Sustentabilidade é a palavra do momento. Seja na construção civil, na indústria têxtil, na agronomia e tantos outros setores, existe cada vez mais pressão pela adoção de práticas sustentáveis, seja por entidades públicas, consumidores, investidores, sociedade civil, reguladores e colaboradores.

Diante desta pressão, consumidores e empresários estão repensando diariamente seus hábitos de consumo. Inclusive, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Brain Inteligência Estratégica, 66% dos brasileiros já consideram importante ter energia solar no lar e 56% pagariam mais por uma residência com tecnologia verde, como reutilização de água de chuva. Além disso, 57% das pessoas preferem moradias com espaços arejados e integrados à natureza.

“O consumo excessivo tem sido cada vez mais observado e corrigido pela população. Além de reduzir seus próprios excessos, o consumidor tem optado por produtos de empresas responsáveis no âmbito socioambiental. A exemplo da construção civil, em que a busca por empreendimentos sustentáveis ganha diariamente mais espaço e conquista a sociedade, principalmente pelos benefícios do design biofílico, como a sensação de conforto, otimismo e bem-estar”, afirma Nicolaos Theodorakis, fundador e CEO da Noah, startup que oferece solução tecnológica para construção civil com estruturas em madeira.

– Confira o projeto vencedor do concurso Espaços do Futuro

De fato, agregar sustentabilidade e qualidade de vida é primordial para o novo morador, sobretudo, após a pandemia da Covid-19. O lar que antes era visto apenas como um lugar para “voltar ao final do dia”, tornou-se moradia e fez com que a sociedade pensasse no novo jeito de morar. Segundo Pamela Paz, fundadora e CEO da Tuim, primeira empresa de móveis residenciais por assinatura do país, praticidade, conforto, mais contato com a natureza e, acima de tudo, bem-estar estão entre as principais exigências dos novos moradores.

Hoje, existem inúmeras opções simples que tornam o ambiente mais sustentável, desde a construção até a mobília. Pensando nisso, confira abaixo algumas soluções não apenas para os consumidores radical greening, conhecidos como radicais verdes, mas também para quem busca um novo jeito de morar.

Arquitetura sustentável

O cenário atual da arquitetura sustentável é tecnológico e eficiente, uma vez que as novas tecnologias possibilitam o aproveitamento dos recursos naturais de forma integral, a exemplo da madeira engenheirada, utilizada na construção civil.

Considerada uma das principais tecnologias estruturais de impacto ambiental positivo, a madeira engenheirada é renovável e capaz de capturar carbono da atmosfera, o que contribui para a redução do efeito estufa. “Esta solução estrutural oferece estabilidade, resistência, leveza, precisão e, sobretudo, menos desperdícios. Hoje, 10% das emissões de CO2 no mundo provêm da produção de aço e concreto, enquanto 1m³ da madeira engenheirada pode sequestrar até 1 tonelada de carbono. Sustentabilidade tornou-se o novo modo de vida, por isso a madeira engenheirada é um dos materiais mais explorados pela arquitetura e é um destaque mundial no setor da construção civil. A madeira reúne em sua essência infinitas possibilidades de trabalho e estilo, sem deixar de lado a harmonia e a elegância”, explica Nicolaos.

Consumo consciente e colaborativo

Outra solução cada vez mais utilizada, sobretudo, pelos millennials e nômades digitais, é o modelo de assinatura. “Hoje, mais do que nunca, tudo se transforma rapidamente, por isso é fundamental acompanhar o comportamento do novo consumidor, que busca cada vez mais comodidade, flexibilidade e um consumo sustentável, com menos desperdício de matérias-primas”, aponta Pamela.

Todos os anos, somente as cidades da Grande São Paulo enviam 27 mil toneladas de resíduos para aterros sanitários e a maior parte desse lixo é formado por móveis que são descartados antes do final da sua vida útil e de maneira incorreta. Para Pamela, o aluguel de móveis promove o uso eficiente dos recursos e aumenta a vida útil das mobílias, fomentando um consumo mais consciente e o uso em vez da propriedade.

A assinatura dos móveis residenciais, é uma solução simples que traz total autonomia para o consumidor escolher exatamente o que quer e pelo período que precisa. “Praticidade e consumo inteligente estão no nosso DNA, por isso além do aluguel de móveis, possuímos o TuimBox, o primeiro armário inteligente com utensílios e eletroportáteis do Brasil. São mais de 40 utensílios presentes no portfólio do app, como batedeira, forno elétrico para pizzas ou até mesmo furadeira, que proporcionam ao cliente menos gastos, zero preocupação com manutenção e mais espaço para guardar em casa os itens que realmente são necessários diariamente”, complementa a CEO.

O Projeto Setorial Brazilian Furniture realizou em Lima, capital peruana, a Missão Comercial Peru e Região. As rodadas de negócio presenciais ocorreram entre os dias 08 e 10 de agosto de 2022, sob organização da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) e da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Participaram da ação 35 empresas brasileiras, que puderam negociar diretamente com 24 compradores de diversos países da região: Peru, Colômbia, Chile, Costa Rica, Nicarágua, Equador, Panamá, Uruguai, República Dominicana e Bolívia. Dessa forma, totalizando mais de US$ 35,7 milhões em negócios: US$ 4,1 milhões em negócios imediatos e US$ 31,5 milhões prospectados para os próximos 12 meses.

O Brasil é o segundo maior fornecedor de móveis e colchões para o Peru, com uma participação que no último ano ficou próxima de 23,6% do total. Consolidando-se, dessa forma, atrás apenas da China, país que representa mais da metade do mercado de importados no país sul-americano.

Número de contatos: 302
Número de novos contatos: 220
Negócios imediatos: US$ 4.156.000,00
Expectativa de negócios 12 meses: US$ 31.555.000,00
Total de negócios: US$ 35.711.000,00

Missões Comerciais do Brazilian Furniture

As Missões Comerciais do Projeto Brazilian Furniture têm o objetivo de fomentar parcerias entre os produtores brasileiros e os compradores internacionais de mercados-alvos. Diferente do Projeto Comprador, no entanto, em que as rodadas de negócios ocorrem no Brasil, as reuniões das Missões Comerciais são realizadas nos países sedes dos compradores.

Os resultados das rodadas de negócios são significativos no que diz respeito à promoção e ao esforço das empresas brasileiras em expandirem as operações no exterior.

Projeto Setorial

O Projeto Setorial Brazilian Furniture é uma iniciativa da Abimóvel – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário e da ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, que tem por objetivo incrementar a participação da indústria brasileira no mercado internacional por meio de um conjunto de ações estratégicas tendo como base os pilares da sustentabilidade, competitividade e do design integrado à indústria, voltados para o mercado global.

– Veja projeto vencedor de concurso na Casa Guararapes

O projeto conta com a participação de mais de uma centena de empresas que possuem acesso a informações de Inteligência Comercial e Competitiva, Feiras e Missões Internacionais, Projetos Comprador e Vendedor, Projeto Imagem, Programa de Design Integrado à Indústria, entre outras inúmeras atividades no exterior.

– Promoção de Exportações e Investimentos
– Acesso exclusivo a informações e dados de Inteligência Comercial
– Agrega valor ao seu negócio

Estimular o desenvolvimento de projetos de design de interiores a partir das transformações de comportamento e das tendências em moradia, apontadas pela Guararapes e pela consultoria WGSN, foi a proposta do primeiro Concurso Espaços do Futuro. A iniciativa, que teve início em 2021, desdobrou-se em quatro fases, e os participantes desenvolveram espaços para serem habitados por pessoas da geração Y. O vencedor foi o projeto “Casa Múltipla – você muda e sua casa muda com você”, das arquitetas Larissa Pacheco e Renata Munhoz da Rocha.

O projeto vencedor foi executado e agora pode ser vivenciado na Casa Guararapes, showroom focado na experiência do consumidor, localizado na Avenida Brasil, em São Paulo (SP). Pensado para duas jovens moradoras que estão sempre em movimento, o conceito da Casa Múltipla evidencia as tendências de adaptação de microespaços e ressignificação de ambientes. A habitação, com área de 60 m², foi planejada para atender diversas necessidades de uso. O projeto desenvolveu também um circuito especial para gatos, com percursos elevados que circundam a sala, a cozinha e demais espaços.

– México e EUA como destinos do Orchestra Brasil

“O que imaginamos para o futuro das casas leva mais em consideração o aspecto humano dos moradores. Sabendo que somos múltiplos, estamos em movimento e nos adaptando constantemente, a nossa casa também precisa acompanhar essa mudança. Para trazer essa dinamicidade, propomos uma casa que estivesse em constante transformação. São doze casas em uma”, detalham Larissa Pacheco e Renata Munhoz.

As arquitetas utilizaram 16 padrões de MDF da Guararapes no desenvolvimento do Casa Múltipla: São Paulo e Floresta (Linha Perspectivas); Marsala, Ouro, Alecrim, Azul Petróleo, Tijolo, Cinza Urban, Níquel e Areia (Colors); Tela, Santorini e Canovas (Comfort); Fulgê e Amana (Magma) e Bilbao (Naturale).

Espaços do Futuro da Guararapes

O gerente de marketing da Guararapes, Humberto Oliveira, destaca a importância do Concurso Espaços do Futuro, a ampla participação, o engajamento dos profissionais e a qualidade dos projetos inscritos. Segundo ele, o critério inovação foi um dos de maior peso na avaliação.

“O projeto vencedor trouxe várias ideias originais e criativas, além de soluções estéticas e funcionais, conseguindo se adequar completamente às necessidades da persona. Reconhecemos e parabenizamos todos os participantes por terem se desafiado em busca de soluções inovadoras para o novo morar”, assinala.

Além da montagem, o projeto vencedor foi premiado com R$ 15 mil e participação das arquitetas em um episódio da websérie Meu Ambiente Guararapes. O “Lar Aconchego”, idealizado por Bruna Machado, Rúbia Dutra, Isabela Frigeri e Mônica Almeida, foi o segundo colocado e recebeu um prêmio no valor de R$10 mil. O “Lar da Jude”, concebido por Aline Pires, Lavínia Duzzo e Natália Prates, ficou em terceiro lugar e recebeu R$5 mil. Todos os projetos foram avaliados por uma comissão julgadora mista de profissionais da empresa, do setor de arquitetura e convidados.

O concurso Espaços do Futuro 2 já está confirmado. A coordenadora de Produto e Especificação da Guararapes, Fernanda Gonçalves Moceri, responsável pelo concurso, adianta os detalhes. “Na primeira edição, focamos em soluções criativas para uma moradia inteligente, já a segunda edição terá como foco objetos de design e decoração e pequenos móveis. Divulgaremos todas as informações neste segundo semestre”, explica.

A Casa Guararapes São Paulo reúne coworking, materioteca, auditório para palestras, espaço para exposições, entre outros atrativos. O espaço está localizado na Avenida Brasil, 637, Jardim América, São Paulo (SP). Funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 19h e aos sábados das 10h às 14h.

No evento, que está em sua 13ª edição, a GME, empresa do Grupo Efort Intelligent Equipment vai ministrar o workshop “Brasil 2030 – Evolução da automação industrial brasileira no atual cenário socioeconômico mundial”, idealizado pelo diretor técnico da empresa, Andrea Ghiorzi. O evento sobre automação no setor industrial terá abertura proferida pelo cônsul geral da Itália em Curitiba (PR), Salvatore di Venezia, com presença do agente consular da Itália em Joinville (SC), Guilherme Marco de Lima.

“Abriremos a conversa falando sobre a situação geopolítica que envolve os países do bloco europeu e como ela impacta diretamente na economia brasileira, afetando custos e forçando um desenvolvimento urgente da automação em setores que ainda são fortemente manuais”, adianta Ghiorzi.

“Esse é um cenário que representa novos desafios, mas que poderão ser enfrentados de maneira relativamente tranquila, por meio de parcerias focadas em resultados e investimentos acessíveis”, complementa o diretor.

GME

Andrea Ghiorzi diretor de operações da GME

Automação no setor industrial

Máquinas, equipamentos, componentes e sistemas para resolver gargalos de fabricação e melhorar a eficiência na indústria. Esses e outros assuntos também estarão presentes no workshop da GME. “Historicamente a Intermach conta com um público seleto, ávido por conteúdo relevante sobre novas tecnologias e processos. Assim a GME, reconhecida pela sua expertise em soluções ‘turn-key’, vai compartilhar um pouco de sua visão sistêmica sobre esse processo, desde o pré-estudo até a fabricação e instalação, garantindo alta qualidade e controle de todo o processo devido à alta verticalização da empresa”, diz o diretor.

– Leia a mais nova edição da Móbile Fornecedores

“O mercado está apontando essa necessidade urgente, levando a um rápido desenvolvimento da automação em setores que ainda hoje são fortemente manuais. Setores onde o know-how em automação industrial é muito reduzido (se não totalmente ausente) e onde o desafio será acompanhar esta transição da maneira mais “simples” possível”, argumenta Andrea Ghiorzi.

Intermach

O Workshop Brasil 2030 trata da evolução da automação industrial brasileira no atual cenário socioeconômico mundial. O evento, que é agregado à programação da 13ªedição da feira Intermach, será realizado no dia 15 de setembro (quinta-feira) das 17h às 18h, na Sala Margarida, no pavilhão Expoville, em Joinville (SC). Além da participação do corpo diretivo e técnico da GME, o workshop contará com a presença do cônsul geral da Itália em Curitiba, Salvatore di Venezia e do agente consular da Itália em Joinville, Guilherme Marco de Lima.

Sobre a GME

Empresa com sede em São José dos Pinhais (PR) que atua no mercado há mais duas décadas, oferecendo soluções para automação industrial e melhorias de processos de manufatura. Certificada com o selo ISO 9001:2015, a GME é capaz de desenvolver cada etapa do projeto (engenharia, fabricação, certificação, instalação e comissionamento) internamente e de forma “turn-key”, otimizando investimentos, aumentando a produtividade, reduzindo custos de produção e melhorando a qualidade, garantindo altos níveis de segurança e ergonomia.

O setor moveleiro gaúcho encerrou 2021 com números promissores: faturamento de R$ 11.2 bilhões, geração de 2.623 vagas de trabalho e 293 milhões de dólares em transações com o mercado externo (volume 63,9% maior do que o ano anterior). Mas o segmento não ficou imune à instabilidade econômica mundial. Fatores como a guerra na Ucrânia, inflação e taxas de juros elevadas frearam o crescimento no primeiro semestre de 2022.

De janeiro a junho deste ano, o faturamento foi positivo, com crescimento de 5,1% em relação a igual período do ano passado – totalizando R$ 5.415.764.261. As exportações, no entanto, sofreram retração. Nos seis primeiros meses de 2022, os móveis gaúchos movimentaram 126.8 milhões de dólares, decréscimo de 5,4%. Ainda assim, foram gerados 199 novos postos de trabalho.

O presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Rogério Francio, pondera que a atual conjuntura não chega a ser negativa, mas sim de neutralidade. “Notamos que, neste período, as empresas conseguiram vender mais dentro do Brasil, mas muitas delas perderam presença no mercado externo. Esse movimento é claramente um reflexo da instabilidade econômica que vem afetando diversos setores. E a cadeia produtiva de móveis não ficou de fora”, comenta.

Augusto Tomasi

Rogério Francio, presidente da Movergs

Setor moveleiro gaúcho

Para auxiliar as empresas a se manterem atualizadas sobre o que acontece no Brasil e no mundo, a Movergs disponibiliza mensalmente estudos de conjuntura econômica que compilam os principais dados de interesse para os empresários do setor moveleiro – servindo como insumo para as tomadas de decisão.

Além disso, a entidade aposta em ações de fomento à inovação, como o programa Fimma Inova, que visa estimular soluções para problemas de gestão e expandir a visão de mercado.

– Polo moveleiro de Bento Gonçalves sente impacto da crise

“O mercado nem sempre é totalmente positivo – isso é fato, mas nós, enquanto entidade, temos o compromisso de informar, orientar, qualificar e buscar alternativas de apoio às empresas. A união do setor moveleiro gaúcho é e será essencial para enfrentarmos essas e outras dificuldades”, frisa Francio.

Olhar internacional

As exportações são de grande relevância para a geração de negócios no segmento, merecendo um olhar para o desempenho das transações com o mercado internacional. No primeiro semestre de 2022, países como Chile, Reino Unido, Peru, México, Colômbia e França reduziram suas compras de modo expressivo. Os Estados Unidos se mantém na liderança de principal comprador, movimentando 30.1 milhões de dólares (+20,2%). É preciso considerar que a dificuldade que os fabricantes tinham em 2020 e 2021 para adquirir insumos, gerada pela pandemia, impactou no nível da atividade econômica e ainda não foi totalmente solucionado, encarecendo os produtos.

México e Estados Unidos estão entre os cinco principais compradores de acessórios, componentes, máquinas, ferramentas, acabamentos, matérias-primas, insumos e tecnologia do setor de móveis brasileiro. Considerando a relevância desses mercados, em agosto o projeto de fomento às exportações Orchestra Brasil – mantido pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e atração de investimentos (ApexBrasil) – levará 16 empresas às feiras Tecno Mubele, no México, e IWF, nos Estados Unidos.

A primeira parada será em Guadalajara, no México, esta semana, de 17 a 20 de agosto. Onze fornecedores da indústria moveleira estarão na Tecno Mueble para conquistar e dar continuidade aos negócios com o país – responsável por aproximadamente US$ 181,4 milhões das exportações brasileiras do segmento.

Ana Cristina Schneider, coordenadora do Orchestra Brasil, destaca que essa aproximação é estratégica para sustentar a importância do Brasil nesse mercado. “Jalisco, estado onde ocorre a Tecno Mueble, é forte polo produtor de móveis e concentra importantes clientes para as nossas empresas, então a expectativa é de que durante o evento sejam firmadas ou mesmo alinhadas parcerias vantajosas”, acrescenta.

– Fornecedores 320 no ar!

Lá estarão Crippa Máquinas e Equipamentos; Cruzeiro Papéis Industriais; Joelini Ind. de Produtos Plásticos e Metais; Lidear Máquinas; LRB Indústria e Comércio de Produtos Químicos; Lufati; MP Maquinapack Máquinas Industriais para Embalagens; Projepack Máquinas para Embalagens; Relvaplac; Tramontina e Wirutex.

Entre os dias 23 e 26 de agosto, a missão continua rumo à International Woodworking Fair (IWF) Atlanta, nos Estados Unidos, país que é o principal importador da cadeia de móveis do Brasil. Somente em 2021, foram movimentados cerca de US$ 1,35 bilhão.

“Esse é um dos eventos mais importantes do mundo para os fornecedores do setor moveleiro, especialmente nos segmentos de máquinas, ferramentas, insumos, matérias-primas, colas e acabamentos. Por isso, a aproximação com o mercado norte-americano será extremamente rica aos participantes do projeto”, explica Ana Cristina.

Na IWF Atlanta estarão as empresas Alternativa Componentes; Brasmacol; Cruzeiro Papéis Industriais; Effisa Indústria de Máquinas; Portas Prontas Barreto e Rometal Componentes para Móveis.

Orchestra Brasil

O projeto realiza estudos de mercado; missões comerciais e prospectivas; ações individuais e Projetos Comprador – além da participação nas principais feiras mundiais do setor, como Fimma Brasil, Interzum Bogotá, Interzum Alemanha, Fitecma Argentina e IWF EUA.

Atualmente, participam do Orchestra Brasil 52 empresas brasileiras fornecedoras de insumos, componentes, acessórios, químicos, máquinas, ferramentas e software para a cadeia moveleira. Elas negociam 138 tipos de produtos com quase 100 países – especialmente Estados Unidos, Argentina, Chile, México, Bolívia, Reino Unido, Colômbia, Peru e Índia.

A Brasilux se tornou uma das primeiras do setor de tintas a entrar para o metaverso – espaço virtual onde as pessoas podem interagir entre si como se estivessem no mesmo ambiente da vida real. Na ocasião, a empresa promoveu o Bate Bola com Renata Fan, encontro com a apresentadora e embaixadora da marca totalmente dentro deste novo universo.

O evento reuniu clientes, parceiros e colaboradores, em um auditório virtual, com direito a palco, cadeiras, sala decorada e os avatares de cada participante, onde foram debatidos temas quentes relacionados ao futebol como se estivessem ali, diante de Renata, que mediou o bate papo esbanjando simpatia.

– Polo moveleiro de Bento Gonçalves sente impacto da crise

O encontro ainda teve outro ponto alto: os participantes do Bate Bola com Renata Fan também tiveram a chance de participar de um sorteio que levará três pessoas para acompanhar presencialmente a gravação ao vivo do programa apresentado por Renata, Jogo Aberto, da TV Band, em São Paulo (SP), com todas as despesas pagas pela Brasilux.

Metaverso Brasilux

Segundo Mirela Jabur, gerente de marketing da empresa, a iniciativa pioneira da Brasilux de entrar no metaverso tem relação íntima com a missão da companhia de trazer inovação a todos os clientes, parceiros e colaboradores.

“Buscamos facilitar o diálogo e compartilhamento de informações com todo o mundo da pintura, proporcionando uma experiência inovadora, muito mais fluida, e escalável para todo o país, já que não é mais preciso estar fisicamente presente para ter acesso a todas as novidades de nossa marca”, afirma.

A Brasilux com 28 anos de atividades ininterruptas é uma das marcas mais respeitadas do setor. Com sede localizada na cidade de Matão (SP), seus produtos são comercializados em todo o Brasil e na América Latina. Para saber mais acesse: www.brasilux.com.br

O diretor-presidente da Killing S.A. Tintas e Adesivos, Milton Killing, foi convidado pela Associação de Arquitetos e Engenheiros de Novo Hamburgo (Asaec) e pelo Pensando Novo Hamburgo para explanar sobre o projeto Estação das Cores. Na ocasião, foi surpreendido com a entrega de um Certificado de Reconhecimento da Asaec e do Pensando, parabenizando os 60 anos de fundação da Killing e suas ações e projetos, promovidos na comunidade em que está inserida sua matriz, em Novo Hamburgo (RS).

Com o tema Sob Os Trilhos do Trensurb: Uma Estação de Cores, Milton palestrou sobre o projeto pioneiro promovido desde 2019 no município de Novo Hamburgo. A iniciativa cultural da Killing motivou outros empresários a adotarem pilares do trem e seu entorno e colori-los com arte e paisagismo, transformando a paisagem urbana local com cores, alegria e harmonia.

Killing 60 anos

Nesse ano, em comemoração aos 60 anos da Killing, mais 7 pilares foram pintados, no trecho entre a Rua do Cedro e a Avenida Sete de Setembro, dando continuidade ao projeto, que totaliza 20 pilares até agora.

“Hoje são muitos outros pilares pintados por outras empresas, com artes espalhadas ao longo dos trilhos do trem, e seus entornos cuidados com plantas e ornamentos. O que era cinza e baldio, agora são espaços seguros utilizados pela comunidade, com passeios, caminhadas e até percurso para o trabalho”, frisa o diretor.

– Lançamentos 2022 da Sudati

Por esse e outros projetos culturais, esportivos e sociais, desenvolvido pela Killing na sua cidade natal, região e no Rio Grande do Sul, que a Asaec e o Pensando Novo Hamburgo agraciaram Milton com o Certificado de Reconhecimento, em um almoço, realizado em 27 de junho, na Sociedade de Canto União Fraternal.

“Sentimo-nos engrandecidos com esse reconhecimento e saber que a nossa iniciativa gerou um impacto tão lindo na comunidade em que vivemos é gratificante demais”, afirma o gestor.

O diretor-presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto; o assessor jurídico especial da Prefeitura de Novo Hamburgo, José Cacio Bortolini, representando a prefeita Fátima Daudt; a presidente da Asaec e coordenadora-geral do Pensando Novo Hamburgo, Rosana Oppitz, e diretorias da Asaec e do Pensando Novo Hamburgo estiveram presentes na palestra.

O cenário de instabilidade econômica agravado pela guerra na Ucrânia – além das altas na inflação e nas taxas de juros no mercado interno – não deixaram o polo moveleiro de Bento Gonçalves imune à retração.

De acordo com dados da Sefaz, o faturamento das empresas de móveis localizadas em Bento, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza apresentou um pequeno recuo de 1,1% no primeiro semestre de 2022, totalizando R$ 1.488.179.330.

Os empregos no setor moveleiro também foram impactados, resultando no fechamento de 11 vagas de trabalho – queda de 0,16% em relação ao saldo de 2021, que foi de 6.692.

– Produção de móveis tem queda no primeiro semestre

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), Vinicius Benini, o balanço é reflexo de uma conjuntura de fatores.

“As indústrias da região vinham se recuperando das dificuldades criadas pela pandemia, especialmente no que se refere a fornecimento de matérias-primas e logística, tanto que fechamos 2021 em ótimos patamares. Nossa inteligência comercial entende que os principais impactos em 2022 são alta na inflação, juros elevados e redução no poder de compra – além do efeito cascata que a guerra na Ucrânia causa na economia mundial”, explica.

Exportações do polo moveleiro de Bento Gonçalves

A queda nas exportações de móveis produzidos no polo moveleiro de Bento Gonçalves foi mais acentuada. Nos seis primeiros meses de 2022, as empresas da região movimentaram 27.259.916 milhões de dólares – decréscimo de 21% em relação a igual período do ano anterior (34.485.108 milhões de dólares).

O aumento da inflação em termos mundiais impactou os principais países compradores dos mobiliários “made in Bento”, levando Chile, Reino Unido, Peru, México, Colômbia e França a reduzirem suas compras de modo expressivo.

O diretor Internacional do Sindmóveis, Cleberton Ferri, ressalta a importância de as empresas exportadoras diversificarem as parcerias com outros países. t“Especialmente nos momentos de crise, é de grande importância entender as particularidades do mercado externo para buscar novos negócios. Estudar critérios como hábitos de consumo, preferências, taxas cambiais e logística podem fazer muita diferença no desempenho das exportações, não limitando as empresas à realidade do mercado ‘a’ ou ‘b’”, comenta.

A produção de móveis em junho comparado a maio de 2022, caiu 1,5%. O resultado breca o crescimento assinalado no mês de maio em comparação a abril. Com isso, a produção de móveis registra queda de 19,8% no primeiro semestre de 2022.

É esse o montante do acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2021, a menor entre as atividades industriais e muito menor que os -2,2% da indústria geral.

Em relação a junho de 2021, o setor moveleiro teve maior queda que em maio – -9,3%, depois de -8,1% em maio -11,6% em abril, -22,7% em março, -28,3% em fevereiro e -33% em janeiro.

No acumulado dos últimos 12 meses, a produção de móveis tem recuo de 19,9%, novamente a menor entre as atividades industriais. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Indústria geral

Em junho de 2022, a produção industrial nacional variou – 0,4% frente a maio, na série com ajuste sazonal. Em relação a junho de 2021, na série sem ajuste, a indústria recuou 0,5%. No primeiro semestre do ano, a indústria acumula queda de 2,2% e em 12 meses, o acumulado foi -2,8%.

A produção industrial teve variação negativa de -0,4% em junho de 2022, interrompendo quatro meses seguidos de expansão, que acumularam alta de 1,8%. Em junho, três das quatro grandes categorias econômicas e quinze dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção.

Com isso, o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,0% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Análise da produção de móveis

“A indústria não havia recuperado a perda de janeiro (-1,9%) mesmo com os quatro meses de crescimento em sequência, período em que houve alta acumulada de 1,8%. Com o resultado de junho, há uma acentuação do saldo negativo no ano (-0,5%) quando comparado com o patamar de dezembro de 2021.

Isso reflete as dificuldades que o setor industrial permanece enfrentando, como o aumento nos custos de produção e a restrição de acesso a insumos e componentes para a produção de bem final. Nesse sentido, o comportamento da atividade industrial tem sido marcado por paralisações das plantas industriais, reduções de jornada de trabalho e concessão de férias coletivas”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo.

– Alternativa lança componentes para móveis

O pesquisador também cita alguns fatores que têm impactado negativamente a indústria sob a ótica da demanda. “Há a taxa de juros elevada, a inflação que segue em patamares altos, a diminuição da renda das famílias e, ainda que a taxa de desocupação venha caindo nos últimos meses, há um contingente de aproximadamente 10 milhões de desempregados no país”, diz e acrescenta:

“A característica dos postos de trabalho que estão sendo criados aponta para uma precarização do mercado de trabalho e isso é refletido na massa de rendimento, que não está crescendo. Todos esses aspectos são fatos importantes na nossa análise e ajudam a explicar esse saldo negativo do setor industrial”, analisa.