas e processos modernos para oferecer produtos inovadores ao nosso mercado de decoração”, diz o diretor comercial Thiago Omati

Exporta Mais Brasil começa em João Pessoa

Com foco em móveis, primeira rodada do programa da ApexBrasil é lançada em 17 de agosto, durante os Diálogos Exporta Mais Brasil

Publicado em 18 de agosto de 2023 | 08:00 |Por: Portal eMóbile

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) vai dar início a um novo programa com o objetivo de ampliar a participação de empresas brasileiras no mercado internacional. Nesta quinta-feira, 17, a Agência lança o programa Exporta Mais Brasil, no qual empresas de diferentes setores produtivos realizarão reuniões com compradores internacionais convidados pela ApexBrasil.

Nesta primeira edição, serão 13 rodadas, de 13 diferentes segmentos produtivos, em 13 estados brasileiros. A primeira acontece em João Pessoa, na Paraíba, voltada para o setor moveleiro, no âmbito do 5º Congresso Moveleiro do Nordeste (Conemov). O lançamento oficial acontece às 15h na Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba (ALPB), durante os “Diálogos Exporta Mais Brasil”.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, se mostra otimista e diz que o Brasil vive um novo momento, e que as oportunidades estão se ampliando. “Estamos fazendo uma grande ‘caravana’ pelo Brasil, passando por todas as regiões do país, contribuindo para fortalecer a cultura exportadora de vários setores produtivos”, aponta. Além de Jorge Viana, participam do lançamento a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza; o deputado estadual Chico Mendes (PSB-PB); a secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Rosália Lucas; e outras autoridades.

“Começamos pelo setor de móveis, na Paraíba; o próximo será o de rochas ornamentais, no Espírito Santo; depois serão café, calçados, frutas e muitos outros. Até o final do ano contemplaremos 13 setores diferentes, rodando o país e promovendo nossas empresas para o mundo”, explica Viana.

Nesta primeira etapa, potenciais compradores do Equador, Colômbia, Chile, Alemanha e África do Sul irão à capital paraibana para participar de rodadas de negócio com 22 empresas brasileiras arregimentadas com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), parceira da ApexBrasil no projeto setorial Brazilian Furniture.

Além de moveleiras da Paraíba, participam também empresas do Pará, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amapá, Paraná e São Paulo. Metade delas é liderada por mulheres, em linha com as diretrizes da ApexBrasil de ampliar e promover a presença feminina no comércio exterior.

Serão realizadas também, com o apoio da Abimóvel, visitas técnicas in loco às fábricas de algumas dessas empresas, além das reuniões de negócio. O objetivo é mostrar aos compradores estrangeiros o potencial do setor moveleiro do país, que hoje responde por 3,4% de todo o mobiliário produzido mundialmente e 90% de todo os móveis produzidos na América do Sul.

Uma das empresas que, além de participar das rodadas de negócio, irá receber a visita dos potenciais compradores em sua fábrica local, é a Officina Móveis Planejados. Em 2022, a empresa esteve em Milão por meio do projeto setorial Brazilian Furniture, expondo no Fuorisalone a Poltrona Baixa o Facho, do designer Marcelo Bilac, durante a Semana de Design.

A empresa ainda não exporta os seus produtos, mas vem se preparando para isso. Segundo a sócia-administradora da empresa, Soni Cassiano, a expectativa com o Exporta Mais Brasil é de aprendizado no processo de rodadas de negócio, visto que a empresa ainda está em estágio inicial dessa experiência comercial.

“As exportações representam um caminho de crescimento. A perspectiva a médio prazo é fazer desse canal de venda uma fonte de acréscimo ao nosso faturamento e, a longo prazo, tornar o comércio exterior como um braço comercial importante dentro das nossas estratégias comerciais”, explica Soni.

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Para a visita técnica dos importadores estrangeiros, ela conta que selecionou uma linha de produtos autorais para apresentar no showroom da fábrica, além de montar uma agenda que contará com visita ao projeto social que a empresa mantém em uma escola de marcenaria.

Outra empresa participante é a Cabanna Móveis. O CEO da empresa, Walker Cunha, conta que começou o processo de internacionalização da Cabanna há quatro anos, quando participou do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) da ApexBrasil e aderiu ao projeto setorial Brazilian Furniture, parceria da agência com a Abimóvel. Segundo ele, as exportações já são uma realidade para a empresa, que hoje tem seus produtos presentes em vários países, como EUA, Canadá, Porto Rico, Costa Rica, Angola, Nigeria e Bolívia.

“As exportações hoje respondem por 5% do nosso faturamento e temos como meta elevar para 20%”, afirma Cunha. Sobre a participação no Exporta Mais Brasil, ele diz que “será uma excelente oportunidade de apresentarmos nossos diferenciais competitivos, processo produtivo e capacidade de entrega, com produtos de design exclusivos e de alta qualidade e brasilidade”.

Ambas as empresas concordam que o setor moveleiro da Paraíba e do Nordeste está preparado para ampliar sua participação no mercado internacional. “O que estava faltando era estimular e apoiar as empresas da região para que a internacionalização se torne uma realidade, por isso parabenizo a iniciativa”, diz Cunha.

“Os trabalhos de capacitação e ações que promovem o desenvolvimento das pequenas empresas que vêm sendo realizados pela ApexBrasil e Abimóvel estão potencializando o setor moveleiro da nossa região e criando cenários favoráveis à presença delas no mercado internacional”, conclui Soni.

Programação do Exporta Mais Brasil

Na quarta-feira (16), a agenda dos importadores estrangeiros será dedicada às visitas técnicas nas fábricas da Kappesberg, da Officina e da Cabanna Móveis. Na quinta-feira (17), pela manhã, no Piso Superior do Shopping Sebrae, mesmo local onde será o principal evento do setor moveleiro do Nordeste, Conemov, serão realizadas as rodadas de negócio entre as empresas e os compradores. Além de trazer a união do segmento, o Congresso tem como intuito fortalecer a economia local, atualizar os participantes sobre o mercado nacional e internacional de móveis e mostrar novas expectativas do mercado, tendências e afins.

Já na parte da tarde, das 15h às 18h, na Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, será o momento dos “Diálogos Exporta Mais Brasil”, evento que vai ocorrer em todas as 13 etapas desta primeira edição do Exporta Mais Brasil. Na ocasião, além da abertura oficial do programa, haverá também três painéis: Oportunidades e desafios das exportações/atração de investimentos para o estado (16h00 – 16h30); Liderança Mulheres (16h30 – 17h00); e Cases de Sucesso (17h00 – 17h30). A entrada será gratuita e aberta ao público.

O tema da presença feminina no mercado internacional estará em todos os “Diálogos Exporta Mais Brasil”. Segundo a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, desde o lançamento do Programa Mulheres e Negócios Internacionais (MNI), a Agência está empenhada em aumentar a participação de empresas lideradas por mulheres no comércio exterior.

“As lideranças femininas são sócias majoritárias de apenas 14% das empresas exportadoras no país. Contudo, as empreendedoras podem ter mais facilidade do que imaginam para acessar mercados estrangeiros, e o nosso papel é mostrar a elas os diversos programas e projetos que nós temos para ajudá-las, e construir junto novos caminhos possíveis”, aponta.

A apresentação de cases de sucesso também estará em todas as etapas do programa, nos 13 estados. A ideia é que as empresas que já vendem para fora do Brasil contem suas histórias e inspirem aquelas que estão começando sua jornada no processo da internacionalização. Na ocasião do evento em João Pessoa, a CEO da Natural Cotton Color, Francisca Vieira, irá contar sobre sua experiencia com a moda sustentável no mercado europeu.

Setor moveleiro do Brasil

Segundo dados da Abimóvel, em 2022 a indústria moveleira produziu cerca de R$ 83,2 bilhões, o equivalente a 3,84% do valor total da receita líquida da indústria de transformação do país. O Brasil hoje é o 6º maior produtor mundial de móveis, com mais de 17,1 mil unidades produtoras. A região Sul responde por 41,2% das empresas brasileiras, seguida pela região Sudeste com 38,1%, região Nordeste com 11,4%, Centro-oeste respondendo por 7,6%, e região Norte com 1,7% das empresas.

Em 2022, o setor exportou US$ 830,7 milhões. Os principais destinos foram Estados Unidos (39,2%), seguido de Uruguai (8,3%), Chile (6,5%) e Reino Unido (6,2%). Os principais estados exportadores são Santa Catarina (40,1%), Rio Grande do Sul (29,0%) e Paraná (14,5%). Dentre os produtos exportados, destacam-se móveis de madeira, em especial para dormitório.

A indústria brasileira de móveis está subdividida em linhas de produtos. Além de dormitório, destacam-se os produtos para sala de jantar, escritório, sala de estar, estofados e modulados. Destacam-se como principais forças do setor a diversidade da oferta, a inovação, o design, a relação custo-benefício e a preocupação com preservação ambiental e sustentabilidade.

No último ciclo da parceria ApexBrasil/Abimóvel (fev/2021 – out/2022), o projeto Brazilian Furniture chegou a apoiar 149 empresas, sendo 43 novas apoiadas. Destas, 118 exportaram quase U$632 milhões entre 2021 e 2022 para 112 países. No ano passado, 75% das empresas exportadoras aumentaram suas vendas internacionais e 97 empresas exportaram para mercados inéditos.

Exporta Mais Brasil

Com o slogan “Rodando o país para as nossas empresas ganharem o mundo”, o programa Exporta Mais Brasil busca uma aproximação ativa com todas as regiões do país para potencializar suas exportações. Por meio do programa, empresas brasileiras terão a oportunidade de se reunir com compradores internacionais que virão ao país em busca de produtos e serviços ligados a setores específicos.

Nas rodadas de negócios promovidas pela ApexBrasil, serão congregados ao todo mais de 100 compradores estrangeiros e 300 empresas brasileiras, em uma iniciativa inédita e de alcance nacional. Os compradores participarão também de visitas técnicas in loco, a fim de entender melhor como funciona o processo produtivo nacional.

Até o final do ano, o Exporta Mais Brasil realizará 13 etapas voltadas para diferentes setores, em 13 estados brasileiros. A próxima etapa do programa será de 22 a 25 de agosto, em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, voltada para o setor de rochas ornamentais. Confira mais informações em https://apexbrasil.com.br/exportamaisbrasil.

Processos integrados em máquinas para madeira maciça

Soluções ideais para ter um ambiente fabril produtivo e otimizado para a fabricação de móveis de madeira maciça

Publicado em 16 de agosto de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

A fabricação de móveis de madeira maciça é integrada por um nicho de mercado competitivo e tecnológico. Isso porque cada milímetro de madeira é significativo e cada segundo importa para o resultado em produtividade e a consequente sobrevivência da empresa.

Desse modo, ter um chão de fábrica produtivo e otimizado, é extremamente relevante. Mais do que aplicar as boas práticas de gestão da produção, é preciso ter um maquinário condizente com os objetivos de melhor performance produtiva que entregarão mais velocidade na produção e mais qualidade no produto.

Assim sendo, as máquinas para produção de móveis de madeira maciça, devem estar aliadas às últimas tecnologias mundiais disponíveis. Todavia, antes de investir em novos equipamentos, avaliar a marca, sua reputação e tecnologias é importante. Outra atenção que se deve ter é com o pós-venda que a fornecedora de maquinário oferece, tanto no âmbito de peças de reposição como no serviço técnico.

Bruno Krick Jr., CEO da B.Krick, frisa que se deve buscar uma marca consolidada no mercado e que realmente possa comprovar os ganhos que o cliente pode obter do maquinário. “Isso, na B.Krick, faz parte do nosso processo de venda. Nunca vendemos uma máquina, mas prestamos uma consultoria ao cliente, demonstrando os ganhos que ele terá com o maquinário, aliado ao cálculo de payback do equipamento e os benefícios financeiros que terá”, conta sobre a sua empresa representante das máquinas alemãs Weinig.

Linha de produção Weinig

Bruno Krick Jr. destaca que o Grupo Weinig provém todos os equipamentos necessários para a fabricação desse tipo de móvel. Um fluxo de produção da marca, segundo o CEO da B.Krick, inclui:

– Linha de Scanner com Serra Múltipla (Processo de Corte Longitudinal)
– Linha de Scanner com Otimizadora (Processo de Destopo)
– Finger Jointer (Processo de Colagem de Topo)
– Plaina Moldureira (Processo de Fabricação de Peças)
– Prensa de Alta Frequência (Processo de Colagem Longitudinal)
– CNC (Usinagem de Peças e Painéis)

A Linha de Scanner, tanto na serra múltipla quanto na otimizadora, dispensam a visualização e seleção da madeira por um olho humano, apresentando ganhos extremamente expressivos de produtividade.

“O processo de destopo é um dos mais importantes na produção, uma vez que o aproveitamento conquistado com a máquina será um fator decisivo na competitividade da fábrica no mercado nacional e internacional”, enaltece o CEO.

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Dentro do processo de destopo, uma tendência bastante presente nos clientes que fabricam móveis de madeira maciça é essa presença de Linhas de Scanner com Otimizadoras. Atualmente, a Weinig possui mais de 50 linhas instaladas no Brasil e em breve instalará mais dez linhas.

“Hoje, temos uma grande gama de linhas que atendem desde os clientes de tamanho médio até as indústrias brasileiras que são as maiores produtoras de móveis mundiais, contando com os scanners mais eficientes e precisos do mercado, aliado às otimizadoras mais rápidas do mundo”, enaltece Bruno.

Weinig

Finger Joint CombiScan Sense

Segundo ele, essas linhas de scanner otimizadoras possuem o que há de mais moderno em sistema de inteligência artificial, fazendo toda a identificação de defeitos, tais como nós, trincas, manchas, falta de material, entre outros. “Por ser um dos processos mais importantes na fábrica, o cliente deve se assegurar de estar comprando a melhor solução possível, aliado ao que tem de mais atualizado em serviço pós-vendas”, assinala o CEO.

Contudo, para além da eficiência dos processos na fabricação de móveis, uma vez que isso é um requisito básico para uma empresa ser competitiva, há também, obviamente, a qualidade do produto. Nesse sentido, a sinergia dos equipamentos é de total relevância.

No processo após o destopo, com a máquina Finger Jointer, a solução da Weinig tem tecnologias únicas como, por exemplo, o controle de esquadro chamado Trimsaver. “Ele retira somente o material necessário, aproveitando melhor os ‘blocks’, aliado ao único sistema de visão de cola em tempo real, que evita que passem para os próximos processos os ‘blocks’ que não estão perfeitamente colados, tudo isso garante a perfeição do produto que sai da Finger Joint e passa para o próximo processo, seja ele a plaina moldureira ou a prensa”, afirma.

No caso da plaina moldureiras, Bruno ressalta que o a marca Weinig é reconhecida mundialmente. “Não somente pela robustez de máquinas trabalhando por mais de 30/40 anos bravamente até o custo de metro linear de produção mais barato da história”, frisa. Mas também porque, nesse caso, ele aponta que é preciso considerar que um móvel padrão exportação requer uma qualidade linear e ainda mais exigente.

“Para isso, a escolha da plaina moldureira ideal, aliado à tecnologia usada é de suma importância. A Weinig conta com tecnologias especiais como os Eixos Powerlock de troca rápida que diminuem os tempos de setup infinitamente, aliado a rotação elevadas para garantir o menor passo de ferramenta e consequentemente a melhor qualidade do produto”, explica Bruno Krick Jr.

As máquinas conseguem se interligar no chão de fábrica da indústria moveleira para oferecer maior otimização e produtividade com total controle de produção através do Weinig App, que interliga até os Scanner de Destopo e de Corte Longitudinal, visando o melhor aproveitamento da matéria-prima.

Weinig

Plaina moldureira Hydromat 3000

Máquinas para madeira maciça Rotteng

Para o trabalho de destopo nos processos de fabricação de móveis de madeira maciça, a Rotteng fornece os destopadores RottStop ECO. “Nos modelos RottStop STD, XL, XL-2, XLL, XLL-2, ES e Speedy podemos otimizar a produção com sistemas de impressão, sistemas de furação e rasgos com fresas, sensor para remoção dos nós e/ou imperfeições da madeira, de acordo com a necessidade de cada cliente”, explica Rafael Muller, diretor da Rotteng.

A máquina que corta as tábuas de madeira nos comprimentos pré-determinados devem ter sua aquisição avaliada caso a caso. “Desenvolvemos de acordo com a necessidade de cada cliente, tanto na secção de corte quanto em sentido de corte e funções especiais”, explica Muller. Para a indústria de móveis de madeira maciça, por exemplo, o maquinário pode remover os nós e imperfeições da madeira, cortando-as na medida exata que o cliente necessita.

Servindo também para a indústria de estofados, é possível cortar com grandes lotes de produção ou lotes unitários para aquelas que produzem de forma customizada para seus clientes. “Sempre com a máxima qualidade de corte e menor tempo de processamento possível para cada tipo de processo produtivo. Temos softwares desenvolvidos durante os 13 anos que fabricamos esse tipo de equipamento”, destaca Muller.

máquinas para madeira maciça Rotteng

V Conemov é realizada na Paraíba

Congresso Moveleiro do Nordeste é realizado pela Amap em João Pessoa, Paraíba, com apoio da Abimóvel e promoção de negócios

Publicado em 16 de agosto de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Neste dia 18 de agosto de 2023, será realizado o V Congresso Moveleiro do Nordeste – Conemov, no Centro de Educação do Sebrae-PB, piso superior do Shopping Sebrae. Trata-se do principal evento do setor moveleiro do Nordeste e conta com programação de palestras e debates, além de eventos paralelos com grandes discussões do setor moveleiro do Brasil.

O intuito do evento além de trazer a união do setor moveleiro da Paraíba, é fortalecer a economia local, atualizar os participantes sobre o mercado nacional e internacional de móveis, mostrar novas expectativas do mercado e tendências. O tema desta edição é conexão, no qual a missão é destacar os diversos aspectos da conexão do setor moveleiro em diversos projetos com instituições parceiras e conexão com entidades representativas do Nordeste. A programação e as inscrições para o evento podem ser vistas e realizadas neste link.

O V Conemov terá a presença da ApexBrasil que apresentará o projeto Exporta Brasil com a presença de compradores internacionais e do presidente Jorge Viana. O Sebrae realizará uma reunião com os gestores estaduais do setor madeira e móveis de todo o Brasil. Por sua vez, a Abimóvel realizará reunião da diretoria, com seus representantes dos mais diversos polos moveleiro do país.

No dia 17 de agosto, os eventos paralelos já começarão, com rodadas de negócios da ApexBrasil no projeto Exporta Brasil, Exposição do Móvel Paraibano, workshop de elaboração de projetos industriais do BNB, oficina de soluções de crédito digitais do BNB e conteúdo de estímulo às exportações na Paraíba, no Centro internacional de negócios da Fiep.

A última edição aconteceu em 2022 no Auditório do Sebrae Paraíba, em João Pessoa, sendo marcada por conteúdos exclusivos, megaestrutura e palestrantes renomados. O evento tem apoio da Associação dos Fabricantes de Móveis e Artefatos de Madeira da Paraíba (Amap), Abimóvel, ApexBrasil, Fiep, Sebrae-PB e Banco do Nordeste e terá a presença de empresas fornecedoras da indústria moveleira como STI Máquinas, Usikraft, Promob, Montana, Rehau e Armazém Ribeira.

Fornecedores da indústria moveleira miram no mercado mexicano

Projeto Orchestra Brasil levará 16 empresas à feira Tecno Mueble, que ocorrerá em Guadalajara no mês de agosto

Publicado em 15 de agosto de 2023 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

O México é um mercado com amplo espaço de oportunidades para os fornecedores brasileiros da indústria moveleira firmarem parcerias internacionais. Pensando nisso, o Projeto Orchestra Brasil – projeto de fomento às exportações mantido pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) – levará 16 empresas nacionais à feira Tecno Mueble 2023, que ocorrerá de 16 a 19 de agosto, em Guadalajara.

Mais do que gerar visibilidade internacional às marcas que integram o projeto, o Orchestra Brasil prepara os participantes para que aproveitem ao máximo as oportunidades de prospecção no evento. Conforme explica a gerente do projeto, Ana Cristina Schneider, é feita uma curadoria prévia para levar empresas com perfis estratégicos de acordo com cada feira internacional.

“Levaremos fornecedores de máquinas, acessórios, componentes, ferramentas, matérias-primas e software para produção de móveis com alto grau de afinidade com o mercado mexicano. Para que cheguem preparados à Tecno Mueble, apresentamos um panorama com as principais especificidades e oportunidades do setor local, além de dar dicas antes do evento e acompanha-los nos dia da feira”, explica.

Os Estados Unidos são os principais parceiros comerciais nas importações mexicanas, seguidos de países asiáticos como China, Índia e Japão. O Brasil ocupa uma posição intermediária, mas com forte potencial de aumentar presença.

“Participar da Tecno Mueble é o start para os fornecedores brasileiros ampliarem sua rede de contatos, renovando e conquistando novas parcerias. O Orchestra Brasil se mantém ao lado desses empresários, independentemente do grau de internacionalização, para que explorem as melhores oportunidades no mercado externo, levando o selo ‘made in brazil’ cada vez mais longe”, destaca Ana Cristina.

Projeto Orchestra Brasil na Tecno Mueble 2023

Akeo (RS)
Alternativa Componentes (RS)
Crippa Máquinas e Equipamentos (SP)
Giacomelli – Indústria de Máquinas (RS)
Joelini Ind. de Produtos Plásticos e Metais (PR)
Lidear Máquinas do Brasil (RS)
LRB Indústria e Comércio de Produtos Químicos (RS)
Lufati Indústria e Comércio (RS)
Metalúrgica Basso (RS)
Wirutex (RS)
Portas Prontas Barreto (GO)
Projepack Máquinas para Embalagens (RS)
Renner Sayerlack (SP)
SAS Plastic (RS)
Serrabits Desenvolvimento de Software (PR)
Renna Componentes para Móveis (RS)

Eucatex e seu ambiente ESG

Eucatex destaca suas práticas ambiental, social e de governança; empresa pratica com bases sustentáveis e sociais há muitos anos

Publicado em 11 de agosto de 2023 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

Pode-se afirmar que viver melhor e com mais conforto é o objetivo das pessoas no mundo atual. Existem muitas tecnologias e soluções para ajudar a alcançar essa meta. No mundo empresarial, isso não é diferente. Seja para a oferta de melhores produtos ou para a suprir as demandas do mercado, do colaborador ou do meio ambiente.

Com isso em mente, muitas companhias de diversos setores investem em boas práticas para minimizar o impacto de suas atividades na natureza. Consolidada como uma das maiores produtoras de pisos, portas, chapas de fibra e painéis de madeira, a Eucatex soma 70 anos de história. Cronologia construída sob as bases sólidas do desenvolvimento sustentável, com diversos marcos em pioneirismo, que acompanham toda a trajetória da marca.

Utilizando a madeira como matéria-prima de seus produtos, a Eucatex tem seus plantios com origem sustentável, provenientes de florestas plantadas e cercadas de todos os cuidados necessários do ponto de vista ambiental, social, econômico e de governança. Cuidados que são reconhecidos há mais de 25 anos pela importante certificação de manejo florestal Forest Stewardship Council (FSC®) e mais recentemente, em 2018, pelo Cerflor. A empresa também possui desde 2001, a gestão de bens florestais certificada pela ISO 14.001:2015.

Laca no mobiliário

Segundo Naiara Arantes de Carvalho, gerente de tecnologia e meio ambiente da Eucatex, todas essas renomadas certificações atestam o comprometimento da Eucatex com a sustentabilidade. Entretanto, nos últimos anos a sustentabilidade virou um tópico das práticas de governança ambiental, social e corporativa, conhecida pela sigla, em inglês, ESG.

“Podemos afirmar que a Eucatex já tem o ESG incorporado ao negócio há muito tempo. À época da implantação das certificações houve uma grande mudança cultural na empresa, necessária para a correta adoção das diretrizes estabelecidas para que pudéssemos ser uma empresa certificada”, conta Naiara. Desse modo, foram realizados grandes investimentos em capacitação da mão de obra, desenvolvimento de fornecedores, adequações de infraestrutura, monitoramentos e projetos socioambientais.

Mais recentemente, a empresa trabalhou na revisão do nosso código de Ética e Conduta e da Norma de Política Anticorrupção, focados na esfera da governança. “De qualquer forma, a incorporação do ESG ao negócio é um exercício constante, uma vez que a consciência da sociedade e o conhecimento sobre esses temas estão em constante evolução”, assinala a gerente de tecnologia e meio ambiente.

EucatexNovas práticas de ESG

A adoção dessas premissas possibilita à Eucatex uma visão otimista para os próximos 70 anos de empresa e além, baseados no foco na sustentabilidade, transparência, ética, respeito e comprometimento proporcionados por uma boa governança. “Tudo isso se reflete, principalmente, no orgulho demonstrado por todos os colaboradores que fazem parte dessa equipe, além do reconhecimento da Eucatex pelo mercado que já não se contenta apenas com a qualidade dos produtos e tem, a cada dia mais, exigido uma postura mais alinhada aos pilares do ESG de todas as cadeias produtivas”, justifica a gerente.

Com o ESG no cerne da atuação da indústria de chapas de madeira, as esferas ambiental, social e de governança passaram a ser as principais premissas para o negócio. A partir desse conceito foram estabelecidos projetos de educação ambiental, voltado para alunos das escolas municipais das cidades de Salto e Bofete (SP), intitulado Programa de Educação Ambiental – PEA, projeto Apicultura de geração de renda através dessa atividade também focado em comunidades vizinhas às fazendas de cultivo de eucalipto, além de treinamentos em diversos temas junto a essas comunidades.

“O ESG deve fazer parte da estratégia do negócio”
Naiara Arantes de Carvalho
Gerente de Tecnologia e meio ambiente

Nas áreas urbanas, um ótimo exemplo foi a criação da Eucatex Ambiental, segmento do grupo focado na reciclagem de madeira (como paletes, resíduos de madeira da construção civil, etc) convertida na geração de energia térmica (biomassa) para suas unidades fabris. Considerada hoje a maior Central de Reciclagem de Madeira em escala industrial da América Latina, esse negócio engloba:

– Utilização de biomassa (fonte de energia renovável) na geração de energia. “É uma tecnologia mais econômica e menos impactante ao meio ambiente, pois não depende da queima de óleo ou gás natural”, afirma Naiara;
– Responsabilidade ambiental, por meio da conscientização junto aos parceiros, que deixam de descartar os resíduos nos aterros e terrenos baldios. Resulta também na economia de 15 milhões de litros de água;
– Preservação de mais de 1 milhão de árvores plantadas por ano, que podem ser destinadas para usos mais nobres;
– Responsabilidade social, através de parcerias com cooperativas e com a Apae, que recebem benefícios de acordo com o volume arrecadado.

Eucatex

Eucatex

Estudantes em atividades para preservação do Meio Ambiente em ação da Eucatex. Viveiro de Mudas na Fazenda Santa Terezinha, Bofete (SP)

Impactos positivos na Eucatex

Um dos objetivos do ESG é potencializar os impactos positivos do negócio e minimizar os negativos. Na Eucatex, o principal impacto notado foi na mudança de postura dos colaboradores. “É notável os benefícios trazidos pela implantação dos conceitos ESG para o negócio”, destaca Naiara.

A partir da melhoria de condições e estrutura de trabalho, estabelecimento de canais de comunicação interno e externo com as partes interessadas, revisão das políticas anticorrupção e do código de conduta, o ambiente de trabalho foi aperfeiçoado. “Tudo isso somado às práticas de responsabilidade socioambientais adotadas pela Eucatex, que primam pela conservação e melhoria dos ecossistemas naturais das áreas em que estamos inseridos, colaboram para que o desenvolvimento de nossas atividades aconteça de forma responsável e respeitando as comunidades e o meio ambiente, ao mesmo tempo que garante um ambiente de trabalho sadio e estimulante para todos os nossos colaboradores”.

Com essas ações e exemplos, a sugestão que a companhia dá para indústrias de móveis e fornecedores do setor moveleiro é realizar um trabalho interno de conscientização e treinamento da equipe para que os conceitos sejam entendidos e adotados pelos colaboradores. “Dessa forma, ao definir a estratégia ESG da empresa e iniciar a implantação das ações, o choque cultural proporcionado por essa iniciativa será minimizado”, sugere.

Eucatex

Programa de Reciclagem de Madeira, da Eucatex

Abicol apresenta demandas a Geraldo Alckmin

No início de agosto, vice-presidente da República recebeu comitiva da Abicol que apresentou demandas do setor de colchões

Publicado em 10 de agosto de 2023 | 08:00 |Por: Thiago Rodrigo

Nesta quarta-feira (2), o vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, recebeu na sede do BNDES, em São Paulo, a comitiva da Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol). Na oportunidade, o grupo apresentou importantes demandas que afetam diretamente o setor colchoeiro e a população brasileira, como consequência.

Em documento entregue pelo presidente da Abicol, a entidade reitera o apreço à relevante atuação do ministro em prol do desenvolvimento do País e da busca por soluções que favoreçam o bem-estar da sociedade, a economia e a indústria nacional.

Nesse sentido, a Abicol solicitou que Alckmin interceda junto ao Comitê-Executivo de Gestão (Gecex), da Câmara de Comércio Exterior (Camex), para obter a renovação da suspensão de aplicação da tarifa antidumping para fios de poliéster, commodity essencial para a indústria têxtil nacional.

Construção sustentável no setor moveleiro

A aplicação da tarifa antidumping para fios texturizados de poliésteres originários da Índia e da China, pode acarretar prejuízos significativos ao setor colchoeiro e aos consumidores brasileiros.

Segundo o presidente da Abicol, a aplicação de medida antidumping pode resultar em aumento substancial no preço dos produtos têxteis para o consumidor, estimado em até 20%.

“Tal impacto poderá comprometer o poder de compra da população, além de enfraquecer a competitividade da indústria nacional, cuja produção interna atual de fios de poliésteres não supre a demanda”, destaca Rodrigo Miguel de Melo, com isso garantindo a justiça nas relações comerciais e a proteção da indústria têxtil brasileira.

Após o encontro, que teve também a presença da diretora executiva, Adriana Pierini, Lars Muller, integrante da Comissão de Sustentabilidade da entidade e José Roberto Ambar, representando os fornecedores associados, Rodrigo informou que o ministro se mostrou inteirado com o tema e se comprometeu a avaliar junto com a área técnica do governo uma solução para o pleito.

Inclusão de colchões no MCMV

Outra demanda da Abicol, de extrema relevância para a população brasileira, é a inclusão de colchões no financiamento da casa própria, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida.

“Sabemos que dormir mal é um dos principais fatores responsáveis pelo esgotamento físico e mental, o que pode ocasionar acidentes de trabalho, afastamentos e redução da produtividade dos trabalhadores em geral”, destaca o presidente da Abicol, acrescentando que a entidade está inteiramente disposta a mobilizar o setor colchoeiro na preparação de uma série específica de colchão, de alta qualidade, para ser o carro-chefe dos colchões desse programa habitacional.

“Acreditamos que essa medida, além de promover a saúde e o bem-estar dos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, também incentivará o crescimento da indústria colchoeira nacional, gerando empregos e fortalecendo a economia do País”, afirma.

O presidente da Abicol se disse entusiasmado com a receptividade do ministro em relação ao assunto. “Alckmin, que é médico, disse que entende a importância de dormir bem na vida das pessoas e, inclusive, destacou o tripé da vida saudável, que envolve alimentação, sono e exercícios físicos”, pontua Rodrigo, lembrando que o ministro solicitou estudo que mostre o número de ausências no trabalho por problemas de saúde causados por um sono de má qualidade.

Preocupação com colchões asiáticos

A Abicol aproveitou a agenda com Alckmin para solicitar apoio a uma possível implementação de medida antidumping aos colchões provenientes da China, Camboja, Malásia, Sérvia, Tailândia e Vietnã.

Rodrigo demonstrou sua preocupação com a possibilidade de o Brasil tornar-se alvo do despejo da produção desses países, que estão enfrentando severas restrições comerciais nos Estados Unidos e no Canadá, com sobretaxas de importação elevadas, que variam atualmente de 38% a 1.731%, por conta da prática de dumping.

“Nossa preocupação é ainda mais relevante devido à dispensa de registro e liberação de anuência de importação de colchões, determinada pelo Inmetro em 2020. Medidas de defesa comercial são essenciais para proteger a indústria nacional de colchões, preservando empregos e garantindo que a população tenha acesso a produtos de qualidade”, destacou o presidente da Abicol, que encontrou receptividade do ministro ao pleito.

“Alckmin solicitou um estudo com os números de importação de colchões nos últimos 12 meses, de forma a comprovar o aumento da importação”, completou Rodrigo.

Para o presidente da Abicol e membros da comitiva, a reunião com o ministro foi muito importante e torna a entidade visível junto ao poder público federal. “Estamos trabalhando desde o início da gestão e através da Comissão de Relações Institucionais, com importantes agendas junto a órgãos do governo em Brasília”, relembra Rodrigo, que pontua a ótima receptividade do ministro e a expectativa de avanços nestas e em outras agendas de relevância para o setor colchoeiro, sempre em benefício do usuário de colchões.

Integrantes da comitiva da Abicol agradeceram a Geraldo Alckmin pela disponibilidade, com a certeza de que as reivindicações da entidade sejam atendidas. “Ao agir em conjunto, poderemos fortalecer a indústria colchoeira, promover o desenvolvimento econômico e assegurar o conforto e a saúde da população brasileira”, conclui Rodrigo Melo.

Produção de móveis cai em junho

Produção de móveis cai 2,4% em maio comparado a abril, enquanto também registra queda em comparação ao mesmo mês de 2022

Publicado em 9 de agosto de 2023 | 11:22 |Por: Thiago Rodrigo

A produção de móveis em junho de 2023 teve queda de 2,4% comparado ao mês anterior. Em relação com igual período, junho de 2022, houve queda de 7,9% – nos dois índices aumentou o declínio em relação a maio.

Agora, no acumulado do ano, a produção de móveis registra diminuição de -0,7% em comparação a igual período do ano anterior – até maio havia alta de 0,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, há queda de 70% na produção de móveis, com leve diminuição frente aos 7,1% 7,4%, 8%, 10,4% e 12,8% anteriores.

Produção industrial

A produção industrial do país variou 0,1% na passagem de maio para junho, marcando a segunda taxa no campo positivo consecutiva. Em maio, a indústria já havia avançado 0,3%. Na comparação com junho de 2022, o avanço é de 0,3%. No ano, o acumulado da indústria é de retração de 0,3%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses foi de acréscimo de 0,1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo IBGE.

André Macedo, analista da pesquisa, explica que o resultado de junho mostra uma manutenção no campo positivo, embora com uma taxa muito próxima da estabilidade. “Entretanto, esses dois meses de alta em sequência não revertem a perda de abril, quando a taxa foi -0,6%”, ressalta.

Para o pesquisador, “ainda que o primeiro semestre de 2023 mostre saldo positivo de 0,5% quando comparado com o patamar de dezembro de 2022; o ritmo está muito aquém do que o setor precisa para recuperar as perdas do passado recente, afinal, ainda se encontra 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia de fevereiro de 2020”, afirma.

Varejo de móveis cresce em junho

A produção industrial nacional, ao recuar 0,3% no primeiro semestre do ano, permaneceu com taxa negativa, mas reduziu a intensidade de perda frente ao fechamento dos quatro primeiros meses de 2023, quando havia recuado 1%. Contudo, esse movimento não foi visto em todas as grandes categorias econômicas. Entre esses dois períodos, bens intermediários, que também é o de maior peso, foi o único que mostrou ganho de dinamismo, ainda que no campo negativo, a categoria saiu de uma queda de 2,1% no primeiro quadrimestre para encerrar o semestre com recuo de 0,5%.

“Há uma relação muito clara com o setor extrativo, que exerce uma liderança em termos de crescimento, com expansão de 5,8% nos primeiros seis meses do ano, com destaque para minério de ferro e petróleo”, complementa Macedo. O analista também ressalta a importância dos resultados, dentro dessa categoria, dos setores de alimentos, mais especificamente os produtos açúcar e os itens derivados da soja; e de derivados do petróleo. “As demais categorias econômicas não fizeram esse movimento de melhora de ritmo durante o semestre, mesmo os segmentos que fecharam com taxas positivas”, ressalta o pesquisador.

Entrevista sobre tecidos com Texliving

Arildo Abdalla, diretor comercial da Texliving, conta sobre o caminho e a atuação da marca no setor colchoeiro e moveleiro

Publicado em 9 de agosto de 2023 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

Com as marcas Adar, Artec e Texliving, o Grupo Adar atua em diferentes segmentos do amplo mercado têxtil. Há 30 anos atuando no mercado oferecendo inúmeros tecidos, cada marca do grupo possui as características necessárias para atender cada segmento de forma personalizada. Para o setor moveleiro, a Texliving é quem dá as caras desde 2010, criada para fornecer tecidos para móveis e colchões.

Segundo Arildo Abdalla, diretor comercial da Texliving, faz parte de um grupo que oferece produtos de alta qualidade oriundos da importação e possui equipe para atendimento em todo território nacional. Nesta entrevista, Abdalla conta mais sobre a empresa, o grupo e sua atuação no mercado de tecidos para a indústria moveleira.

Móbile Fornecedores | A Texliving faz parte do Grupo Adar. Quando a empresa foi fundada e como foi a trajetória até hoje?
Arildo Abdalla | Há 30 anos, o Grupo Adar atua no mercado oferecendo um universo de tecidos aos seus clientes. Em 2010, nasce a Texliving para atender os setores moveleiro, colchoeiro e calçadista, lançando novos produtos a cada ano. Hoje, a Texliving é líder de mercado, lançadora de tendências e é a maior importadora de matéria-prima comercializando tecidos, fibras e químicos.

O futuro do morar: como será a casa?

Fornecedores | Como a empresa expandiu sua atuação em vários segmentos do mercado têxtil?
Abdalla | A Texliving iniciou importando tecidos para estofados e logo aumentou seu mix de produtos para atender a demanda do mercado. Em seguida, expandiu sua atuação para o setor colchoeiro e o calçadista, também na área têxtil. Imersos nas necessidades dos clientes, passou a importar fibras e o último lançamento são os químicos para produzir espumas, o TDI e Poliol.

Fornecedores | Como a empresa atende esses setores com sua produção e importação? Qual o tamanho da fábrica, da produção e da quantidade de tecidos?
Abdalla | Somos uma importadora sem produção nacional e contamos com um depósito em Três Lagoas (MS) de 90 mil m². De lá, nossos produtos são enviados para todas as regiões do Brasil e assim abastecemos o mercado consumidor. A Texliving conta com mais de 200 tipos de tecido, mais de 20 tipos de fibra e os lançamentos TDI e Poliol, que são os nossos químicos para espumas.

Texliving

Texliving

Arildo Abdalla, diretor comercial da importadora de tecidos, fibras e químicos, Texliving

Fornecedores | Como estão divididos os produtos da Texliving em tecidos para o setor moveleiro e para o setor de colchões?
Abdalla | Para estofados, nosso mix é extenso e basicamente divididos em veludos, linhos, rústicos, sintéticos e estampados. Para linha de colchões, trabalhamos com malhas e planos, além das fibras e químicos para enchimentos.

Fornecedores | De forma geral, como a empresa procura atuar nestes setores? Quais demandas procura atender? Quais inovações procura atender?
Abdalla | Nascemos com o propósito de multiplicar as opções em tecidos, aliando inovação, sensibilidade nas escolhas, tendências e preços competitivos. Essa é a “Razão de Existir” do Grupo Adar e o que nos norteia como empresa.

Fornecedores | Para o setor moveleiro, quais foram as inovações recentes da empresa? E para o setor de colchões, o que a empresa apresentou recentemente?
Abdalla | Recentemente lançamos mais de 40 produtos, destacando novas gramaturas, desenhos e cores para as malhas de colchões, novas texturas para veludos, linhos e jacquards. Fora isso, o lançamento da linha em produtos químicos, o TDI e Poliol é uma grande aposta para o nosso setor.

Fornecedores | Qual a relevância e a expectativa da empresa atuando no setor colchoeiro brasileiro fornecendo TDI e Poliol?
Abdalla | O TDI e Poliol eram comercializados praticamente por monopólio e a condição de pagamento à vista dificultava o fluxo de caixa das empresas do nosso mercado. Com a nossa entrada, disponibilizamos um prazo estendido para facilitar a compra nos tornando uma nova opção para o mercado colchoeiro.

Entrevista publicada inicialmente na Móbile Fornecedores 321

Cipatex® conquista selo Diamante de Origem Sustentável

Cipatex® recebe certificação de nível máximo do programa de Origem Sustentável e comemora o prêmio Top Móbile

Publicado em 1 de agosto de 2023 | 16:38 |Por: Thiago Rodrigo

A Cipatex® conquistou o selo Diamante do programa Origem Sustentável. A certificação é a única de ESG (Environmental, Social and Governance) e sustentabilidade do mundo voltada para a cadeia calçadista. O certificado foi entregue à empresa no dia 11 de julho, durante o Inspiramais – Salão de Design, Inovação e Sustentabilidade de Materiais, em Porto Alegre (RS).

A sustentabilidade nos pilares ambiental, econômico, social e cultural levou a Cipatex® a alcançar a certificação máxima do programa, com mais de 80% dos indicadores contemplados. A empresa passou pelo processo de auditoria de três dias com tranquilidade e demonstrou evolução em vários requisitos para avançar do nível Ouro para Diamante.

“Conquistar o nível mais elevado da certificação é motivo de muito orgulho e uma confirmação de que estamos no caminho certo, reforçando o nosso compromisso com a gestão sustentável”, comemora William Marcelo Nicolau, diretor-presidente da Cipatex®.

Conforme Sara Trevisani, coordenadora de Segurança e Meio Ambiente da empresa, há mais de 20 anos o conceito da sustentabilidade conduz os processos e negócios da Cipatex®, visando integrar meio ambiente e crescimento, inovação e uso racional dos recursos, produtividade e capacitação contínua e bem-estar dos colaboradores. “Nos últimos anos, intensificamos ainda mais as práticas sustentáveis, o que possibilitou à empresa atender os indicadores do selo e a dar passos importantes na estratégia ESG”, destaca.

Exportações de móveis e colchões estabilizam

Na Cipatex®, têm sido implantados processos mais eficientes do ponto de vista de consumo energético, tendo como um dos principais objetivos a redução de desperdícios. A escolha de matérias-primas mais sustentáveis, que geram menos impacto ao meio ambiente, o descarte adequado de resíduos industriais, o desenvolvimento de produtos ecoeficientes e a conscientização contínua dos colaboradores fazem parte das operações e do dia a dia da empresa.

Entre as práticas também estão a reutilização da água nas operações, o processo interno de engenharia reversa, onde as sobras de PVC são utilizadas como matéria-prima substituta, além da utilização de fibras de PET recicladas em substratos de diversos produtos desenvolvidos pela empresa.

Criado pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) em conjunto com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a certificação do programa Origem Sustentável conta com quatro níveis de evolução: Bronze (para empresas que cumpram o mínimo de 20% a 30% dos indicadores propostos), Prata (40%), Ouro (60%) e Diamante (80%). Em 2013, quando o programa Origem Sustentável foi criado, a Cipatex® foi a primeira a conquistar o selo Ouro.Cipatex

Prêmio Top Móbile

Pela 12ª vez consecutiva, a Cipatex® foi eleita como a marca mais lembrada no Brasil na categoria revestimentos sintéticos. O reconhecimento veio do Top Móbile 2023, prêmio que elege as empresas de destaque do setor moveleiro. A premiação ocorreu na última terça-feira (18), em cerimônia no Espaço Milenium, do Secovi, em São Paulo.

Com atuação em diversos segmentos, a Cipatex® tem 59 anos de história e fornece à indústria moveleira diversas linhas de revestimentos para sofás, cadeiras, pufes, cabeceiras de cama, entre outros estofados.

O gerente comercial da Cipatex®, Walter Alves, que recebeu o troféu em nome da empresa, classifica o prêmio como importante indicador de excelência. “A conquista do primeiro lugar no Top Móbile demonstra a construção de uma relação de confiança com os nossos clientes e reafirma o nosso compromisso em desenvolver produtos inovadores e de qualidade para o mercado”, destaca Alves.

Promovida há 18 anos pela Alternativa Editorial/Revista Móbile, a premiação se consolidou como principal referência da cadeia moveleira. Para se chegar aos nomes dos vencedores de cada categoria, é realizada uma pesquisa pela Segmento Pesquisas, empresa de Porto Alegre (RS) com sólida experiência na área. Neste ano, foram consultados 400 fabricantes de móveis de várias regiões do país e ao responderem sobre qual é a marca mais lembrada ao se falar em revestimentos sintéticos, a Cipatex® foi a mais citada.Cipatex


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