Em softwares, há um conceito que pode ser colocada em prática para aperfeiçoar a gestão empresarial e industrial das empresas na atual Era da Informação. É o Business Intelligence (BI), uma combinação de gestão empresarial e industrial, mineração de dados, visualização de dados, ferramentas de dados e práticas recomendadas para ajudar as organizações a tomar decisões impulsionadas por dados.

O Business Intelligence é o inglês para Inteligência de Negócios, sendo um termo abrangente para esse processo de coletar, organizar, analisar, compartilhar, monitorar informações que ofereçam suporte para a gestão dos negócios. A partir dos dados obtidos, o Business Intelligence usa as informações para gerar insights, eliminar a ineficiência e se adaptar rapidamente às mudanças no mercado por meio da informação.

Por exemplo, assim como a Agência Central de Inteligência (CIA) do governo dos Estados Unidos é responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para ajudar nas tomadas de decisões do presidente estadunidense, o Business Intelligence faz isso para sua empresa.

Business Intelligence no setor moveleiro

No sistema da Tek System, a empresa procura facilitar as fases de construção de Data Warehouse (DW ou Armazém de Dados), tendo uma ferramenta com linguagem própria, baseada em Object Pascal que permite trabalhar as fases de Extração, Transformação e Carga (ETL) de uma forma extremamente simples.

“O que em outros sistemas pode ser um projeto de meses para execução, em nosso sistema um tema de análise pode ficar pronto e operacional em apenas um dia”, enaltece o gerente de desenvolvimento da Tek System, Denis Pereyra Raymundo.

Ele pontua que é possível, com poucas horas de desenvolvimento, ter um Key Performance Indicator (KPI ou Indicador Chave de Desempenho) pronto e disponível para os usuários selecionados poderem usar em seus dashboards (desktop, web ou mobile).

Isso sem contar os inúmeros indicadores já disponibilizados como padrão no sistema. “Os relatórios com informações e gráficos podem ser criados a partir do zero e agendados os seus disparos de forma a automatizar a entrega das informações para as pessoas interessadas, com o mínimo de esforço”, aponta.

A empresa que quiser usufruir destes e outros benefícios, pode ter um profissional da área de desenvolvimento de software operando internamente, caso suas demandas sejam muito altas. “Contudo, pode também contratar estes serviços por demanda. A Tek-System oferece este tipo de serviço aos seus clientes. Não é porque a empresa é pequena que não precisa de informações de qualidade. Todos podem se beneficiar”, pontua Raymundo.

Quanto à coleta, ele considera interessante destacar que a Tek-System também possuí um sistema de coleta de informações integrado com o Google Forms, que permite criar formulários de pesquisas e dispará-los para as pessoas desejadas e ter o resultado dentro do sistema, pronto para as análises.

– Pesquisa responde maior e-commerce da América Latina

“Pelo fato de estar integrado ao ERP, nosso BI possui à sua disposição uma quantidade enorme de dados que foram gerados a partir do Processamento de Transações Online (Online Transaction Processing – OLTP) e pode então realizar o Processamento Analítico Online (Online Analytical Processing – OLAP)”, assinala.

O gerente de desenvolvimento diz que muitos desses dados estão transformados em informações pelos diversos relatórios e indicadores padrões disponíveis, mas dentro de cada empresa sempre existe alguém com visão mais apurada do negócio e que vai demandando outras análises.

“O gestor tem ao seu dispor e para os seus líderes, relatórios automatizados, indicadores com seus detalhamentos e históricos, cubos de decisão com diversas visões já programadas, formulários de pesquisas com suas respectivas análises, processadores de informações”, aponta. Resumindo, tudo o que se espera de um sistema completo de BI.

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Com peças 100% recicláveis, a Noca — que imprimiu um novo status ao hábito de consumir móveis —, inova ao lançar no mercado brasileiro a tecnologia polyvinyl para produzir um mobiliário contemporâneo com alta durabilidade. Com opções para cozinha, lavanderia, banheiro, closet, quarto e sala, além de linhas para ambientes corporativos, a marca investe na destinação correta de seus produtos, da produção ao descarte e, depois, ao retorno à cadeia produtiva, completando o ciclo da logística reversa.

Ou seja, após seu uso, a linha Noca pode ser corretamente descartada, utilizada na compra de outra peça da marca ou entregue a um reciclador para, enfim, retornar à unidade fabril e se tornar outra peça. Para os clientes que não encontrarem sozinhos uma solução de destino correto, todas as lojas da rede aceitam o móvel usado de volta. E oferecem ainda o programa recompra — um voucher equivalente ao peso do item entregue para ser investido na aquisição de outro.

Com vida útil longa, 70% dos produtos de polyvinyl duram entre 15 e 100 anos. Outros 22% de 2 a 15 anos e apenas 8% são considerados descartáveis, com durabilidade de até dois anos.

– Produção de móveis em outubro

“Acompanhar os melhores hábitos de consumo nos tempos de hoje pode ser uma escolha, mas também é uma reflexão sobre a valorização da vida, para que as gerações futuras recebam um planeta em melhores condições”, ressalta o gerente nacional da Noca, Carlos Eduardo Dal Vesco. “Essa preocupação fez surgir a necessidade de produzir móveis com materiais 100% recicláveis que podem se transformar em outros objetos ao serem descartados”.

Na linha de frente, os insumos como aparas, refugos e sobras não utilizados na produção do mobiliário retornam para a fábrica, são triturados e transformados em componentes para dar vida a novos móveis. O baixo consumo de energia na fabricação e a matéria-prima que não agride a natureza são outros pontos relevantes no momento de optar por um item do portfólio Noca.

Logística reversa

O polyvinyl, que tem por base o cloreto de sódio, o conhecido sal de cozinha, é um material extremamente versátil, flexível ou rígido, e pode incorporar cores variadas — características que possibilitam seu uso na fabricação de diversos outros itens. É leve, resistente, fácil de instalar, de limpar, não propaga chamas, pode ser molhado, não mofa, tem ótimo isolamento termoacústico. E, acima de tudo, é durável — requisito importantíssimo para quem busca peças ecologicamente corretas e têm o descarte entre suas preocupações.

A Noca Móveis teve início da operação em 2020. A marca gaúcha produz móveis de polyvinyl, cuja base é composta 70% por cloreto de sódio (o sal de cozinha), revestidos e com aparência de madeira. Em 2022, a rede já soma 14 lojas abertas nas regiões Sul e Sudeste, incluindo mais recentemente Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Pelotas (RS). A projeção para 2023 é chegar a 50 novas unidades.

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A geração de resíduos é uma das preocupações de qualquer indústria. No Brasil, a lei 12.305 de 2010, trata sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, indica que todos passam a ser responsáveis pelos próprios resíduos gerados. Assim, é preciso que cada indústria destine os rejeitos gerados na produção. Dentro deste tópico, algo que colabora para isso é a redução de resíduos.

Reaproveitar, reciclar e vender os resíduos gerados são ações que colaboram para a empresa e o meio-ambiente, além de gerar até mesmo aumento da receita: reutilizar ou reciclar resíduos pode gerar receita no mercado de compra e venda de resíduos. Um exemplo é o uso de peças de reposição recondicionadas.

“No momento de escolher entre uma peça nova e uma recondicionada, 50% dos clientes optam por esta última, declarando-se totalmente satisfeitos com sua escolha”
Omar Cattani
Gerente da Intermac

Assim como os outros componentes, peças de reposição recondicionadas são 100% garantidas e têm o mesmo padrão de qualidade e confiabilidade de um produto novo, segundo o gerente de peças de reposição da Intermac, Omar Cattani, que garante a confiança delas. “Usar componentes recondicionados é um gesto de conscientização e respeito ambiental, pois se traduz em menor consumo energético”, afirma.

A Intermac realiza os processos de recondicionamento de peças da Biesse e atua com a redução de resíduos aplicando o conceito de logística reversa ao reprocessar peças de reposição. Na Biesse, isso foi aplicado com sucesso ao ciclo de vida de determinados componentes, que são reprocessados para que sejam usados como peças de reposição.

– Veja Móbile Talks com a Biesse

“Por meio do processo de desmontagem, limpeza, recondicionamento, remontagem e teste final, a Biesse é capaz de dar nova vida a componentes usados, fornecendo dessa forma inúmeras vantagens aos seus clientes. Do ponto de vista econômico, por exemplo, os preços são pelo menos 50% inferiores em relação a novos componentes. Além disso, para serviços de reparação, os prazos de espera são fortemente reduzidos, pois as peças de reposição regeneradas estão sempre disponíveis”, considera.

Biesse

Omar Cattani

Alguns dos principais benefícios das peças recondicionadas pela Intermac são a economia, com 50% de economia em relação ao componente novo; garantia de originalidade do produto e possibilidade de personalizar os prazos de garantia; mesmas especificações de qualidade e confiabilidade em relação ao produto novo; a reutilização dos componentes usados e o menor consumo de energia reduz os desperdícios e faz bem para o meio-ambiente; tempos de espera fortemente reduzidos, com os componentes regenerados geralmente disponíveis no depósito.

Além disso, as empresas de móveis podem contribuir de forma efetiva com a redução da produção de resíduos em diversas frentes: utilização de peças recondicionadas, do qual empresas que são parceiras Biesse tem esse apoio na logística reversa, trabalhando juntas em prol da produtividade e do meio ambiente, gerando economia e preservação ambiental; e por meio do uso de tecnologia com a utilização de CNC’s. “Por exemplo, é possível aproveitar ao máximo o material, criando diversos itens e assim reduzindo os resíduos e maximizando os resultados”, diz Cattani.

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A produção de móveis em outubro de 2022, comparado a setembro de 2022, caiu 4,7%. Com o resultado, a produção de móveis no acumulado do ano, janeiro-outubro, é de -17,7% em relação ao mesmo período de 2021, maior queda das atividades industriais devido ao ótimo 2021 vivenciado pela indústria moveleira.

Em relação a outubro de 2021, o setor moveleiro registrou queda de 15,4%. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção de móveis é de -18,5% comparada a igual período do ano anterior, a menor entre as atividades industriais e muito menor que os -1,4% da indústria geral. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Indústria geral

Em outubro de 2022, a produção industrial nacional cresceu 0,3% frente a setembro, na série com ajuste sazonal. Frente a outubro de 2021, na série sem ajuste, a indústria cresceu 1,7%. No ano, a indústria acumula queda de 0,8% e, em 12 meses, recuo de 1,4%.

Com esses resultados, o setor industrial se encontra 2,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,4% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

– Oito valores da Ikea

Ainda na série com ajuste sazonal, com a perda de ritmo da indústria nos últimos meses, a média móvel trimestral permaneceu mostrando recuo em outubro de 2022 e intensificou a magnitude de queda frente ao registrado nos meses de setembro e agosto últimos.

Na variação positiva de 0,3% da atividade industrial na passagem de setembro para outubro de 2022, duas das quatro grandes categorias econômicas e apenas 7 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por produtos alimentícios (4,8%) e metalurgia (4,6%), com a primeira eliminando parte da perda de 7,1% acumulada nos meses de setembro e agosto últimos; e a segunda voltando a crescer após recuar 7,6% no mês anterior.

– Leia nova edição da Móbile Fornecedores

Por outro lado, entre as dezenove atividades que apontaram queda na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), máquinas e equipamentos (-9,1%) e bebidas (-9,3%) exerceram os principais impactos em outubro de 2022, com a primeira marcando o segundo mês seguido de redução na produção e acumulando perda de 6,8% nesse período; a segunda eliminando parte do avanço de 16,9% acumulado nos meses de setembro e agosto de 2022; e a última intensificando o recuo verificado no mês anterior (-5,7%).

Análise da indústria

“Embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora no início do ano, uma vez que marcou resultados positivos por quatro meses em sequência, nos últimos meses o setor apresenta um comportamento de predominância negativa. Nos últimos cinco meses, em três oportunidades, observa-se queda na produção e com a característica de um número maior de atividades industriais no campo negativo, permanecendo longe de recuperar as perdas de um passado recente”, analisa o gerente da pesquisa, André Macedo.

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Em softwares, há um conceito que pode ser colocada em prática para aperfeiçoar a gestão empresarial e industrial das empresas na atual Era da Informação. É o Business Intelligence (BI), uma combinação de gestão empresarial e industrial, mineração de dados, visualização de dados, ferramentas de dados e práticas recomendadas para ajudar as organizações a tomar decisões impulsionadas por dados.

O Business Intelligence é o inglês para Inteligência de Negócios, sendo um termo abrangente para esse processo de coletar, organizar, analisar, compartilhar, monitorar informações que ofereçam suporte para a gestão dos negócios. A partir dos dados obtidos, o Business Intelligence usa as informações para gerar insights, eliminar a ineficiência e se adaptar rapidamente às mudanças no mercado por meio da informação.

Por exemplo, assim como a Agência Central de Inteligência (CIA) do governo dos Estados Unidos é responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para ajudar nas tomadas de decisões do presidente estadunidense, o Business Intelligence faz isso para sua empresa.

Business Intelligence no setor moveleiro

Geralmente, a ideia de BI é associada a grandes corporações. Isso é natural porque a BI começou com elas e devido à gigantesca quantidade de dados que geram, dificultando qualquer análise intuitiva que poderia ser feita em empresas de menor porte.

Mas isso não significa que o BI seja de uso exclusivo dessas gigantes. “O Corte Certo Web, por exemplo, voltado a lojas de materiais para marcenaria, oferece bons exemplos de informações em dashboards para orientar a tomada de decisões de seus gestores”, diz Joerly Santos, diretor da Corte Certo. Ele exemplifica:

Para uma loja fictícia temos, como dados iniciais que nos últimos 15 dias:
– 96 novos clientes foram cadastrados, de um total de 5184
– 118 oportunidades de negócios foram perdidas (com link para mais detalhes)
– 180 pedidos foram bem-sucedidos (com link para detalhes)

– Vendas de painéis de madeira caem no ano

Mesmo sendo um gestor não acostumado à análise desses tipos de dados, minimamente ele poderá querer aumentar e monitorar as metas para o número de clientes cadastrados e para pedidos fechados. Também terá curiosidade de saber se existe algum padrão para as vendas que são perdidas. E isso já significará um avanço.

“Agora, digamos que a loja sempre pensou, mas nunca se animou a oferecer serviços de corte e colagem de borda. Com números da quantidade de cortes e de colagem que poderia ter vendido, o gestor pode tomar a decisão com muita segurança, mesmo que deixe uma folga para clientes que preferem não terceirizar esses serviços”, aponta.

Os dados abaixo, segundo Joerly, permitem identificar os períodos de maior ou menor movimento na loja (seja ele presencial ou virtual). Eles facilitam decisões sobre o banco de horas de funcionários, atribuição de tarefas diversas para horários com menor solicitação de atendimento, necessidades de novas contratações, ociosidades, etc.

Entre outras possibilidades de apoio que o Corte Certo Web oferece nas de decisões por meio de captação de dados e indicadores úteis para a revenda:

– Qual tipo de chapa / textura a loja (ou grupos de loja mais vende?
– Como foi o histórico de vendas ao longo do último ano?
– Qual loja vende mais?
– Quem são os melhores vendedores?
– Quem são os melhores clientes marceneiros? (que compram da revenda)
– Qual loja/vendedor cadastra mais vendedores em cada mês?
– Quantos pedidos estão sendo produzidos neste instante?
– Quantos pedidos foram transformados em vendas?
– Quanto tempo demora, em média, para um pedido virar ordem de produção?
– Quanto tempo, em média, cada pedido leva para ser produzido?
– E muitos outros.

Desse modo, o diretor da Corte Certo define que o BI permite que as revendas de materiais para marceneiros se antecipem e solucionem seus problemas de forma preventiva, ajudando a empresa a obter diferenciais competitivos, de modo a aumentar sua base de clientes por meio de um atendimento e logística de qualidade.

“Além disso, com o uso do Corte Certo Web, vários processos de revenda e beneficiamento de matéria prima para móveis (chapas, fitas de borda, etc.) são padronizados (todos os vendedores, cortadores de chapas, aplicadores de fitas de borda, etc. usam os mesmos tipos de dados) o que permite a coleta e análise de dados de venda e produtividade”, conclui.

Gestão industrial e inteligência de mercado

Para a gestão industrial e inteligência de mercado das empresas de móveis, o BI auxilia através de funcionalidades já desenvolvidas por solicitação de gestores em suas análises de BI. O Corte Certo permite, por exemplo, otimizar o controle do estoque, com dados como:

– Consumo: quantas chapas, retalhos (sobras aproveitáveis) e peças extras (cortadas por antecipação) do estoque foram usados
– Atualização do estoque com baixa dos itens usados e inclusão de novos retalhos e novas peças extras, produzidos durante o processo de corte
– Monitoramento: níveis de estoques das diferentes chapas com alerta para reposição
– Exportação dos dados a outro sistema
Também por solicitações anteriores inúmeras outras possibilidades foram desenvolvidas para o Corte Certo ao longo dos anos. A ferramenta Multissoluções do programa reúne várias delas, que são oferecidas como opções de cálculo para o mesmo pedido.
– Melhor aproveitamento da matéria prima (prioritário)
– Diferentes números de fases de corte (menor o número, mais rápido o processo de corte, mas com possibilidade de perda no aproveitamento da matéria prima)
– Quantidade de planos diferentes
– Maior retalho no último plano
– Maiores retalhos
– Tempo na máquina
– Quantidade de pilhas abertas (levando em consideração a planta da fábrica)
– Agrupamento de peças iguais
– Outros

O Corte Certo é um gerador de dados que podem, através de um sistema de ETL (Extract, Transform and Load) ser extraídos, transformados de acordo com as necessidades da empresa e carregados até um local de armazenamento (Data Wharehouse) para se unirem a dados de outros sistemas. Dessa forma, eles podem ser analisados em aplicações OLAP (Online Analytical Processing) ou Data Mining.

– Exportações de móveis crescem

“Para o Corte Certo, o que muda em relação à fase intuitiva, que antecedeu (e ainda existe) à do BI, é que as customizações solicitadas pelos clientes, não raro provavam, depois de prontas, não ser tão importantes como se julgava serem, causando desperdício de tempo (em desenvolvimento e testes), de dinheiro, e alongando o tempo na fila de espera para outras customizações. Com base nos dados, essas solicitações já são mais certeiras”, explica o diretor da Corte Certo – leia no quadro os tipos de dados que dão solicitações mais certas para as decisões.

Tipos de dados para decisões mais certas
– Velocidade do corte em 1, 2, 3… até 7 fases
– Velocidade do corte em combinação de fases com empilhamento de 2 a 9 chapas
– Quantidade de cortes
– Quantidade de giros da chapa/pedaços dela
– Medidas de retalhos (sobras aproveitáveis) gerados nas últimas chapas
– Medidas e quantidades de retalhos gerados de maneira geral por pedido
– Quantidade de planos diferentes e de planos iguais (empilhamento)
– Peso do material gerado
– Peso e volume (estimados) do pó de serra (a precisão não é possível, porque depende do fator umidade no ambiente)
– Marcas de chapas com maiores problemas no processo de corte (combinados a outros dados de histórico de pós-vendas dos móveis prontos)

Existem, também, outros tipos de customizações no Corte Certo com base na análise de dados: reestudo dos algoritmos do cálculo dos planos de corte para forçar o agrupamento lateral de tiras iguais. O objetivo é fazer os cortes verticais (em relação aos horizontais, que cortaram as tiras) com menor número de movimentos de serra e em maior velocidade; união de peças que possam ser colocadas juntas nas coladeiras de borda, para que a fita seja aplicada em mais de uma peça ao mesmo tempo, com aumento da produtividade da máquina; possibilidade de acréscimo ou redução de 1 ou 2 mm nas medidas das peças para análise dos planos de corte resultantes.

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Nesta quarta-feira, 30, a Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) e o Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) definiram seus presidentes, diretores e conselheiros para o biênio 2023/2024. Na entidade gaúcha, a presidência será ocupada pelo empresário Euclides Longhi, da Multimóveis. Já o Sindmóveis, que representa as indústrias do polo moveleiro de Bento Gonçalves, o principal do Brasil, será presidido por Gisele Dalla Costa, da Motiva Móveis. As próximas diretorias tomarão posse no dia 12 de dezembro, iniciando as atividades em janeiro de 2023.

Com toda a vida profissional dedicada ao setor moveleiro, Euclides Longhi, 63, iniciou sua trajetória como representante comercial e, desde 1995, é sócio-fundador da Multimóveis, onde atua como diretor Comercial. Também já contribuiu com a realização da feira Movelsul Brasil, sendo vice-diretor Comercial, em 1998, e de Serviços, no ano 2000. “Além de dar continuidade aos projetos da entidade, meu foco nos próximos dois anos vai ser o resgate do associativismo entre as indústrias de móveis gaúchas, para que elas possam crescer juntas”, adianta o futuro presidente.

– Diferença de custos de adesivos na indústria moveleira

Formada em Administração de Empresas, Gisele Dalla Costa, 38, soma 20 anos de atuação na empresa Motiva Móveis. Ela, que integrou a gestão do Sindmóveis no biênio 2005/2006 como vice-diretora de Relações com o Mercado, retorna à entidade para ocupar o posto de presidente. “Assumir a liderança de uma entidade tão importante e respeitada é, ao mesmo tempo, uma honra e um desafio, mas tenho total confiança nos diretores, conselheiros e na equipe técnica para a realização de um belo trabalho. Vamos dar ainda mais força ao Sindmóveis e seus produtos”, comenta.

Foto Augusto Vasconcelos

Euclides Longhi, novo presidente da Movergs

Desde outubro de 2020, as duas maiores entidades representativas do setor moveleiro no Rio Grande do Sul atuam com unificação administrativa, otimizando recursos humanos e financeiros. A parceria vem dando tão certo que, em março de 2022, as entidades realizaram a primeira edição conjunta das tradicionais feiras Fimma e Movelsul – estratégia que será repetida em agosto de 2023. Agora, Sindmóveis e Movergs experimentam um formato de gestão no qual alguns diretores são partilhados.

Augusto Vasconcelos

Gisele Dalla Costa, nova presidente do Sindmóveis

Diretoria da Movergs 2023/2024
Presidente: Euclides Longhi (Multimóveis)
Vice-presidente: Vitor Agostini (Casttini)
Diretora Adm./Financeira/Jurídica: Cintia Weirich (De Lucci)
Diretor Comercial: Cacildo Tarso (Todeschini)
Diretor de Infraestrutura: Basilio Vivan (Genialflex)
Diretor de Serviços: Romeu Dalcin (Dalmóbile)
Diretor Internacional: Daniel Segalin (Telasul)
Diretor de Inovação: Renato Bernardi (Bernardi Consulting)
Diretor de Comunicação: Diego Machado (Bertolini)

Conselho fiscal da Movergs 2023/2024
Claudiomar Verza (Universum)
Edson Pelicioli (Ideias e Conceitos)
Rogério Francio (RF Consultoria)

Conselho consultivo da presidência da Movergs
Euclides Rizzi (Lidear Máquinas)
Deyvi Santarosa (Unimaq)
Maurício Alexandrini (Bigfer)

Diretoria do Sindmóveis 2023/2024
Presidente: Gisele Dalla Costa (Motiva Móveis)
Vice-presidente: Priscila Manfroi (SCA)
Diretora Adm./Financeira/Jurídica: Cintia Weirich (De Lucci)
Diretor Comercial: Cacildo Tarso (Todeschini)
Diretor de Infraestrutura: Cleiton Skibinsk (Pozza)
Diretor de Serviços: Romeu Dalcin (Dalmóbile)
Diretor Internacional: Cleberton Ferri (Carraro)
Diretor de Comunicação: Diego Machado (Bertolini)
Diretor do Prêmio Salão Design: José Ferro (Unicasa)

Conselho fiscal do Sindmóveis 2023/2024
Jeferson Bertolini (Bertolini)
Vinicius Benini (Pozza)
Volnei Benini (BRV Móveis)
Henrique Tecchio (Bentec)

Conselho administrativo da Movergs e do Sindmóveis
Henrique Teccio (Bentec)
Leandro Mazzocatto (Madem)
Rogério Francio (RF Consultoria)
Sérgio Dalla Costa (Motiva Móveis)
Vinicius Benini (Pozza)
Volnei Benini (BRV Móveis)

Movergs

A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) é a entidade que representa as 2.409 indústrias do setor moveleiro gaúcho – uma potência que, no primeiro semestre de 2022, registrou faturamento de R$ 5.415.764.261. Há 35 anos, a Movergs trabalha em prol do fortalecimento e do fomento de oportunidades para a cadeia produtiva. Comprometida com a defesa dos interesses de seus associados, a entidade atua na ampliação de sua representatividade no contexto político-econômico nacional.

Sindmóveis

O Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves foi criado em 1977 para representar o polo moveleiro dos municípios de Bento, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza – hoje com mais de 300 indústrias. A entidade atua amarrando as pontas da cadeia de modo que todo o setor possa se desenvolver com consistência e proposição de valor. Um trabalho que não se limita à Serra, pois projetos como a feira Movelsul, o Prêmio Salão Design e o Orchestra Brasil são de amplitude nacional e internacional.

Os valores da Ikea foram moldados durante uma época na Suécia em que as condições de vida eram duras. As pessoas tinham que se virar com o que tinham. Isso promoveu uma cultura de empreendedorismo e trabalho árduo e tornou as pessoas mais pragmáticas e conscientes dos recursos.

Segundo a empresa sueca, considerada a maior empresa de móveis do mundo por seu modelo único de negócio, muita coisa mudou desde os primeiros dias da marca. “Hoje nos tornamos um negócio global com tamanho e alcance para criar mudanças positivas, não apenas para as pessoas, mas também para o planeta. Mas no interior, não mudou muito”, divulga a empresa.

– Exportações crescem acima da média

“Somos solucionadores de problemas diretos, inovadores, criativos e de bom senso. Estamos constantemente tentando encontrar melhores maneiras de fazer as coisas e trazer o melhor de nós mesmos e dos outros. Esforçamo-nos por um ambiente estimulante que encoraje os empreendedores em nós. Somos apaixonados por inovação e por encontrar novas soluções”, pontua.

A varejista de móveis Ikea está constantemente tentando encontrar melhores maneiras de fazer as coisas e trazer o melhor de si mesmos e dos outros. Por isso, possui oito valores que guiam a empresa em sua atuação no globo. Leia na Móbile Fornecedores 323 reportagem completa com visita em loja da marca em Varsóvia, na Polônia.

Oito valores da varejista de móveis Ikea

União
A união está no centro da cultura Ikea. Somos mais fortes quando confiamos uns nos outros, puxamos na mesma direção e nos divertimos juntos.

Cuidar das pessoas e do planeta
Queremos ser uma força para uma mudança positiva. Temos a possibilidade de causar um impacto significativo e duradouro — hoje e nas próximas gerações.

Consciência de custos
O maior número possível de pessoas deve poder comprar uma casa bonita e funcional. Desafiamos constantemente a nós mesmos e aos outros a fazer mais com menos sem comprometer a qualidade.

Simplicidade
Uma forma de ser simples, direta e realista faz parte da nossa herança Småland. É sobre sermos nós mesmos e permanecermos próximos da realidade. Somos informais, pragmáticos e vemos a burocracia como nossa maior inimiga.

Renovar e melhorar
Estamos constantemente à procura de novos e melhores caminhos a seguir. O que quer que estejamos fazendo hoje, podemos fazer melhor amanhã. Encontrar soluções para desafios quase impossíveis faz parte do nosso sucesso e uma fonte de inspiração para avançar para o próximo desafio.

Diferente com um significado
Não somos como as outras empresas e não queremos ser. Gostamos de questionar as soluções existentes, pensar de forma não convencional, experimentar e ousar cometer erros – sempre por uma boa razão.

Dar e assumir responsabilidade
Acreditamos em capacitar as pessoas. Dar e assumir responsabilidades são maneiras de crescer e se desenvolver como indivíduos. Confiar uns nos outros, ser positivo e olhar para o futuro inspira todos a contribuir para o desenvolvimento.

Lidere pelo exemplo
Vemos a liderança como uma ação, não uma posição. Buscamos os valores das pessoas antes da competência e experiência. Pessoas que “fazem o que falam” e lideram pelo exemplo. Trata-se de ser o nosso melhor eu e trazer o melhor de cada um.

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Na edição da mostra Casacor ES, que aconteceu até 18 de dezembro, no 38° Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, a Placas do Brasil, esteve presente em 26 ambientes, sendo em cinco ambientes com os lançamentos dos novos padrões de MDF, que amplia a oferta de acabamentos e texturas de sua consagrada Coleção Identidades.

Os lançamentos estiveram nos ambientes Living e Varanda do Living de Sergio Palmeira que aplicou o padrão Nogueira Carajás nas paredes, tetos e armários. Já no Loft Praiano da dupla Gil Nunes e Igor Gonçalves, o padrão escolhido foi o Carvalho Arandu usado na marcenaria trazendo a beleza da madeira como elemento natural.

A escolha pelo Carvalho Arandu também foi feita pela arquiteta Larissa Villaschi em seu Drink Bar, que aplicou o novo padrão nas paredes e em um grande painel orgânico com formas de onda. O padrão Hortênsia foi usado na Suíte do Filho pela arquiteta Marina Brochieri e no Restaurante a arquiteta Alessandra Cohen aplicou o padrão e Nogal Terena.

Foto Camila Santos

Drink Bar por Larissa Villaschi – Lançamento padrão Carvalho Arandu

Foto Camila Santos

Drink Bar por Larissa Villaschi – Lançamento padrão Carvalho Arandu

Com vista exuberante da baía de Vitória, o ambiente Drink Bar com 107m², foi pautado em cores leves e aconchegantes e padrões de aspecto naturais, criando um diálogo com a paisagem do entorno. A arquiteta Larissa Villaschi aplicou o novo padrão da Placas do Brasil Carvalho Arandu na forração de paredes, um grande painel orgânico com formas de onda sendo um pórtico iluminado.

A escolha deste padrão pela arquiteta foi devido a sua leveza, que se encaixa perfeitamente com o projeto e com a paisagem incrível oferecida pelo espaço. Carvalho Arandu: Atendendo aos anseios naturais traz boas vibrações, leveza e atemporaneidade. É sofisticado, natural, contemporâneo.

Foto Camila Santos

Restaurante – Vitória Régia Ristrô por Alessandra Cohen – Padrão Nogal Terena

Foto Camila Santos

Restaurante – Vitória Régia Ristrô por Alessandra Cohen – Padrão Nogal Terena

Pela primeira vez na mostra a arquiteta e designer de interiores paraense assina o restaurante. Com 80 m² de puro aconchego a profissional traz a releitura dos tempos áureos de Belém do Pará no auge do ciclo da borracha e de Vitória que com o mar a sua volta ficou conhecida com a cidade presépio do Brasil. A utilização do padrão MDF Nogal Terena na estante e em todo teto traz o conforto e acolhe neste ambiente convidativo para apreciar a boa gastronomia local. Nogal Terena: Os Terenas trazem a força, a beleza e a intensidade das tribos indígenas. É atemporal, elegante e essencial.

Fotos: Camila Santos

Loft Praiano por Gil Nunes e Igor Gonçalves – Lançamento padrão Carvalho Arandu

O conceito deste ambiente teve como inspiração o termo “Arandu”, que para os povos Guarani e Kaiowá significa o “Vivenciar”, o “ouvir o tempo” e o “conhecimento da relação com o ambiente”. A partir deste conceito foi idealizado um ambiente limpo de excessos, com predominância de cores neutras e texturas naturais convidando os visitantes a interagirem com a paisagem belíssima da baia de Vitória e do paisagismo exterior e expressa todo o sentimento de interiorização e autoconhecimento.

Na marcenaria aplicação de lâmina MDF clara e lavada padrão Carvalho Arandu, trazendo a beleza da madeira como elemento natural, contrapondo-se aos tons escuros com toques de preto e cinza também presentes na marcenaria. Carvalho Arandu: Atendendo aos anseios naturais traz boas vibrações, leveza e atemporaneidade. É sofisticado, natural, contemporâneo.

Fotos: Camila Santos

Living e Varanda do Living por Sergio Palmeira – Nogueira Carajás

Fotos: Camila Santos

Living e Varanda do Living por Sergio Palmeira – Nogueira Carajás

Ambiente com conceito moderno e atemporal, onde o MDF encapsula paredes e teto, dando aconchego ao ambiente através das janelas do ambiente com vista para o mar. Os tons sóbrios e os móveis de design nos tons escuros e pastéis contrapõem aos padrões do MDF Nogueira Carajás. Já a Varanda do Living é uma caixa em vidro de onde o mar se descortina permitindo uma das paisagens mais bonitas de Vitória.

O teto é revestido com o MDF que proporciona aconchego ao ambiente com a mesma padronagem usada no living para manter a mesma linguagem. No espaço gourmet a mesma padronagem de MDF segue pelas paredes. Nogueira Carajás: Cercado de todas as belezas naturais inspirado em todas essas belezas e extraído orginalmente da nogueira, prevalece seus veios marcantes e catedrais sinuosas de tons terrosos. É intenso, clássico e afetivo.

Fotos: Camila Santos

Suíte do Filho por Marina Brochieri – padrão Hortênisa

Espaço com 40 m² para receber os amigos, tela de cinema e videogame, área para estudo, closet em conceito aberto e um local para apreciar a bela vista do quarto. A paleta de cores privilegia o azul, lembrando o mar, o surf, uma outra paixão do jovem. Todo o ambiente é automatizado, ganha destaque o MDF exclusivo da Placas do Brasil batizado de Hortência, na cor azul acinzentado em total harmonia com o ambiente.

Hortênsia: Associado ao céu e ao infinito e os diversos tons de azul e cinza das hortênsias são adquiridos por conta do pH do solo onde estão plantadas, a hortênsia traz um significado muito importante, ela simboliza devoção, dignidade e pureza de sentimento. É eveza, calma e harmonia Hortênsia

Fotos: Camila Santos

Suíte do Filho por Marina Brochieri – padrão Hortênisa

Placas do Brasil

A Placas do Brasil foi criada em 2011 com a união de empresários Espírito Santenses, produzindo sua primeira chapa em junho de 2018. É uma empresa brasileira genuinamente capixaba, especialista na produção de painéis de MDF de alta qualidade, provenientes de florestas de eucaliptos 100% renováveis.

Localizada no município de Pinheiros, norte do estado do Espírito Santo, na região sudeste do Brasil, ocupa uma área total de 665 mil m², com cerca de 200 mil m² de área construída de planta fabril.

– Alternativa Componentes mostra seus produtos em 360 graus

Conta com uma estrutura moderna e com os maquinários mais atualizados do mercado para a produção dos painéis de MDF. A indústria possui um sistema inovador para a distribuição das fibras de madeira, potencializando as propriedades físicas e mecânicas dos painéis de MDF.

Os produtos da Placas do Brasil são ecologicamente corretos, contemporâneos e de qualidade excepcional. Tudo para atender aos mercados mais exigentes, nas suas mais diversas aplicações.

A linha de MDF revestido segue os principais movimentos internacionais de design, mas a brasilidade é a principal inspiração da Placas do Brasil. Hoje, os produtos da Placas do Brasil estão presente em 100 pontos de vendas nas quatro regiões Sudeste, Norte, Nordeste e Centro Oeste.

A Tintas Farben apresentou a representantes e distribuidores os planos de investimentos para os próximos anos durante a 24ª Convenção de Vendas, realizada nos dias 16 e 17 de novembro, incluindo a instalação de uma filial na Colômbia, em março de 2023.

“Queremos ser uma empresa de classe mundial”, afirma o CEO Edmilson Zanatta. O processo de internacionalização da marca está no planejamento estratégico desenhado até 2025. A implantação da filial na Colômbia acontece após dois anos de estudos e de quatro anos da primeira filial internacional, na Argentina. Com estruturas nos dois países além do Brasil, a Tintas Farben atenderá toda a América do Sul.

Farben

CEO da Farben, Edmilson Zanatta

Realizada de forma virtual e com o tema Eu Sou High Performance, a 24ª Convenção de Vendas foi acompanhada por quase 200 representantes e distribuidores. “Para ser uma empresa de classe mundial, precisamos ter alto desempenho em todas as áreas e ser profissionais de alta performance”, acredita o CEO Edmilson Zanatta. A programação teve apresentação de campanhas, cases, palestras técnicas e a participação do consultor Daniel Keller com a apresentação “Vendedor High Performance”.

O Conselheiro consultivo da Tintas Farben, Edson Cichella, abriu a programação de palestras falando sobre as 11 diretrizes para formar um time de alta performance. “Sem jogar em time não se alcança os resultados esperados”, afirma Cichella. Para ele, é essencial a visão estratégica 360 graus, clareza na definição dos objetivos e na distribuição de papéis, além de compartilhar tudo com a equipe. “As lideranças precisam saber seus papéis, responsabilidades e estejam escaladas em suas posições com melhor desempenho”, explica.

Maior investimento em marketing da história

Para consolidar o posicionamento High Performance – formado pelo tripé inovação, conhecimento e tecnologia, a Tintas Farben fez o maior investimento em marketing de sua história, sendo a tinta oficial da Porsche Cup desde 2021 e formando uma equipe, em 2022, para disputar a competição. O piloto patrocinado pela empresa, Enzo Elias, sagrou-se campeão da categoria em 2022.

– Caderode conta sua história de máquinas com a Biesse

“Com este investimento, associamos a marca da Farben à da Porsche, uma referência mundial em alta performance. Além disso, tivemos uma visibilidade grande e que transformou a Farben em uma das marcas mais pedidas nas revendas”, revela o gerente técnico-comercial, Ilmar Broch. O investimento na Porsche Cup rendeu ainda à Farben o prêmio Top de Marketing, concedido pela ADVB/SC.

30 anos em 2023

Em 2023, a Tintas Farben completará 30 anos de atividades e a data será comemorada de forma ampliada. Ilmar Broch revelou durante a convenção que a data será celebrada com uma série de eventos para todos os stakeholder, além de também aumentar a participação da empresa em feiras e eventos. Pela primeira vez, a Tintas Farben participará da feira Revestir, considerada a fashion week da arquitetura e decoração.

Os adesivos e colas tem importante uso na indústria moveleira. Um dos principais é o uso em coladeiras de bordas. Nesse sentido, as empresas moveleiras devem ter conhecimento sobre a diferença entre preço do insumo e seu custo unitário na hora de selecionar um adesivo para colar as bordas de seus móveis, a fim de ter o melhor produto não apenas no custo, mas também no real benefício diante do fator preço dentro da produtividade que o adesivo garante.

Quando falamos em adesivos para uso em coladeiras de bordo, as empresas devem estar atentas que nem sempre o adesivo de menor preço é o que vai apresentar o menor custo unitário no final da operação. Há sempre que observar outros fatores importantes que compõe a formação do custo unitário do produto.

– Vendas de painéis de madeira caem

Alguns são possíveis de checar de forma direta como o rendimento do adesivo em kg x quantidade de peças coladas. Para isso, é necessário medir a quantidade de adesivo Hot Melt aplicada para se obter uma unidade de serviço, conseguindo assim determinar o seu custo unitário.

Outros fatores que devem ser observados e que de forma indireta influenciam e fazem parte do custo unitário e são: a velocidade de aplicação, temperatura de aplicação, perdas e retrabalho, desgaste e manutenção de equipamentos. “Esses itens, de forma geral, devem ser considerados mesmo com a dificuldade de mensurá-los no custo unitário inicial”, assinala Junior de Oliveira, coordenador comercial do segmento móveis da Amazonas.

Custo dos adesivos na indústria moveleira

Nem sempre o adesivo mais barato adquirido pela indústria é o que custa menos na composição do preço do móvel. Afinal, há variáveis de performance, quantidade de produto, tempo de processo, uma série de itens que define o custo real dentro da produção.

Marcos André Carneiro, da área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Amazonas, diz que os adesivos mais baratos, nem sempre possuem o melhor custo x benefício ao cliente. “Geralmente o desempenho é inferior, possuem uma densidade maior em relação aos adesivos mais nobres, o que exige um ajuste de temperatura de aplicação mais elevado, gerando um maior consumo de energia elétrica para a empresa”, assinala.

Amazonas

Junior de Oliveira com a equipe e o prêmio Top Móbile de marca mais lembrada

Já adesivos mais nobres são puros e semipuros, com densidade menores, o que possibilita melhor desempenho, exige menores temperaturas de aplicação, reduzindo o gasto energético, possuem melhor aplicação, pois são mais fluidos e conseguem colar metragem maiores de peças. Adesivos mais nobres também reduzem retrabalho, pois performam melhor.

“Portanto, itens como temperatura de aplicação, resistência térmica, fluidez, conferem melhores adesão e coesão, são fatores que devem ser observados pelas indústrias ao adquirir um adesivo, pois são determinantes para formação do preço do insumo x custo unitário”, diz Carneiro.

Adesivos mais e menos nobres

Esses tópicos de quantidade do produto, tempo de processo, performance de colagem (além da qualidade e durabilidade no móvel) são cruciais na avaliação do processo de compra dos adesivos e colas para coladeiras de borda. Isto pois determinam maior rendimento do material, melhor aplicabilidade e desempenho da colagem, redução de gastos de energia, bem como menor desgaste de equipamentos, redução de despesas com manutenção.

Além disso, os adesivos menos nobres apresentam densidades maiores, aumentam o tempo de processo, elevando o consumo de adesivo por peça. “A performance de colagem é inferior aos adesivos mais nobres que conferem uma melhor qualidade”, aponta Carneiro.

Amazonas

Fábrica da Amazonas

A performance de colagem dos adesivos na indústria moveleira menos nobres, mais baratos, podem ser afetadas por variáveis externas como; temperatura ambiente, umidade da madeira (MDF e MDP), qualidade da fita, temperatura de aplicação, tudo isto influência diretamente na qualidade e durabilidade do móvel, seja durante o transporte, na loja, ou no consumidor final.

“Adesivos mais nobres são mais resistentes, preenchem melhor os substratos de colagem, suportando melhor as intempéries do cotidiano, garantindo maior vida útil e qualidade do móvel”, define Carneiro.

Preço e custo unitário

Dependendo da visão que uma fábrica de móveis tem sobre os adesivos que consome, não saber a diferença entre o preço e o custo unitário é algo que impacta na decisão de compra. A visão que uma fábrica de móveis tem sobre os adesivos que consome, não sabendo a diferença entre o preço e o custo unitário, pode levar a decisão de compras menos assertivas e eficazes, visto que nem sempre o adesivo mais barato trará melhor custo-benefício para a empresa ou melhor custo unitário.

– Exportações crescem acima da média

“Sempre orientamos as empresas nesse sentido, colocando nossos profissionais capacitados, sejam consultores técnicos ou representantes, para acompanhar seus processos de aplicações de adesivos. A presença de um consultor técnico especializado em aplicações de hot melt é essencial para um trabalho conjunto, seja para avaliar e mensurar corretamente consumo de adesivo, aplicação, processo ou até mesmo para orientar sobre o melhor produto a ser utilizado pelo cliente, de acordo com o seu processo de colagem, substratos”, declara Oliveira.

Este trabalho é e deve ser realizado em parceria conjunta entre fabricantes de móveis e fornecedor para que, em colaboração mútua, desenvolvam o melhor processo e produto adequado a cada necessidade, objetivando a qualidade, a eficiência, com o melhor e real custo-benefício.