Móveis Rimo: ano desafiador e com foco no cliente

Um ano para ficar para a história: a liderança do fundador Luiz Rigoni, diretor-presidente da marca de móveis de Linhares (ES) foi essencial para a empresa superar os desafios em 2021

Publicado em 26 de dezembro de 2021 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo

A Móveis Rimo tem mais de 30 anos de história, soma mais de 300 colaboradores e com a liderança do fundador Luiz Rigoni, diretor-presidente da marca de móveis de Linhares (ES), passou por um desafiador ano do qual a empresa tentou avaliar tantos fatores gerados pela crise sanitária na economia, sem causar impactos significativos aos processos produtivos da indústria. “Foi e tem sido desafiador equacionar tantos fatores. Não foram poucas as operações no Brasil que foram encerradas nos últimos tempos, mas com planejamento e uma boa dose de coragem temos permanecido de pé”, assinala Rigoni.

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As restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus acertaram em cheio todos os setores da cadeira produtiva. A Móveis Rimo sentiu esse impacto de algumas maneiras, sobretudo no aumento do preço da matéria-prima – também impulsionado pela alta do Dólar frente ao Real. Para isso, foi preciso garantir a sustentabilidade dos processos sem “pesar a mão” para nenhum lado – “especialmente o do consumidor, que se tornou mais criterioso em relação ao seu poder de compra, para não comprometer a renda familiar”, garante o diretor.

Apesar dos desafios, a gestão da Rimo com foco no cliente ajudou a passar pelos obstáculos. “Estamos sempre atentos às demandas e transformações do mercado, mas sem perder as pessoas de vista”, frisa. Empresa familiar, Rigoni considera que elas são as grandes propulsoras de inúmeros avanços e conquistas econômicas, inclusive as que estão por vir. Grande parte desse mérito, segundo ele, se deve à gestão técnica e profissionalizada que alcançaram. “Quem equilibra essas frentes com maestria só tem a ganhar e é isso que procuramos fazer na Móveis Rimo”, garante.

Os desafios da Movergs em 2021 por Rogério Francio

Um ano para ficar para a história: Rogério Francio, presidente do Movergs diz os desafios superados pelo setor moveleiro do Rio Grande do Sul

Publicado em 26 de dezembro de 2021 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

O maior desafio vencido pela Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), em 2021, foi consolidar sua união administrativa com o Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), um processo que exigiu algumas adaptações para manter a credibilidade das entidades junto ao setor moveleiro. “O resultado foi completamente satisfatório, tornando ambas ainda mais fortes”, diz Rogério Francio, presidente do Movergs.

Somado a isso, houve a decisão de realizar as feiras Fimma e Movelsul em conjunto, após adiamentos em consequência da pandemia. Embora sejam voltadas para o mesmo segmento macro (madeira e móveis), as feiras são para públicos distintos. Portanto, Movergs e Sindmóveis realizaram um trabalho afinado para sensibilizar os expositores sobre as vantagens de termos os dois eventos integrados.

“Após o adiamento da Fimma em decorrência da pandemia, as diretorias e equipes de Movergs e Fimma agiram em força-tarefa para compreender qual a melhor proposição de nova data para a feira. Considerando alternativas para a promoção de um evento que seja valoroso para os expositores e capaz de atrair o interesse público para a geração de negócios, surgiu a oportunidade de realização concomitante à Movelsul Brasil”, explica o presidente da Movergs.

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As feiras uniram forças em um contexto de excepcionalidade econômica para oferecer uma experiência inovadora de evento, reunindo no mesmo lugar todos os players da cadeia moveleira. Nesse sentido, as oportunidades de negócios e networking serão multiplicadas. “Não é exagero afirmar que será ‘a feira das feiras’, pois teremos toda a cadeia produtiva reunida no mesmo lugar, atraindo visitantes qualificados, compradores internacionais e inúmeras possibilidades para boas parcerias”, frisa Francio.

Com a excepcionalidade do momento, as feiras tiveram que se reinventar. O presidente da Movergs aponta que essa mudança só deu certo porque as equipes fizeram profundas análises de vários cenários antes da decisão. “Com muita transparência, comunicação acertada e nenhuma decisão unilateral, contamos com a colaboração de todo o setor e com o comprometimento das diretorias”, garante.

Ser líder da entidade em um momento de grande transformação na sociedade, de todo o problema sanitário e de grande mudança na relação das pessoas com suas casas e móveis é algo atípico e certamente de grande estímulo para um gestor. “Exige uma visão de empresário para empresários. Vigilância constante, estar atento aos movimentos do mercado, ter atitudes proativas e agilidade na tomada de decisão são critérios essenciais para representar uma entidade. Tudo isso sem esquecer da colaboração, afinal, é preciso integração entre e com a equipe”, afirma Francio.

A decolagem da MadeiraMadeira em 2021

Um ano para ficar para a história: COO e cofundador, Robson Privado, conta que a empresa teve inúmeros desafios e oportunidades este ano

Publicado em 25 de dezembro de 2021 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo

Uma das maiores plataformas online de bens para casa da América Latina, a MadeiraMadeira cresceu dez vezes nos últimos cinco anos e mais de 100% no ano passado, alavancando seu modelo de negócio asset-light com uma rede logística exclusiva, impulsionada por sua plataforma de tecnologia proprietária. Sediada em Curitiba, o e-commerce conta com mais de dois mil funcionários, sendo a maioria deles focados em tecnologia, logística e desenvolvimento de produtos.

O COO e cofundador, Robson Privado, conta que a empresa teve inúmeros desafios e oportunidades este ano que motivou a empresa ainda mais a continuar crescendo. O principal deles foi a operacionalização das guide shops (lojas físicas) que saíram de nove lojas para cerca de 100, mesmo em meio à restrição das atividades da economia.

“Direcionamos nossos investimentos para melhorar cada vez mais a experiência completa do cliente. Aceleramos nossos processos de tecnologia e logística (este ano fizemos a aquisição da iTrack, importante startup de tecnologia), e investimos também na marca própria CabeCasa, que hoje já conta com centenas de produtos”, conta. Com, inicialmente, mais de 400 itens disponíveis, a CabeCasa tem o objetivo de oferecer móveis democráticos, acessíveis e de qualidade para todos os ambientes e estilos, sendo produtos definidos a partir de deficiências relatadas pelos consumidores em diversos canais.

Para lidar com essas diversas ações e inovações no mercado de móveis em um momento tão conturbado, Privado acredita que foi preciso ser humilde para entender o que o mercado já tinha de bom e saber como inovar também com esses conceitos. Sempre sendo uma empresa digital, o desafio das lojas físicas foi enorme para a empresa, principalmente pelo desejo de escalar tão rápido. “E funcionou! Tivemos um ótimo ano, inauguramos cerca de 100 lojas e chegamos na marca de 4 fulfillments e 14 centros de distribuição. Internamente, para superar esses desafios, trabalhamos com muita colaboração e sinergia entre os times. Acreditamos que este é um dos fatores principais”, afirma o COO.

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Nesse meio tempo, a MadeiraMadeira se tornou um “unicórnio” brasileiro, que designa startups avaliadas em pelo menos 1 bilhão de dólares. “Foi superimportante para a história da Madeira e foram cerca de doze anos até a empresa se tornar um unicórnio. Fomos o primeiro de 2021 e atualmente somos considerados a maior loja online de móveis e decoração da América Latina”, destaca Privado, que ressalta:

“Alcançar o status de unicórnio foi uma grande realização, principalmente por ser um dos únicos na modalidade de e-commerce e o único brasileiro dessa modalidade e nos demandou muito trabalho e dedicação. O título veio acompanhado de muita responsabilidade e novos desafios, e ficamos extremamente agradecidos por também sermos agora uma referência no País para outras startups e pessoas empreendedoras e vamos continuar investindo no nosso crescimento”.

Desde 2019, a MadeiraMadeira expandiu exponencialmente seu próprio mercado 3P e expandiu o alcance de seu operador logístico proprietário, a Bulky Log, ao mesmo tempo em que implementou novas estratégias relacionadas à aquisição de produtos, otimização de suprimentos e presença omnichannel. Pioneira no modelo de drop-shipping no Brasil, que conecta diretamente sua plataforma de tecnologia proprietária diretamente ao ERP de cada fabricante, permitindo eficiência na cadeia de suprimentos e sem risco de estoque, a empresa teve uma aceleração forte durante a pandemia, sendo acima de 100%. Isso foi possível com o empenho nos seres humanos.

“Investimos, primeiramente, em pessoas, pois acreditamos que um time forte é fundamental para impulsionar e sustentar esse crescimento”, pontua. Igualmente foi investido muito em backoffice, logística e tecnologia, áreas que sustentam o negócio como um todo. “Este ano segue sendo de progressão para nós. Focamos em nos adaptar às demandas do mercado com qualidade e rapidez, com foco central na satisfação de nossos clientes”, finaliza.

Móveis Lopas e as incertezas e desafios superados em 2021

Um ano para ficar para a história: Carlos Augusto Paschoalino Lopes, diretor superintendente da Móveis Lopas diz os empecilhos superados pela empresa

Publicado em 25 de dezembro de 2021 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

A incerteza foi o maior desafio vencido pela Móveis Lopas. No início da pandemia, Carlos Augusto Paschoalino Lopes, diretor superintendente, confessa que teve muitas informações distorcidas, sem saber o que iria acontecer e como seria combatido o coronavírus. “A princípio acompanhamos pela televisão, que tínhamos as informações e as situações colocadas eram as piores e sentimos que a empresa iria passar por momentos difíceis”, diz.

Além do vírus, a empresa sofreu com a falta de matéria-prima, bem como os aumentos desproporcionais dos preços. “Tivemos o afastamento dos colaboradores pela Covid-19 e foi um necessário muitos esforços para aumentarmos a produção com afastamentos”. Essas situações complicaram a gestão interna da indústria, que teve de colocar vários planos em ação para não perder o controle bem como garantir as entregas aos clientes. Com a mudança repentina que ocorreu no mercado com a procura por móveis, a Lopas conseguiu atender muito bem as cotas das regionais, bem como o mercado externo. “O importante é que com muito empenho da nossa equipe conseguimos superar os momentos difíceis e sair desta situação bem mais preparados para 2022”, assinala.

Lidar com esses desafios foi uma tarefa muito árdua. Para isso, elaboraram um comitê de crise para lidar com a situação de forma direta. “Esse comitê tinha as pessoas chave, mas também sempre convidávamos profissionais internos e externos para nos ajudar nos assuntos específicos. Reuníamos de duas a três vezes ao dia, com a mudança do cenário ocorria a cada momento alguns casos a decisão era tomada na primeira hora do dia, a tarde era alterada e por vezes no final do dia chegávamos a uma conclusão que precisava ser modificada a fim de sermos mais certeiros”, conta Carlos. Assim, a Móveis Lopas conseguiu controlar a propagação do vírus na empresa e atender a alta demanda do mercado, controlar a falta de matéria-prima, bem como aumentar o volume de peças produzidas.

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Em meio a isso, a Lopas já havia batido o martelo a respeito do investimento em uma nova área fabril, bem como ampliação das unidades atuais. Com a pandemia, esses projetos foram avaliados e decidido seguir em frente com eles, realizando os investimentos necessários a serem feitos nas unidades de roupeiros, salas e camas e complementos. “Acreditamos sempre que o nosso País, bem como a nossa empresa iria superar a pandemia, recuar nesse momento seria adiar um grande projeto que acreditamos muito”, afirma Carlos. Assim, a Lopas realizou os investimentos na compra do novo maquinário para a nova unidade e a construção de um novo galpão. “Graças a Deus estamos hoje com uma unidade nova que irá gerar novos empregos. Iniciamos a produção das primeiras peças em novembro de 2021”.

Conduzir uma empresa de 37 anos e com grandes projetos em meio à uma crise mundial como essa não é fácil. Carlos destaca o trabalho em equipe, para a grande atuação da empresa no período, com uma gestão voltada para crescimento pessoal e profissional de todos. “Todas as decisões são compartilhadas com o responsável pela área e essas atitudes fazem da Lopas uma empresa ágil e que assume responsabilidades perante o mercado”. Sem ter apenas um líder, mas vários gestores que assumem papéis importantes dentro e fora da empresa, o diretor aponta que a empresa consegue ser mais equilibrada. “É claro que também falhamos, porém a própria equipe busca corrigir a falha e principalmente crescer em conjunto. É melhor acertar o processo no meio do caminho do que deixar que ele não atenda necessidades da empresa”, diz Carlos.

O sucesso, acredita ele, ocorre pelo trabalho de liderança e gestão, pelas parcerias com os fornecedores, igualmente com os clientes de todo o Brasil e exterior. “Nossa empresa tem nos valores a Fé, portanto todo o sucesso, acreditamos que Deus está nos abençoando com muito trabalho e compromisso, assim atribuímos nosso sucesso a Ele em primeiro lugar”, define.

Leo Madeiras e as conquistas da rede em 2021

Um ano para ficar para a história: Nicolai Mariano, diretor comercial diz como a empresa conseguiu atender os clientes durante a pandemia de Covid-19

Publicado em 24 de dezembro de 2021 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo

No decorrer da pandemia de Covid-19, o cenário foi de extremo aquecimento no setor moveleiro, uma vez que as famílias passaram a dar ainda mais importância ao lar, investindo em reformas e adaptações para o modelo home office e para as atividades estudantis de crianças e adolescentes.

Esse movimento resultou no desabastecimento de insumos na indústria e o principal desafio enfrentado pela Leo Madeiras durante o ano de 2021 foi exatamente manter os estoques e os marceneiros antenados em todas as novidades, além de lançar produtos e encontrar maneiras de atender o público de forma mais digital e rápida.

Nicolai Mariano, diretor comercial da Leo Madeiras, conta que a rede de revendas procurou comprar produtos alternativos que possibilitasse aos profissionais marceneiros honrarem seus projetos. “Fizemos um esforço de abastecimento para que os marceneiros pudessem seguir fechando negócios. Mergulhamos nas soluções digitais para todas as áreas da empresa, desde o marketing até a logística”, afirma.

A Leo focou em estar ainda mais próximo do marceneiro diante das dificuldades, isso com produtos e serviços que potencializam os negócios, como a Leozinha. Mariano aponta que a ferramenta de pagamento já está consolidada no mercado. A Leo também fez o relançamento do Leo Plan, plano de aproveitamento de chapa que ajuda o marceneiro a economizar material em um momento em que cada economia é considerável.

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Outras ações de empoderamento das marcenarias foram executadas ou criadas pela Leo Madeiras. “Ações de empoderamento para o setor da marcenaria são fundamentais e indispensáveis. Apoiar o profissional marceneiro, oferecendo produtos de qualidade, facilidades no pagamento e iniciativas que contribuam com sua qualificação profissional e com o sucesso de seus negócios está no DNA da Leo Madeiras desde o início, em 1943, quando éramos uma pequena loja na Rua do Gasômetro, no bairro do Brás, região central da cidade de São Paulo”, destaca o diretor. As principais ações realizadas pela Leo Madeiras, em 2021, foram:

– Relançamento do “Leo Plan” (junho de 2021): ferramenta de plano de corte de chapas de MDF e de fitas de borda gratuito, online e intuitivo permanentemente disponível no site oficial da Leo Madeiras;

– Lançamento do “Experiências Leo” (agosto de 2021): plataforma gratuita e intuitiva que permite que os marceneiros e seus clientes visualizem como diferentes padrões de MDF ficarão instalados em ambientes da casa;

– Lançamento do “Leo Fora da Caixa” (agosto de 2021): série de vídeos no canal do Youtube e demais mídias sociais com informações técnicas de ferramentas elétricas comumente utilizadas pelos marceneiros;

– Cursos do Leo Social: o Leo Social é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos, mantida pela Leo Madeiras, cuja missão é promover a inclusão por meio do trabalho e moradia digna de forma sustentável;

– Lives: “Leo tá on, Leo tá em casa” realizada no dia 24 de abril em comemoração aos 78 anos de história da Leo Madeiras a arrecadação de 20 toneladas de alimentos em cestas básicas para o Movimento Panela Cheia, entre outras ações;

– Mega live sobre máquinas estacionárias: intitulada de “Mega Feirão”, foi realizada em 23 de setembro e contou com a apresentação do garoto-propaganda da rede, professor José Fernandes, e do Gerente de Produtos Everton Nogueira;

– Amigo Leo: sempre pautados nos pilares estratégicos da proximidade e do relacionamento com os clientes, a Leo seguiu com o programa de pontos que já distribuiu mais de R$ 3 milhões em prêmios em mais de 20 mil resgates;

– Maquininha de cartão “Leozinha”: com o objetivo de auxiliar o negócio de pequenos marceneiros, lançada em junho de 2020, permite que recebam pagamentos com cartões de débito ou crédito e parcelamento.

Áureo Calçado Barbosa conta sobre 2021 do polo moveleiro de Ubá

Um ano para ficar para a história: Áureo Calçado Barbosa, presidente do sindicato de Ubá, conta sobre o ano do polo moveleiro

Publicado em 24 de dezembro de 2021 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

Ubá é a Capital Estadual da Indústria Moveleira de Minas Gerais. Isso coloca a cidade em uma posição de destaque no cenário moveleiro do Brasil e, até mesmo, internacionalmente. Para o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind), Áureo Calçado Barbosa, este é o reconhecimento das competências do polo moveleiro e do compromisso com o que as empresas da região fazem a partir das indústrias instaladas.

Sob a liderança de Barbosa, o Intersind realizou diversas ações para o polo moveleiro de Ubá. No início de 2021, foi promulgada a lei de extensão territorial do polo que passou a ter 22 municípios englobados. Em outubro, foi realizado uma nova edição do Seminário Moveleiro de Ubá para fomentar a integração e a inovação da indústria moveleira da região. Em novembro, o presidente do Intersind esteve em Dubai em uma missão empresarial.

“Tive a oportunidade de apresentar uma palestra falando das competências de nossas indústrias moveleiras do Brasil e para mim ficou claro que temos imensas oportunidades mundo afora. Elas podem acelerar muito se conseguirmos, junto ao nosso governo, baixarmos os custos tributários ocultos que temos ao longo de nossa cadeia produtiva”, garante.

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Ampliar a área de atuação da entidade na Zona da Mata Mineira neste ano foi um projeto que teria avançado ainda mais se não fosse as pandemia. “Devido às restrições impostas pelo protocolos não pudemos avançar na velocidade que pretendíamos”, confessa Barbosa. O planejamento inicial era trazer para o sindicato empresas emergentes na fabricação de móveis das cidades vizinhas de Ubá e dar a elas o suporte necessários para um crescimento sustentável.

Igualmente, envolver elas em todos os temas que envolvem uma gestão empresarial dentro do ordenamento jurídico, fiscal, social, mercadológico, ambiental e outros. “Estamos retomando esse projeto logo de imediato e tenho a certeza de que nossa região experimentará um crescimento econômico considerável nos próximos anos”, assinala o presidente do Intersind.

A entidade será responsável por realizar uma das primeiras feiras de móveis do Brasil após o isolamento social. “A possibilidade de realização da Femur dá a grande oportunidade de sair à frente. Deus é generoso conosco e pelo que tenho ouvido a partir dos contatos que recebo, estaremos diante de uma das maiores e mais promissora edição da nossa Femur, uma feira que veio para eternizar nossa posição como polo moveleiro, proativo e comprometido com nossos clientes de todo o Brasil”, diz Áureo. Isso tudo marcará um recomeço para a região após os desafios enfrentados em 2021, com a pandemia desordenando o mercado, algo superado com “trabalhando com determinação, ordenação, e muita intensidade em todos os aspectos”.

Greenplac, em 2021, tem crescimento sustentável lado a lado com clientes

Um ano para ficar para a história: mais recente fabricante de painéis conta como a empresa caminhou em 2021 com investimentos realizados

Publicado em 23 de dezembro de 2021 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo

Os efeitos a nível mundial, alheio à vontade de qualquer empresa, foi o que mais impactou a Greenplac em 2021. A alta e sobrecarga de fretes internacionais e falta de containers ou mesmo a alta demanda de papel decorativo e impregnação e aumento expressivo do custo de toda a matéria-prima, foram problemas comuns em muitas empresas, mas a empresa buscou estar lado a lado com os clientes para ter crescimento sustentável.

Ao longo deste ano, houve grandes desafios, mas com reuniões diárias e direcionamento entre equipes e com fornecedores, a Greenplac buscou superar cada um deles, atingindo resultados muito positivos, segundo Valmir Souza, diretor da indústria de MDF, como a conquista de recordes consecutivos de produção. Em meio a isso, ele assinala que o maior desafio foi manter a essência comercial, que tem como base cumprir os compromissos firmados com nossos clientes.

“Para a Greenplac, a transparência nas negociações é o que nos move e é onde queremos nos diferenciar dos concorrentes, pois acreditamos em um crescimento que é sustentável e que caminha lado a lado com nossos clientes. Este ano, tudo isso foi feito e reconhecido pelo mercado, mesmo com os desafios que surgiram”, declara.

Para vencer esse desafio, Souza diz que a empresa teve um trabalho realizado com maestria pela equipe comercial, que controlou a entrada de alta demanda e realizou uma divisão justa com cada um dos clientes. “O mesmo foi feito para os processos internos com nossa área de planejamento e suprimentos, que buscou um relacionamento muito próximo com nossos fornecedores, a fim de que não houvesse ruptura de fornecimento de nenhum dos nossos produtos”, conta.

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A Greenplac tem a mais recente fábrica de painéis de madeira no Brasil e a única localizada na região Centro-Oeste. Nos últimos anos, investiu na ampliação da planta fabril para crescer no extremamente competitivo mercado de chapas. Souza aponta que a empresa está confiante de que os investimentos realizados estão diretamente ligados à verticalização dos processos produtivos e acredita que isso ajudará a conquistar ainda mais competitividade no mercado nacional.

A empresa está efetuando o desenvolvimento de uma planta química com a autossuficiência de seus processos com a produção de formol. “É um passo muito importante que, aliado aos investimentos na linha de impregnação que deverá iniciar suas atividades em março de 2022, teremos um importante processo internalizado. Com isso, nos tornaremos menos vulneráveis às movimentações fortes de mercado como as causadas pela pandemia e, também, seremos cada vez mais autossuficientes em nosso processo fabril”, explica o diretor industrial.

Durante a pandemia, a Greenplac procurou ser realmente transparentes, tanto na relação com os clientes quanto com os fornecedores e com a equipe interna. “Seguramos a abertura de novas parcerias para atendermos com fidelidade nossos atuais clientes, com o nosso volume de produção, sendo de fato, honestos com cada um deles sobre tudo o que foi acordado. Fizemos o mesmo com nossos fornecedores, buscando dentro do possível entender a alta demanda mundial e chegando a um acordo para que pudéssemos, com o apoio deles, cumprir com nossos compromissos com os clientes”, explica Souza.

Além disso, o diretor assinala que a Greenplac investiu no forte alinhamento interno com as equipes, que mostraram total envolvimento e comprometimento durante todo o período. “Este ano de 2021 foi, realmente, muito desafiador, porém entendo como um desafio vencido, já que durante este período não tivemos ‘ruptura’ de fornecimento de nenhum dos nossos 38 padrões, o que reforça o trabalho em conjunto detalhado acima”, finaliza.

Farben e os desafios de 2021 no setor moveleiro

Um ano para ficar para a história: Edmilson Zanatta, CEO da Tintas Farben compartilha o que a empresa passou neste ano

Publicado em 23 de dezembro de 2021 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

Em 2020, com pandemia, recessão e depois a aceleração de vendas, a previsão é de que haveria estabilidade em 2021, com as vendas voltando aos níveis de 2019 mais algum incremento. Contudo, o que o mercado não sinalizou e surpreendeu a Farben foi o aceleramento nos custos. “Todo mês, toda semana, havia uma surpresa em custos de matéria-prima, em contêineres de importação. Chegou a passar de US$ 15 mil um contêiner vindo da Ásia, o que antes estava em torno de US$ 1 mil. Mesma coisa com o dólar, não houve redução, pelo contrário, houve um aumento muito grande e nossas matérias-primas são precificadas em dólar, além do aumento do petróleo”, desabafa Edmilson Zanatta, CEO da Tintas Farben.

Essa conjuntura fez com que o custo de matéria-prima chegasse a um patamar nunca visto antes em todo o mundo, não só no Brasil. Zanatta aponta que, em 2021, todas as variáveis subiram ao mesmo tempo e as empresas tiveram que absorver grande parte destes aumentos porque o mercado não aceitava reajustes. “Então, o grande desafio foi administrar as margens de contribuição, os custos fixos da empresa para mitigar os prejuízos”, frisa. Com um estoque do qual, no preço médio, não precisava repassar custos ao cliente, a empresa ficou na perspectiva de que os preços baixariam, como ocorreu em outros anos.

“Só que desta vez não houve redução e todo mês vinha uma surpresa em aumento de preços de matérias-primas, até que tivemos que repassar parte destes custos. Mas ficamos com dificuldade de fazer reajustes porque a inflação dos químicos chegou a 60%, teve matéria-prima que triplicou o preço”, destaca. Para lidar com esse cenário, a Farben trabalhou muito na produtividade. “Reduzimos custos fixos para absorver a redução que houve na margem de contribuição. Também seguramos alguns investimentos para gerar caixa e suportar esse momento de margem reduzida. Cuidamos muito do caixa para ultrapassar este momento”. Agora, a partir de fevereiro de 2022, Zanatta tem a expectativa de ter alguma estabilidade nos preços de matéria-prima e até redução.

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A empresa tinha investimentos previstos, mas no primeiro momento da pandemia teve de cortar todos, passando a dar mais atenção aos processos. No período de 18 meses, a Farben trabalhou forte na mudança de processos, no layout da fábrica, ganhando bastante produtividade. Aproveitou a quarentena do mercado e passou a fazer planos de ampliação da capacidade de produção. Durante a pandemia, também antecipou lançamentos, pois a área técnica teve mais tempo para o desenvolvimento. Essas novidades deram robustez no portfólio de produtos e impulsionaram as vendas da Farben.

De olho na preservação do meio ambiente, a Farben firmou parceria com laboratórios de inovação de universidades para o desenvolvimento de produtos e soluções disruptivas, além do uso de novas tecnologias. Os frutos dissos estão sendo preparadas para serem lançadas em 2022. “Também estamos fazendo um grande trabalho com produtos de origem renovável e reciclável, acelerando este processo para aumentar o percentual de produtos renováveis e recicláveis”, diz Zanatta. Igualmente, a empresa intensificou ações de sustentabilidade e governança alinhadas à ESG e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, aderindo e se tornando signatários do movimento.

Rafael de Afonseca conta mudanças da DJ Móveis em 2021

Um ano para ficar para a história: Rafael de Afonseca e Silva e o ano de 2021 da DJ Móveis

Publicado em 22 de dezembro de 2021 | 15:00 |Por: Thiago Rodrigo

“Iniciamos o ano de 2021 ainda com números assustadores de infectados, internações e mortes com relação a pandemia e isso nos causou muitas dúvidas de como seria 2021. Tivemos ainda problemas com restrição de matéria-prima e esses dois fatos impactaram muito o primeiro semestre. Diante deles, nosso mercado ficou bastante incerto e volátil e esse foi o grande desafio… As decisões tomadas nesse período não foram fáceis”, compartilha Rafael de Afonseca e Silva, CEO da DJ Móveis.

Nesses momentos de grande incerteza, foi preciso uma equipe extremamente comprometida e competente para tomar as decisões sempre em conjunto, ouvindo todos os envolvidos e colocando sempre o cliente como foco. Assim, a DJ Móveis buscou sempre uma forma de atender melhor o cliente. “Foram inúmeros os desafios, como pandemia, escassez de matéria, possibilidade de aumento na inadimplência, estagnação no mercado, etc., mas também foram inúmeras as discussões internas visando solucionar cada uma dessas dificuldades”.

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Além disso tudo, a empresa ainda lidou com o desafio de investir, construir e iniciar uma fábrica de dormitórios nos últimos anos. A aquisição do parque fabril foi finalizada no mesmo momento de início da pandemia e com isso a empresa não teve a oportunidade de iniciar a fabricação dos guarda-roupas no momento planejado. “Tivemos um grande investimento e só agora estamos iniciando realmente as operações. Em 2022, teremos possibilidade de termos um grande crescimento com mais essa linha que complementará o atendimento ao nosso cliente”, considera Afonseca.

A linha de dormitórios se somará a linha de sala de jantar da DJ Móveis que está consolidada no mercado, tornando-a uma empresa mais robusta. Agora, a empresa terá a capacidade de atender o cliente em mais de uma linha de produto. “Iniciamos na sala de jantar em um período em que acreditávamos que o mercado para sala de jantar estava mais aberto e necessitando da entrada de novos fornecedores. Investimos muito em design e tecnologia industrial e isso nos possibilitou oferecer um produto diferenciado ao mercado, já sendo reconhecido como um importante fornecedor desde o primeiro ano de atividade”, diz o CEO.

A DJ Móveis também se destaca nas redes sociais, tendo forte presença ao trabalhar de forma inovadora. “Nas redes sociais conseguimos atingir nossos clientes lojistas e o consumidor final, comprador dos nossos móveis. Buscamos sempre uma comunicação acertada e atual e temos sempre muitos feedbacks nas redes sociais. Em 2022, faremos ainda mais investimentos nesse tipo de mídia. Podem esperar que verão muitas novidades”, define Afonseca.

Hélio Antonio Silva, CEO da Castor e seu estilo de gestão nos desafios de 2021

Um ano para ficar para a história: Hélio Antonio Silva, CEO da Colchões Castor

Publicado em 22 de dezembro de 2021 | 10:00 |Por: Thiago Rodrigo

Com um estilo de gestão participativo, em que a equipe faz a diferença e trabalha em conjunto para obter os resultados planejados, o Grupo Castor possui uma conduta baseada nos pilares de trabalho pelo fundador da empresa de colchões, o pai de Hélio Antonio Silva, CEO da indústria colchoeira, e deixado e continuado pela mãe dele e seus irmãos.

Hoje, a Castor possui na presidência Dona Maria Eunice Mariotto Silva, o CEO Hélio Antônio Silva, Henilson Silva, a diretora administrativa Helenice Silva e a Hedenise Silva diretora-financeira – com a condução da empresa familiar ao longo de 60 anos a Castor é uma das líderes de mercado.

Para ser uma empresa líder, é preciso investir em tecnologia. Os frequentes estudos na área do sono fazem com que tecnologia e inovação sejam os diferenciais de destaque da empresa de colchões no mercado brasileiro. “Sempre acompanhando as tendências mundiais, buscamos entregar aos nossos clientes não só um colchão, mas sim produto que ofereça um sono reparador aliado ao bem-estar”, diz Hélio.

Um dos pontos gratificantes e marcantes para a Castor foi a projeção da empresa como uma das melhores no País e o reconhecimento dos lojistas e consumidores do Brasil. “Há mais de 50 anos os nossos desafios são constantes, mas conseguimos ultrapassá-los com muita sinergia, trabalho em grupo e comprometimento”, pontua o CEO.

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Em 2021, os desafios foram muitos, mas a empresa soube contorná-los. Adaptaram-se à nova realidade e planejaram novas estratégias. Contudo, foi necessário remodelar a comunicação para manter a relação mais próxima ao cliente em um momento em que o distanciamento era necessário. “Com isso criamos uma proximidade melhorando nossos canais de atendimento via redes sociais com diversas publicações que se igualam ao cotidiano do nosso público, ferramentas e estratégias para vendas remotas e em nosso e-commerce”, conta.

Hélio declara que o grupo constatou que a presença nos canais digitais permitiu criar um relacionamento mais íntimo com os consumidores. Nas lojas, foi iniciado um trabalho mais intenso e qualificado que permitiu uma proximidade mais afetiva e completa com os clientes. “Nos posicionamos muito no nosso diferencial que é a qualidade e procuramos, através das revendas exclusiva e/ou multimarcas, de maneira cada vez mais profissional no sentido de atender nossa clientela e manter ou aumentar ainda mais nossa satisfação junto aos clientes”, afirma Hélio.

Além disso, a empresa conta com o Selo Abicol em seus produtos além de apoiar e ser apoiada de perto pela associação, algo importante para que problemas ou conflitos da classe sejam tratadas de maneira ética e profissional. “[O selo] cumpre e desenvolve um rigoroso sistema de boas práticas de fabricação e o intuito do selo é ser um aliado do consumidor, pois se o colchão possui o selo, ele pode confiar”, garante.


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